Saudades de Crateús,
Que caloroso sertão!
Mágicas noites vividas
Ao som de um violão.
A juventude enlevada
As cadeiras espalhadas
Nas calçadas do Barrocão.
Entre uma água de coco,
Um beijo e uma paixão,
Kakin cantava Hey Jude,
Dos Beatles bela canção
Espalhando a felicidade
No auge da mocidade
Nas calçadas do Barrocão.
Rosina também cantava,
E dedilhava um violão.
E assim se alternavam
Os Bonfim e os Aragão
Naquela bonita cantoria
Tão contagiante e sadia
Nas calçadas do Barrocão.
Hoje o trem de passageiro,
Já não pára naquela estação.
Os amigos já não estão lá
Mas habita em meu coração
Uma saudade gritante
Das noites interessantes
Nas calçadas do Barrocão.
Sei que esta mesma saudade
Que reside em meu coração,
Também faz morada no peito
De quem viveu a mesma emoção,
E certamente fez jus
As noites de Crateús
Nas calçadas do Barrocão.
Se eu fosse falar de todos
Com certeza encheria o vagão.
Que deixou de passar na linha
Para estacionar em meu coração.
Quem diz tudo isso é Dalinha,
Que sua cadeira mantinha
Nas calçadas do Barrocão.
Poema de Dalinha Catunda.
Uma Homenagem ao amigo "Kakin" de Crateús e a família Bonfim que sempre nos recebeu com carinho e alegria.
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