sexta-feira, 9 de setembro de 2011

MENSAGEM

LB deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SIN PALABRAS":

“Se o povo for conduzido apenas por meio de leis e decretos impessoais e se forem trazidos à ordem apenas por meio de punições, ele apenas procurará evitar a dor das punições, evitando a transgressão por medo da dor. Mas se ele for conduzido pela virtude e trazido à ordem pelo exemplo e pelos ritos em comum, ele terá o sentimento de pertencer a uma coletividade e o sentimento de vergonha quando agir contrário a ela e, assim, bem se comportará de livre e espontânea vontade.”

Confucio

SIN PALABRAS

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MENSAGEM

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".
Confúcio



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...


(Fernando Pessoa)

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(enviada por José Cavalcante ARNAUD)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Política monetária: mudança de tendência?

Nossa previsão, idêntica a do mercado, foi errada. Esperávamos que a taxa de juros básica permanecesse em 12,5% ao ano. O BC, por meio do COPOM, reduziu o custo básico do dinheiro para 12%. Uma análise fria concluirá que esta queda foi surpreendente na forma, mas não foi totalmente no conteúdo. Afinal, o governo havia dado evidências, desde o início da gestão da presidente Dilma, de que a taxa de juros será reduzida para "patamares civilizados". Mais que um desejo, esta premissa é uma necessidade. Portanto, não cabe surpresa (de conteúdo), mesmo porque o governo sempre fez gestões públicas e privadas para que o BC agisse neste sentido. Provavelmente, a própria presidente assim agiu. A pergunta que cabe é a seguinte: esta queda da taxa de juros é sustentável?

A sustentação da política monetária

Para responder a questão enunciada na nota anterior, há que se reparar em alguns aspectos da mudança da política monetária. Em primeiro lugar, qual seria a razão para uma mudança tão rápida? Afinal, até a reunião anterior, o BC agiu no sentido do aperto monetário, aumentando a taxa básica. O cenário externo, as perspectivas da inflação, a situação cambial e o nível de atividade econômica não sofreram drásticas mudanças neste período de apenas 40 dias. Apenas a política fiscal, na essência expansionista, sofreu uma pequena retração quando se analisa o cenário dos últimos cinco anos. Sequer um compromisso de superávit fiscal no médio prazo, digamos, de quatro anos, foi estabelecido pelo governo. Nem 2012 está previsto pelo próprio governo. Neste sentido, o BC (e o governo) agiu sem "preparar" as expectativas para a queda de juros introduzida. Um risco e tanto, num sistema de metas que opera sobre - e a partir de - expectativas.

Dois riscos do mesmo lado da moeda

Excluamos, para fins da análise, o complicado setor externo o qual é exógeno à capacidade de gestão do governo brasileiro e do BC. Mais à frente comentaremos sobre ele. Pois bem: ao mexer abruptamente na taxa de juros, o BC não tem como se furtar às consequências que a inflação, muito alta (ao redor de 7% nos últimos doze meses), pode provocar sobre preços privados e públicos, além da dinâmica da indexação - sim, ela ainda existe em muitos segmentos! - e os salários reais. Não é nada difícil a inflação passar de um patamar de 5-7% ao ano para algo como 10%. Daí para frente, o ajuste da inflação (para baixo) terá de ser feito com muito mais esforço pesando sobre a atividade econômica. Como ? Por meio de uma taxa de juros mais alta ! Ou será que alguém pode acreditar racionalmente que o governo vai produzir mais resultado fiscal para conter a demanda inflacionária? Além da inflação, há a taxa de câmbio "fora de lugar" (no que tange à competitividade da economia brasileira). Se o câmbio se desvalorizar mais acentuadamente, veremos seus reflexos sobre a inflação. Assim, o risco de uma dinâmica negativa entre "inflação passada - inflação futura - taxa de câmbio" é considerável. Por tudo isso, o BC operou mal. BCs existem para reduzir riscos e não aumentá-los.

Quem dá as cartas em relação aos juros

Já se sabe que o BC está cada vez mais "indexado" às vontades do governo. De outro lado, erra quem pensa que a "vontade econômica" é formulada no edifício do ministério da Fazenda. Por lá, muitos cálculos são feitos, mas quem manda mesmo na direção da economia é a presidente Dilma. Não foram poucos os estímulos recebidos por sindicatos, empresários e políticos para que falassem "mal da taxa de juros". A presidente consolidava junto ao público externo a decisão interna (e essencialmente sua) de baixar os juros básicos. Veja nota abaixo.

Fato ou cortina de fumaça

Ato contínuo à polêmica decisão do COPOM de quarta-feira passada passou a circular em Brasília a informação sobre um "Plano Dilma" para a economia brasileira, com profundas alterações na gestão das finanças públicas. Alterações na política de financiamento da dívida pública e até mudanças na forma de remuneração das cadernetas de poupança (comentamos mais abaixo). Para a sempre bem informada Claudia Safatle, do "Valor Econômico", seria uma espécie de "Novo Plano Real". Para levar os juros a um nível de 2% a 3% reais.

Sumiu do mapa

Observação de um desses espíritos de porco que habitam a economia, mas têm olhos também para as motivações políticas dos que fazem as decisões públicas: de repente sumiu do discurso do governo a tese de que o Brasil hoje, em 2011, estaria muito mais bem preparado para as turbulências externas do que estava três anos atrás, em 2008. Foi substituída por uma boa dose de catastrofismo externo, em parte percebida, em parte imaginada.

Crescer e crescer

É conta planaltina e manteguiana: o Brasil tem de se armar para crescer cerca de 5% em 2012. Por isso, o projeto de Orçamento mandado ao Congresso na semana passada, ao contrário do apregoado, é, no linguajar dos economistas, mais expansionista (gastador) do que contracionista (poupador). O ano de 2012 é do "ciclo político" e rito de passagem para 2014. Quem quer jogar no ano da Copa tem de estar bem treinado já no ano que vem...

A questão da caderneta de poupança

Já há fluxos substantivos de recursos indo para a caderneta de poupança, aplicação que combina juros medianos com indexação garantida. As contingências eleitorais do ano passado impediram o governo de mudar a regra da poupança. Assunto sensível e que toca fundo na alma do pequeno poupador. Se o governo quiser mesmo reduzir os juros para valer, a despeito dos riscos já mencionados acima, deverá incluir na sua agenda a necessidade de mexer na remuneração da caderneta de poupança. Neste tema, a onça vai beber água.

Cenário externo sem tréguas

Horrível. Eis uma palavra que define, sem emoção, os últimos números da economia norte-americana. O cenário não é desesperador. É cronicamente ruim. Não há incrementos na atividade econômica, a criação de empregos é desprezível do ponto de vista estatístico e trágico do ponto de vista social. Triste sina a de Obama, presidente acanhado para obra tão importante. Na Europa, o cenário é vergonhoso para um continente que se propunha a ser "alternativa" civilizatória no século XXI. O jogo lá é de cinismo absoluto. Nem governos e nem as sociedades estão dispostos a correr riscos e impor mudanças para neutralizar o elevado endividamento. Os governos são fracos para elaborar e gerir políticas e fortes o suficiente para se manterem letárgicos. Por fim, os "emergentes" são o maior "novo risco do cenário". A desaceleração da China é risco considerável e, muito provavelmente, a economia já está desacelerando. Obviamente, veremos a magnitude mais à frente, se o governo comunista do país for minimamente transparente sobre suas mazelas econômicas.

Merkel perde as eleições locais

Apesar de todo empenho da chanceler Angela Merkel em agradar o público interno, seu desempenho nas eleições locais da Alemanha foi sofrível. Há mudanças à vista no cenário da maior economia europeia. Muito possivelmente os social-democratas reforçarão o discurso nacionalista que dificultará a solução da atual crise das dívidas dos países do bloco europeu.

Grécia não concorda com pressões

Já dissemos neste espaço que a dívida da Grécia é impagável sobre qualquer critério que não considere um calote de pelo menos 30% de seu valor. Na semana passada, no retorno das férias europeias, soube-se que a Grécia não cumpriu as metas fiscais com as quais se comprometeu. Simples entender : o cenário daquele país é de depressão e os gregos não estão dispostos a incorrer em mais depressão. Nestas próximas semanas, mais confusão à vista. Os europeus se reunirão para discutir sobre o tema. Tem tudo para dar errado.

O PMDB e seus fantasmas I

O partido nunca vai admitir, pois está disposto a não se indispor publicamente com o governo da presidente Dilma, nem com o principal parceiro na coalizão governista aliada. Afinal, o partido, embora tenha a vice-presidência, não tem a caneta nem o "Diário Oficial" e o palácio do Planalto não tem sido, oito meses depois, generoso no uso desses instrumentos para afagar os peemedebistas. A lista de nomeações está parada quase no mesmo tamanho no início do ano e alguns lugares já foram perdidos.

O PMDB e seus fantasmas II

Vejamos os fantasmas que rondam o PMDB:

1. A desconfiança de que por trás do discurso "aliancista" de Lula e do PT para as eleições municipais o objetivo dos petistas é aumentar, à custa de quem quer que seja, suas prefeituras e seu número de vereadores em 2012.

2. Do mesmo modo, teme-se que tanto o PT, como Dilma e Lula possam tramar a substituição do PMDB como principal parceiro em 2014, trocando o vice do PMDB por um partido de mais "pedigree" (mais tinturas de esquerda, menos imagem fisiológica) como o PSB. A aproximação do partido de Eduardo Campos com o PSD já quase criado do prefeito Kassab, com incentivo paralelo de petistas, acirra esta disputa.

3. O estilo Dilma, de jogar no colo dos parceiros a solução dos problemas no qual eles estão envolvidos, é percebido agora como nada ingênuo, mas destinado a deixar os aliados na defensiva. O próprio PMDB "recuou as arfadas" diante do desenlace das ocorrências no ministério da Agricultura, das confusões no Turismo e dos rearranjos em Furnas. O partido das barbas na política brasileira é o PT, mas que as tem permanentemente de molho é o PMDB.

O estilo Dilma

Não desceu bem na goela o modo como Dilma tentou solucionar as divergências do governo com o STF no caso das verbas para aumentos do Judiciário. Ao transferir a alocação das verbas para a responsabilidade dos deputados e senadores, mas lembrando os prejuízos que isto poderá gerar nos programas sociais, a presidente teria jogado parte da sociedade contra os magistrados. É um método. Porém (observa um analista isento em Brasília na sexta-feira), como, normalmente, o juiz só costuma falar nos autos, o silêncio dos atingidos não quer dizer nada. Há autos abertos por todos os lados.

O estilo Dilma II

O PT não estrilou publicamente, porém este modo de Dilma incomoda também o partido. Não foi por omissão que faltou no documento petista expedido este fim de semana uma defesa explícita à "faxina" geral e irrestrita no governo, sempre que couber. O cheiro de papel queimado incomodava porque a tendência, dados os exemplos já ocorridos, era revolver sempre um passado muito recente e nada sobre o governo anterior. Melhor, portanto, ficar em generalidades.

Muito barulho por nada

Gastou-se muito papel, tinta e ondas de som e imagem para acompanhar o encontro do PT no fim de semana. E mais ainda vai se gastar na exegese do documento com as resoluções da legenda e as moções aprovadas. Esses documentos - e somente quase só o PT os faz periodicamente, os outros partidos nem isso - são para pura orientação interna, acomodação de correntes, para algum marketing e um tanto quanto de propaganda. Seu valor de face é quase nulo, sempre permite diversas interpretações e maiores ainda adaptações. Basta lembrar a resolução em Recife, do próprio PT em 2001, com orientações para as eleições de 2002, no qual a palavra de ordem era acabar com "tudo o que está aí" com referência à política econômica adotada nos oito anos de tucanato que se encerrariam naquele ano. Todas as palavras de ordem petista estavam lá contempladas - até a revisão da dívida externa. Não durou seis meses. Elaborada pelo então coordenador da campanha de Lula e futuro ministro da Fazenda, como a colaboração de alguns luminares, sem consultas formais a nenhuma instância partidária, uma "Carta do Povo Brasileiro" renegou tudo o que havia sido defendido na bela capital republicana. Por isso, o documento petista deve ser lido mais pelo que não escreveu do que pelo que deu a ler. E neste, divulgado no domingo, ficaram duas estranhezas:

1. A ausência de uma moção explícita, por escrito, de defesa da maior liderança partidária depois do ex-presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu.

2. A não inclusão entre as resoluções petistas - virou uma moção (ou seja, não é uma obrigação, é uma orientação) - da criação de um "código de comportamento" da imprensa.

Nenhum barulho por nada

Um mês depois de encerradas as férias parlamentares, a oposição continua com sua obsessão de pegar o governo por meio de algum desvio de conduta. Contestações rasas relativamente a algumas decisões do palácio do Planalto, tão rasas e tão baixas que o Brasil não ouve. As propostas oposicionistas são mais desconhecidas que o processo de transformação de grama em grama de ouro.

Eles vão durar ainda

Os ex-ministros que ainda perambulam pela Esplanada dos Ministérios - os mais notórios continuam sendo Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades) - ganharam algum tempo de sobrevida. Não havendo graves ocorrências, Dilma quer tocar o barco com o time que está aí para não causar turbulências na aliança partidária mais das que já existem. Há pedras no Congresso a serem descascadas. A aprovação da prorrogação da Desvinculação das Receitas da União é uma delas. Desarmar as armadilhas do fator previdenciário, dos reajustes dos policiais e da percepção dos banqueiros são as outras. O saneamento ficará para o início do ano que vem, quando uma turminha vai receber bilhete de volta para disputar (como desculpa ou de fato) alguma prefeitura.

Um retrato real do Brasil real

Se quiser fugir um pouco do discurso oficial, de heranças benditas gestadas apenas pelos operadores de marketing, a tão execrada imprensa brasileira tem uma pauta criativa para explorar, muito além dos "eventos" de corrupção. Alguns deles :

1. A situação dos hospitais universitários.

2. A situação dos hospitais filantrópicos, sustentáculos dos SUS e dependentes do sistema para sobreviver.

3. A situação das novas universidades Federais, plantadas como tiririca por todo o país.

4. A situação das escolas técnicas Federais, com greves por todos os poros.

5. Um levantamento dos mini-apagões elétricos que têm ocorrido no país com incrível frequência. Na semana passada foram "agraciados" nove Estados. Parece uma soma de fadiga de materiais com fadiga de gestão e pode ser um péssimo sinal do que pode acontecer quando o país quiser crescer de novo com vontade.

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A coluna Política & Economia NA REAL é assinada por José Marcio Mendonça e Francisco Petros.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE SER VOCÊ MESMO

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:

- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"


O Mestre falou:

- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:

- "Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?"

O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:

- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: 'Por que me sinto inferior diante de você?' Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."

O Samurai então argumentou:

- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."

E o Mestre replicou:

- "Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

"Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!"


(DESCONHEÇO O AUTOR)

(Enviado por Leudo Santana)

GERARDO MELLO MOURÃO E ANSELMO VIEIRA



Gerardo Mello Mourão, embora universal, não deixou de cantar seu sertão e sua gente em prosa e em versos em sua trajetória literária.

Muito me orgulho de ter privado da amizade deste poeta e escritor que com toda erudição que carregava em seus alforjes, pois falava nove idiomas entre eles o grego, soube falar com singeleza das coisas do sertão o que notadamente ficou registrado no seu livro “Rastro de Apolo” e em tantos outros livros de sua autoria.

Para o deleite do leitor que gosta do bom versejar, pincei do livro de Gerardo Algumas sextilhas onde ele cita os cantadores nordestinos entre eles Anselmo Vieira de Sousa.

“Há cantadores famosos
Nas feiras do Cariri,
Jacó Alves Passarinho
De Mutamba, Aracati,
Há Romano de Mãe d’Água,
Sinfrônio do Jaboti.
*
Azulão em Pernambuco
E Inácio da Catingueira,
Serrador, Cego Aderaldo
E mais Anselmo Vieira
Que foi o melhor de todos
Por ser filho da Ipueira.
*
Na viola e na rabeca
Eu também sou cantador,
Mas somos pobres mortais,
Eu, Anselmo ou Serrador,
Não vamos desafiar
Apolo, Nosso Senhor.”

*
Anselmo Vieira de Sousa é filho de Ipueiras, e foi, segundo o próprio Gerardo, referência para ele. De Anselmo, são poucos registros na história dos cantadores nordestinos. Em minhas pesquisas, o que li sobre o mesmo foi no livro “Cantadores” de Leonardo Mota e nas entrevistas e livros de Gerardo.

Ser filha de Ipueiras e navegar nas ondas poéticas do popular Anselmo Vieira e do culto Gerardo Mello Mourão é uma honra sem tamanho.
*

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Dalinha Catunda
www.cantinhodadalinha.blogspot.com
www.cordeldesaia.blogspot.com

domingo, 4 de setembro de 2011

FRASES PARA A VIDA

Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes.
(Anônimo)

Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes.
(Philips Brooks)

Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."
(Provérbio Chinês)

"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."
(Dave Weinbaum )

Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se!
Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!"
(Tertuliano)

Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta."
(Carl Young)

"Ao dizer alguma coisa, cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio."
(Desconhecido)

Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera."
(Desconhecido)

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
(William Shakespeare)

"É muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça".


(Enviadas por Leudo Santana)