domingo, 23 de novembro de 2008

SONETO AO POVO


Quem do milho a cada manhã nos dá o pão desejado;
Faz as praças, os mercados florescerem de verdura;
Doma as árvores, e do barro nos oferece o telhado;
Encontra o outro, modela o ferro, traz a fartura? !!!

Quem é este que golpeia as trevas, constrói a beleza,
Sabe as vontades dos seres, os segredos do viver,
Conhece as aspirações da terra, as notas da pureza,
Os mistérios da noite, os hinos do amanhecer? !!!

Tu és, oh obscuro ser, o mais luminoso companheiro,
Tens o fogo da vida, o amplo sonho, o amor verdadeiro,
De tuas mãos mágicas e poderosas nasce o Novo.

Ó combativo operário, valente camponês, pai guerreiro,
Com as veias da aurora honradamente te louvo
E no peito azul da vida escrevo o teu nome: POVO!

(Junior Bonfim, in Poesias Adolescentes e Maduras)

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