Estética na forma de escrever. Modulação de temas para orquestrar um canto de louvor à sua gleba natal.Assim observamos o que se contém no livro de Júnior Bonfim enfocado em “Amores e Clamores da Cidade”.
Crônicas para rádio e jornal emoldurando o município de Crateús. Produção de quem ama a sua cidade. Poema de vida num decantar de boa cepa literária. Júnior Bonfim consegue aliar seu preparo com a vocação ou pendor para escrever bem. Escreve de forma espontânea e analítica, sem rebuscar o texto. Diz de modo agradabilíssimo sobre os “Amores e Clamores” do que presenciou nos dias felizes da existência ali sob o céu de Crateús.
O autor consegue colocar na vitrina todo o esplendor do lugar onde nasceu e cresceu para a vida. A difusão de costumes, tempo, aura e desenvolvimento num complexo de enternecimento. Ah, se todos observassem a cidade de sua origem com a ternura contida em“Amores e Clamores da Cidade”! O mundo estaria, com certeza, em paz.
Júnior faz política de fraternidade através do seu texto misto de simplicidade e cultura amalgamada no interesse maior pelos estudos, pela leitura. A arte de escrever, com segurança, advém de uma cultura nascente na alma dos que sonham.
Júnior Bonfim sai da quimera para a realidade de produzir um livro que o situa no rol de escritores maduros. O seu perfil de poeta promove esse crescimento que o fez merecedor da Cadeira nº 18 da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza. A AMLEF tem o seu acadêmico José Bonfim de Almeida Júnior que nos encanta no trabalho literário com a assinatura de Júnior Bonfim.
“Amores e Clamores da Cidade” nos faz caminhar a céu aberto, no sol causticante de Crateús, sem buscar a sombra do repouso. Livro que se lê de uma assentada, numa audiência necessária para se conhecer o todo geográfico e antropológico de um povo lutador. O sertão na ousadia de pairar nos ares de boa metrópole.
Crateús cresceu no nosso conceito de simples leitor e comentarista de livros. Fizemos uma viagem sem sair da Capital. Méritos ao Júnior Bonfim que conseguiu, no foco do seu trabalho, ser o agente de turismo capaz de retratar tão bem sua terra berço.
(Paulo Eduardo Mendes – jornalista)
Publicado na página 2 do Diário do Nordeste deste sábado – 21.11.2009.
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Olá Júnior,
Fico feliz em vê-lo tão bem traduzido, neste belo texto do jornalista Paulo Eduardo Mendes.
Se seu livro e sua pessoa já despertavam curiosidade, tudo ficou mais crescente a partir deste texto que lhe fotografa de um ângulo bem especial.
Um abraço,
Dalinha Catunda
Um comentário:
Olá Júnior,
Fico feliz em vê-lo tão bem traduzido, neste belo texto do jornalista Paulo Eduardo Mendes.
Se seu livro e sua pessoa já despertavam curiosidade, tudo ficou mais crescente a partir deste texto que lhe fotografa de um ângulo bem especial.
Um abraço,
Dalinha Catunda
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