sábado, 25 de agosto de 2018

JOSÉ CORIOLANO DE SOUSA LIMA

No meio da praça havia um busto. Um busto, robusto, em meio aos arbustos, um organizado labirinto de algarobas que enfeitava a praça principal, a geradora de todas as agendas da urbe. Era a pedra angular, o pátio do povo, a praça, a praça da matriz. Menino sem hino, ainda não havia descoberto a fonte da alegria, a poesia, sempre perto da nossa mais perfeita tradição. Mas sabia, com emoção, que alguma coisa ocorria no meu coração.

Sem susto, me intrigava aquele augusto busto. Indagava: quem é este? Respondiam-me: é o doutor José Coriolano de Sousa Lima... Depois descobri tratar-se de um dos maiores gênios da poesia no século XIX.


A LITERATURA PIAUIENSE FOI FUNDADA POR UM CRATEUENSE

Nascido na fazenda Boa Vista, quando Crateús era conhecida por Vila Príncipe Imperial, Coriolano foi um fidalgo das letras que teve a graça de alcançar os píncaros da glória. Morou em São Raimundo Nonato, no Piauí, em seguida cursou direito na lendária Faculdade de Direito do Recife e, depois, teve atuação destacada no Maranhão e no Piauí. Magistrado, poeta, político, jornalista. Foi deputado provincial pelo Piauí, por duas legislaturas, e presidente da Assembleia Legislativa. Participou ativamente da imprensa no Recife e Teresina. Foi eleito Príncipe dos Poetas Piauienses (pois à época em que viveu Crateús pertencia ao Piauí).

Mais: segundo o escritor Francisco Miguel de Moura, da Academia Piauiense de Letras, o crateuense José Coriolano – patrono da cadeira de número oito daquela Arcádia - foi o fundador da literatura piauiense:

Ícone da nossa literatura, diria mesmo que, com seu livro póstumo “Impressões e Gemidos”, de 1870, torna-se o fundador da literatura piauiense. Antes dele, praticamente não havia o instituto da literatura em nosso meio, como a conhecemos hoje, pelo menos com tantos autores e livros e, sobretudo, leitores e estudiosos.

(Esse fato lança por terra o estereótipo de que somos uma terra sem grandes luminares no campo das letras, desprovida de escritores de nomeada, carente de escribas fulgurantes. Escritores, de pena luminosa e asas de condor, sempre tivemos.)

Com efeito, uma boa maneira de se aferir ou conferir a contribuição existencial de um ser é observar o que os seus contemporâneos registraram, para a ribalta da posteridade, por ocasião de seu passamento. O olhar post mortem (depois da morte) costuma ser desembaçado. A opinião viaja para o patamar do equilíbrio e passa a repousar na lúcida e superior região da sensatez.

Na capital do Piauí, a edição trinta e cinco do Jornal Liberal Piauiense, de 4 de setembro 1869, destacou na primeira de suas colunas a morte do poeta nos seguintes termos:

“O Dr. José Coriolano de Souza Lima, juiz de direito da comarca de Pastos Bons, na província do Maranhão, acaba de falecer na vila de Príncipe Imperial. Quis a providência que, depois de uma peregrinação de muitos anos, ele fosse deixar os ossos na terra do seu berço, ao lado de seus progenitores, lá onde pela primeira vez a esperança lhe sorriu, nos lábios puros da virgem que tanto amou, e depois foi sua esposa.

Havia já alguns meses que o anjo da morte adejava-lhe em torno, e segredava ao coração de seus amigos palavras d’além túmulo. Mas, por fim, parecia que a saúde voltara a garantir por mais tempo a existência do ilustre magistrado. De Príncipe Imperial escrevia o Dr. José Coriolano, pouco antes de morrer, a um seu amigo desta capital: passo os dias contente, bebo leite suculento das vacas destes sertões, banho-me nas águas cristalinas do açude, respiro o ar puro de minha terra – que vida, meu amigo!”

Três dias depois, outro periódico – A IMPRENSA – na edição de número duzentos e quinze, estampou em suas páginas:

“Acabamos de receber uma infausta notícia que nos veio comover em extremo!

Neste momento os olhos se arrasam de amargo pranto, e os nossos corações se enchem de infinitas saudades!

Com voz entrecortada pela dor, temos a lamentar a morte prematura de um irmão de crenças, que era um atleta inspirado; um amigo leal, que era um tesouro de sinceras afeições, um pai de família sempre carinhoso e desvelado; um cidadão ilustre pelo seu saber e pelas suas virtudes!

Nossas frontes atribuladas – curvam-se hoje sob as ramas sombrias de um esguio cipreste plantado à beira de um túmulo venerável!...

Choramos sentidamente a morte de José Coriolano de Souza Lima, em quem a província perdeu, não só um dos seus mais dignos filhos, como, uma das suas mais viçosas esperanças. Incansável cultor das ciências e das letras, desde os bancos de academia; jurisconsulto que se enriquecia em constantes lucubrações; prosador castiço e elegante; poeta quase sempre inspirado; - José Coriolano era certamente um dos piauienses que mais honra fazia à sua terra natal. Hoje, apenas resta dele a memória de um nome puro; a lembrança de um belo talento que se pode dizer malogrado em vida, porque a maior parte de suas obras ainda não viram a luz da publicidade.

Oxalá que não se percam tão preciosos inéditos; muitos dos quais tivemos ocasião de apreciar, na intimidade que gozávamos junto ao distinto poeta”.

O apelo final do conceituado órgão de imprensa quedou-se insuficiente para evitar que cerca de cento e trinta poesias inéditas de José Coriolano sumissem no cânion do tempo. Apenas dois livros seus foram à linotipia: O Touro Fusco, concluído em 22 de fevereiro de 1856, publicado em 1858; e Impressões e Gemidos, publicação póstuma de 1870 viabilizada através de amigos seus.

A obra inicial de Coriolano, “O Touro Fusco”, foi escrita quando o jovem crateuense cursava o primeiro ano de Direito na Faculdade de Recife, que era uma das mais prestigiadas do País à época. Em 23 de agosto de 2005 nosso venerando Norberto Ferreira filho, o Ferreirinha, presenteou-me com um exemplar desse vigoroso aboio poético. Prefacialmente há dois apontamentos do autor, nos quais explica a origem do poema e as razões da publicação. Primeiro a origem:

“Passava eu as férias do meu primeiro ano de direito na cidade de Olinda. Em outra qualquer parte poderão escassear as inspirações, poderá gelar-se o estro; porém nessa encantadora cidade, tão bela e deliciosa como o seu mesmo nome, (Ó linda) tão pitoresca e poética, como o panorama que ela desenrola aos olhos do poeta e do pensador. – Sempre as inspirações serão freqüentes e o estro vigoroso, sempre o filho saudoso, o irmão terno, o amigo ausente, o amante apaixonado, encontrarão objetos, receberão impressões que lhes façam recordar os mimos, as delícias, os sonhos, os amores de uma idade que já não é do presente. Aí eu estava, um dia, embriagado na saudosa contemplação dos meus primeiros anos. Lembrei-me da Boa Vista, antiga fazenda de meus queridos pais, onde eu dera o primeiro grito da infância, onde eu vira pela primeira vez a luz. Nela havia eu aprendido a sorrir com minha doce mãe, - a fazer-me esperto com o meu querido pai e a brincar com os meus irmãos e com meus amigos. Nela havia eu visto pela primeira vez nascer o sol e a lua, por cima da pitombeira que havia em frente da nossa casa. Nela havia eu visto pela primeira vez cantarem os passarinhos, saltando alegres pelos ramos das laranjeiras que nos davam os seus amarelos frutos. Lembrei-me que nela tivera meu pai um “touro fusco”, que fora enjeitado, feio, barrigudo e cabeludo quando pequeno; - bonito, delgado e cachaçudo* quando grande. Lembrei-me que esse touro havia conseguido muitas vitórias, por mim testemunhadas; que nesses momentos sublimes de triunfos – meu coração pulava e se expandia de gosto. Lembrei-me finalmente que aquele touro tinha um urro tão saudoso e retumbante, que eu ao ouvi-lo estremecia como a terra e tremia como os matos. Cantei esse touro em algumas oitavas rimadas. Com isto fiz mais do que arquivar uma simples inspiração: levantei, à memória desse valente e brioso animal, um monumentosinho grotesco cujos hieróglifos, talvez pelo autor somente entendidos, serão para mim uma fonte inexaurível e deleitável de belas tradições, de queridas reminiscências, de infinitas associações de idéias.”

Na outra apresentação, dirigida “Aos Leitores”, esclarece que “algumas considerações me determinaram a publicar o Touro Fusco: eu as submeto ao critério de quem m’o ler”(assim no original). Após detalhá-las, faz um reparo para que não censurem o seu gosto e adverte:

“Assim, leitores, não admireis que o herói do meu poemeto seja um touro, e que esse touro seja descrito com caracteres mais próprios da humanidade do que da alimária. Eu o descrevi a princípio – pequeno, infeliz e vituperado; depois, grande, venturoso e respeitado. Eu o descrevi – bom, arrazoado e prudente. Eu o descrevi, finalmente, grande até nos reencontros da sorte nos seus últimos momentos de vida!”

Ao final, cônscio da carga de ineditismo contida na saga desbravadora que protagonizava e prevendo possíveis petardos de incompreensão, finca os mourões do seu território lúdico e soa eloquente, profético, desafiador:

“Agora, quem ousará impor balizas ao gosto do poeta? Quem ousará cercear-lhe as asas da inspiração, para que não voe livremente pelo imenso e risonho espaço da fantasia? Eu renego o poeta que despreza ou deturpa a inspiração que lhe veio, se ela não é ofensiva à moral; porque esse, está subentendido, também renegou a sagrada missão que Deus lhe confiou”.

Os primeiros versos de O Touro Fusco bem demonstram por que José Coriolano obteve primazia sobre os versejadores de seu tempo. João Crisóstomo da Rocha Cabral extasia-se ante a obra do poeta e diz:

“E ele cantou. Cantou como ninguém mais, com tanta doçura e entusiasmo, simplicidade e heroísmo, alma religiosa, olhar panteísta, a expressão própria de seu povo. O valoroso Touro Fusco é um poemeto que ainda não teve igual em nenhuma literatura, pela audácia de cantar em versos heróicos a estória de um novilho famoso, que luta e morre como herói, e nos deixa saudades, como as figuras humanas ou semidivinas de uma epopéia homérica ou virgiliana.”

Composto de quatrocentos e oito versos, hendecassílabos simétricos e numerosos, distribuídos em três cantos iguais, cada qual com dezessete oitavas, o Touro Fusco é uma inspirada canção de louvor a um animal, símbolo da humanidade, em especial da gente humilde e lutadora. Sintamos, nos três primeiros versos, a impulsão épica, o estilo superior do nosso Camões:

I

Não vou cantar heróis, nem esses feitos

Que adornam os anais da humanidade;

Nem incensos queimar, nem render preitos

À precária e terrena potestade:

A um bruto vão meus versos feitos.

Pois que aos brutos deu vida a Divindade;

E eu, louvando do bruto o fino instinto,

Mais amor e respeito por Deus sinto.

II

Ó minha doce infância suspirada,

Que o tempo estragador levou consigo;

Terna lembrança dessa vida amada,

Que há de sempre viver, morrer comigo;

Campos em que brinquei, onde fadada

A vida me pulava sem perigo,

Fazei que, embora pobre, o meu assunto

Seja do meu sentir fiel transunto.

III

No belo Crateús, sertão formoso,

Obra sublime do Supremo Artista,

Num terreno coberto de mimoso,

Está sita a Fazenda Boa Vista”;

Do Príncipe Imperial, pravo e rixoso,

Vila do Piauí, seis léguas dista:

Ai, num massapé torrado e brusco,

Nasceu o valoroso “touro-fusco”.


Sobre aquele animal, razão do poema, emblema do povo, o poeta faz questão de pontuar:

“Se o fusco fosse gente, ele seria

Mais herói que esse herói de Alexandria.”

Em Impressões e Gemidos, a segunda obra do poeta, publicada no ano seguinte à sua morte, identificamos o invulgar poder verbal e a original força telúrica que caracterizaram seu extasiante vale poético.

O amor à argila que deu luz à sua retina está presente na poesia ‘A Virgem do Crateús’:

Há na minha província uma ribeira,

Um sertão, onde eu vi a vez primeira

Sorrir-me da existência a doce luz:

Tem o nome da tribo que o habitava,

Quando ao rude tapuia entregue estava,

Esse nome, sabei-o, - “Crateús.”

No ‘Hino à Tarde’ exsurge o homem que se entregava aos bons fluídos da meditação:

I

Tarde meiga e gentil, se tu não fosses

Mais triste que a manhã, mais melancólica,

Quantas vezes comigo meditando,

Precursora do sol te julgaria!

Mas, depois, atentando em teus langores,

Na dor, na compaixão que em ti transluzem,

Conheço o teu fadário neste mundo

Não és ditosa, - não – e só tens risos

Para o filho infeliz da desventura.

Tarde meiga e gentil, amo-te muito!

Que peito pode haver ingrato e rude

Aos influxos suaves que respiras,

Sem do passado refletir saudoso

Nos dias de prazer que já gozamos!

Ou em que em teu seio, ébrio de saudade,

Não gema e não suspire, e aos tristes olhos

Não mande um pesaroso pranto – amigo!

Oh! sim – eu chorarei, porque meu peito

Às vezes no chorar encontra alívio.

Tarde meiga e gentil, amo-te muito.


Composta de cento e vinte três belíssimos hendecassílabos, ‘A Grandeza de Deus’ é uma dessas peças que nos suscita a dúvida: será uma típica pintura mural antiga ou um envolvente quadro de poesia que nos convida ao deleite das maravilhas da Criação?!

Foi Deus, que às flores também deu aroma,

Macio e fresco ciciar às brisas,

Sibilos ao tufão, sussurro às folhas,

Brandura à fonte, correnteza ao rio;

Foi Deus que fez os mares procelosos,

Que lhes deu ondas, escarcéus e vagas,

Que às campinas deu relvas e matizes,

Ao sol fulgores, às estrelas brilho,

E à lua doce luz que a mente aplaca;

Foi Deus que deu um pugilo informe, inerte,

Fez o homem moral à imagem sua!


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Senhor! – o teu poder é grande, imenso!

O mar no-lo revela em seus gemidos,

A terra nos seus verdes atavios,

A flor no seu perfume, o sol nas cores,

As aves no seu canto deleitável,

O céu no seu azul que se marcheta

De milhões de prodígios luminosos,


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Meu Deus! Senhor meu Deus! quanto és sublime!

Ao teu gesto potente a fronte curvam

O grande, o rico, o pobre, o sábio, o néscio!

O mar que enfurecido em flor rebenta,

O bravo furacão que os bosques prostra,

A fera que rugindo atroa os ares,

O raio que resvala pelo espaço,

O trovão que estrondeia retumbando,

A nuvem que desata em catadupas

E o corisco veloz que caracola,

Tudo, tudo a teus pés, ó Deus se humilha,

Tudo, tudo a teu nome um hino entoa!


É por isso que Lucídio Freitas, em “História da Poesia no Piauí” (1918), pinta-o como:

“um delicioso evocador, um paisagista capaz de plasmar toda a grandeza triste da nossa terra. E há nas suas descrições um pequeno beijo de saudade, leve como uma pluma, apaixonado como uma carícia nupcial. Nenhum poeta de seu tempo o iguala”.

Praticamente na mesma esteira Franklin Távora sentenciou que só o grande Juvenal Galeno rivalizava com ele:

“Na fiel pintura dos costumes do norte, musa elegante, generalisadora, erudita, só encontra rival em Juvenal Galeno”.

Foi esse ser extraordinário que encantou o trineto Ivens Roberto de Araújo Mourão, ainda entre nós, e que o fez um pesquisador e organizador desse incomensurável espólio lúdico. Ivens revela que José Coriolano descende do primeiro Mourão cearense: Alexandre da Silva Mourão. Pertence, pois, à mesma frondosa árvore genealógica de Gerardo Mello Mourão, o maior Poeta do Século XX.

O trineto narra a emocionante aventura que viveu ao realizar o resgate do acervo de José Coriolano e, ao mesmo tempo em que compõe um retrato primoroso do poeta, mostra como foi se envolvendo com a sua magnética força:

À medida em que me aprofundava na leitura de suas poesias, comecei a perscrutar os mistérios daquela alma sensível. A sua filosofia de vida, o temperamento apaixonado, a grandeza interior, a imensa cultura humanística, as idéias, a capacidade de amar deste antepassado que até então era simplesmente o trisavô poeta, me impressionaram! E, o debruçar-me sobre os originais num trabalho de resgate cultural e, vezes outras, de restauração, juntando fragmentos de papéis desgastados pelo tempo, fez-me sentir remontando a minha própria história. Muitas vezes, ao transcrever uma poesia inédita há 150 anos, tinha a sensação de que o poeta estava renascendo, reescrevendo-a agora, em um computador.

José Coriolano, como disse, era um apaixonado. Um apaixonado pela vida, pela realidade que o cercava. Preocupado com os problemas políticos e sociais de sua época que, guardadas as devidas proporções, são de certa forma atuais. Era um abolicionista e republicano. Entusiasta pela natureza, hoje seria um ecologista atuante. Com sua lira, pintou-a com cores tais, que quase podemos ver as campinas, os prados verdejantes, as fontes, as flores. E, se apurarmos o ouvido, nos deleitamos com os maravilhosos trinados dos pintassilgos, rolinhas e sabiás!

(...)

Homem dotado de uma profunda fé e sentimento cristão escreveu belíssimos poemas dedicados a Deus. Porém, mesmo nas poesias comuns, a sua fé e os seus sólidos princípios morais perpassam nitidamente.

Por felicidade, encontrei uma correspondência de Ivens, datada de 11 de julho de 2001, dirigida ao Executivo Municipal. Segundo Ivens, dona Maroca Mourão, que era neta de José Coriolano, em nome da família retirou o busto da praça “devido ao descuido em que se encontrava”.

Focado no futuro, e sem demonstrar qualquer ressentimento, Ivens elenca cinco sugestões, que continuam atualíssimas:

1. Realização de um seminário literário sobre a obra de José Coriolano;

2. Colocar na Matriz, ao lado da lápide existente, um resumo da vida do grande poeta e uma de suas poesias;

3. Criação de um Memorial em honra ao Poeta (onde poderiam ficar expostos objetos pessoais, originais escritos de próprio punho, fotografias etc.) e que também poderia abrigar as obras de outros poetas;

4. Engajar a Universidade nessa empreitada;

5. Reeditar sua obra, acrescentando poesias inéditas, que chegam a quatro dezenas.

Acho que este é o instante mais apropriado para materializarmos essas sugestões.

Júnior Bonfim (em 2011, na celebração do Centenário de Crateús).

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