Este espaço se quer simples: um altar à deusa Themis, um forno que libere pão para o espírito, uma mesa para erguer um brinde à ética, uma calçada onde se partilhe sonho e poesia!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
ZÉ RODRIX, NA “CASA DE CAMPO” DO CÉU!!!
Zé Rodrix, nome artístico de José Rodrigues Trindade, (Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1947 — São Paulo, 22 de maio de 2009) foi um compositor, multiinstrumentista, cantor, publicitário e escritor brasileiro.
Estudou no Conservatório Brasileiro de Música, desenvolvendo a característica da multi-instrumentalidade: tocava piano, acordeão, flauta, bateria, saxofone e trompete. Tornou-se conhecido em 1967, ao participar do festival na TV Record daquele ano, acompanhando Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo em "Ponteio".
Na década de 1970, participou da banda Som Imaginário, que gravou com Milton Nascimento. Nessa época, Zé Rodrix compôs junto com Tavito a canção "Casa do Campo", uma de suas composições mais famosas, que foi um grande sucesso na voz de Elis Regina, logo em seguida fez um conjunto de rock rural com Sá e Guarabyra: Sá, Rodrix e Guarabyra, no qual compôs um famoso jingle para a Pepsi, notabilizado pelo verso: "só tem amor quem tem amor pra dar". Zé Rodrix saiu do trio antes do final da década de 1970, quando passou a fazer parte do grupo Joelho de Porco.
Abandonou a música pela publicidade nas décadas de 1980 e de 1990. Em 2001 reuniu-se novamente a Sá e Guarabyra.
No início da década de 2000 revelou que era maçom, chegando a lançar a trilogia de livros denominada "trilogia do templo" sobre a Maçonaria. A trilogia é composta dos títulos: Johaben: Diário de um Construtor do Templo, Zorobabel: reconstruindo o templo e Esquin de Floyrac: O fim do Templo.
Zé Rodrix morreu às 0h45 minutos do dia 22 de maio de 2009, após sentir-se mal e ser levado ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde residia.
(Fonte: Wikipédia)
CORPO DE ZÉ RODRIX SERÁ CREMADO NESTE SABADO EM SÃO PAULO
O corpo do cantor Zé Rodrix será cremado às 12h deste sábado (23), no Crematório da Vila Alpina, em São Paulo. O serviço é realizado na GLESP (Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo), na Rua São Joaquim, 138. O compositor de "Casa no campo" (sucesso de Elis Regina) morreu na noite de quinta-feira (21), em São Paulo, devido a um infarto agudo no miocárdio.
José Rodrigues Trindade estava em casa, com a família, quando passou mal. Ele foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas, na capital paulista. O artista tinha 61 anos e, segundo a mulher, estava muito bem de saúde.
Presente no velório, o cantor Zé Geraldo disse que Rodrix era "um grande amigo, generoso e amoroso" e que "era um grande e sensível compositor". Eduardo Araújo, músico famoso na época da Jovem Guarda, lembra ternamente do amigo, dizendo que este "pode ser um momento de tristeza para nós, mas logo ele vai fazer uma festa no céu" - sentimento compartilhado pela esposa de Rodrix, Julia, que diz que "ele se vai feliz como sempre viveu".
Zé Rodrix surgiu para o grande público nos festivais de música dos anos 60 – defendeu a música “Ponteio” ao lado de Edu Lobo e Marília Medalha em 1967, no III Festival de Música Popular Brasileira. Mas foi na década de 70, época de maior produtividade na música brasileira, que Zé Rodrix deixou sua marca.
Junto com Sá e Guarabyra, criou o chamado “rock rural” – nessa época, compôs com Tavito o grande sucesso “Casa no campo”. Cantou com Elis Regina e com o grupo Joelho de Porco. É dele também a canção “Soy latino americano”, e outras baladas ao piano.
Publicitário, Rodrix passou a se dedicar na década de 80 à criação de jingles para comerciais, até que em 2001 se reuniu com os antigos companheiros Sá e Guarabyra, lançando um CD comemorando os 30 anos de carreira. O cantor deixa mulher, seis filhos e dois netos.
Trajetória
Zé Rodrix formou em 1966 o conjunto Momento Quatro, com o qual gravou, no ano seguinte, um compacto simples contendo a faixa “Glória”, primeiro registro de uma composição de sua autoria.
Em 1967, o músico venceu o III Festival de Música Brasileira (TV Record) ao apresentar a música "Ponteio" com o quarteto, ao lado de Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo.
No Rio de Janeiro Zé Rodrix formou em 1970 o grupo Som Imaginário com Wagner Tiso, Robertinho Silva, Tavito, Luís Alves e Laudir de Oliveira. O grupo se apresentou ao lado de Milton Nascimento.
Rodrix desligou-se da banda em 1971. Naquele mesmo ano, venceu o Festival de Juiz de Fora com sua canção “Casa no campo” (com Tavito), que se tornou grande sucesso na interpretação de Elis Regina.
Ainda no início da década de 1970, participou, como compositor, da trilha sonora do filme "Como era gostoso o meu francês", de Nelson Pereira dos Santos, e dos musicais "Tem piranha na Lagoa", de Paulo Affonso Grisolli, e "Independência ou morte", de Hélio Bloch.
Também em 1971 formou com Luiz Carlos Sá e Gutenberg Guarabyra o famoso trio Sá, Rodrix e Guarabyra. Com o trio, Zé Rodrix lançou o disco “Terra” em 1973. No mesmo ano o músico iniciou sua carreira solo, como LP "I Acto".
________________________________________
De acordo com o “Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira”, ainda na década de 1970 Rodrix participou, como compositor, das trilhas sonoras do musical "Miss (Apesar de tudo) Brasil", da peça "O refém", do filme "Motel" e das novelas da Rede Globo "O espigão" e "Corrida do ouro". Mais tarde, em 1986, participou da trilha sonora da novela “Cambalacho”.
Em 1983, o músico passou a integrar o grupo Joelho de Porco, com o qual gravou o LP “Saqueando a cidade”.
Entre 1989 e 1996 assinou a direção musical dos espetáculos "Não fuja da Raia" e "Nas Raias da loucura", de Sílvio de Abreu, e do programa "Não fuja da Raia" (Rede Globo), estrelado por Claudia Raia.
Em 1993 foi contemplado com o prêmio Kikito, no Festival de Cinema de Brasilia, pela trilha sonora do filme "Batman e Robin".
Em 2001, Zé Rodrix voltou a se reunir com Sá e Guarabyra, apresentando-se no festival Rock in Rio. Nesse mesmo ano, o trio gravou o disco ao vivo "Outra vez na estrada".
(Do G1)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário