Este espaço se quer simples: um altar à deusa Themis, um forno que libere pão para o espírito, uma mesa para erguer um brinde à ética, uma calçada onde se partilhe sonho e poesia!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O SOL DO MEU SERTÃO
Quando o sol se esconde,
Carregando o seu clarão.
Bate-me uma saudade
Do sol lá do meu sertão.
Do calor lá do Nordeste
Do céu azul do agreste
Do meu saudoso torrão.
*
Quando o dia amanhece,
Trazendo sua claridade,
Eu me levanto disposta,
Encaro bem a realidade
Pego firme no batente
Até cantarolo contente
Com ares de felicidade.
*
Mas se o céu escurece,
Fecho o tempo também.
Fico um tanto amuada
Enjoada como ninguém.
Pois nasci na terra do sol
Apreciando um arrebol,
Que noutro lugar não tem
*
Texto de Dalinha Catunda
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