sábado, 29 de janeiro de 2011

DINHEIRO E ESPIRITUALIDADE. SERÁ QUE SÃO INCOMPATÍVEIS?‏


Muitas crenças, que em sua maioria tem origem em interpretações equivocadas de religiões e filosofias espiritualistas, geram um conflito na relação entre o d i n h e i r o e espiritualidade.

Cria-se uma separação entre o material e o espiritual. Minimiza-se também a importância da parte material, como se devêssemos deixá-la de lado se realmente quisermos crescer, provocando culpa em prosperar. Para muitos é ainda mais radical. É como se os bens materiais fossem um grande obstáculo para o desenvolvimento. Quem vive de forma próspera e abundante é visto como alguém que não despertou, egoísta, perdido, apegado... Pra que ter tanto se a vida é tão passageira e o mais importante é a nossa essência?
Concordo que a essência do ser humano é o que ele tem de mais valioso. O imaterial, a consciência ou a parte espiritual, como queira chamar, vem sendo negligenciado e isso tem provocado muitos desequilíbrios e uma busca desenfreada por bens materiais por parte de muitas pessoas para preencher o vazio interior que sentem.

Tudo que é material é passageiro, enquanto que o imaterial é eterno. Entretanto, estamos vivendo uma experiência concreta neste momento no mundo material. Esse lado tem a sua importância e deve ser valorizado, sem termos que perder o contato com a essência. Ter uma vida voltada apenas para o material é um desequilíbrio, mas é também igualmente um desequilíbrio valorizar somente a parte espiritual. O ideal seria balancear os dois lados. E o que isso significa? Do lado material, significaria viver uma vida material média, ou modesta? Como você se sentiria se progredisse muito financeiramente? Seria como se estivesse se afastando da espiritualidade?

Por trás dessas crenças existem muitas outras que relacionam o d i n h e i r o a coisas negativas: d i n h e i r o causa corrupção, exploração, desonestidade, egoísmo, guerras, brigas, pobreza e etc... Somando tudo isso, chega-se a conclusão de que o d i n h e i r o afasta o ser humano do caminho espiritual.

No livro “A mente milionária, sem segredos” de Thomas J. Stanley, Phd, o autor fez uma pesquisa com mais de 700 milionários nos Estados Unidos para traçar um perfil sobre seus estilos de vida e como enriqueceram. Vários pontos interessantes podem ser observados:

- A maioria deles enriqueceu em única geração, ou seja, não herdaram bens. São vistos como pessoas honestas pelos funcionários, parceiros e sociedade . Mais da metade dos milionários credita boa parte do seu sucesso ao princípio de ser honesto com todas as pessoas, assim ganham confiança e credibilidade e as oportunidades crescem sempre.

- A maioria é envolvida em causas sociais e de ajuda ao próximo e fazem doações significativas regularmente. E para quem acha que eles fazem isso por que são ricos, o que acontece é que eles já faziam isso desde a época das vacas magras. Já falei antes sobre doação. É um comportamento de uma mente próspera que confia na abundância, e o resultado disso é atrair riqueza.

- São vistos como pessoas que valorizam e respeitam os seres humanos. Isso também está conectado com o item anterior da honestidade.

- A maioria trabalha mais do que a média, mas não se mata de trabalhar, e investe tempo de qualidade com a família e tiram férias regularmente

- Amam o que fazem. Daí também se explica o porque de trabalharem mais do que média. Quando se ama o que se faz, o trabalho é também fonte de prazer. Prazer em executar um trabalho que presta um bom serviço ou produto a sociedade, contribuindo para o seu crescimento.

É claro que deve haver pessoas que fogem desse perfil, mas essas foram características encontradas na maioria, é um perfil médio. Podemos perceber no que foi citado acima, várias qualidades que são vistas em pessoas espiritualistas. Ser espiritualista, na verdade, contribui para aumentar a prosperidade, a não ser que estejamos contaminados com crenças que relacionam o d i n h e i r o a coisas negativas ou com problemas de auto-estima; se estivermos, sabotaremos nosso crescimento material. Esse é o problema de boa parte das pessoas que se dizem ou são vistas como espiritualistas.

Uma prosperidade realmente sólida, crescente e ilimitada só se constrói com honestidade, respeito, e com um trabalho que contribui para o bem estar da sociedade. Quanto mais pessoas ajudamos com o nosso trabalho, mais enriquecemos.

No entanto, na mídia vemos constantemente notícias de pessoas ricas desonestas, exploradoras, gananciosas e ficamos com uma impressão generalizada de que a maioria é assim. É claro que existem pessoas que agem dessa maneira. No meu ponto de vista, elas poderiam alcançar resultados melhores e mais duradouros se agissem de outra forma. Além disso, não são a maioria. Infelizmente, somos atraídos por notícias negativas e o que vemos na televisão é um retrato filtrado da realidade, onde é mostrado o que há de pior na maioria das vezes. Honestidade raramente será motivo para se fazer uma matéria jornalística.

À medida que enriquecemos podemos proporcionar cada vez mais bem estar para nós mesmos, para nossa família e para quem quisermos. Podemos inclusive investir em livros, cursos, trabalhos terapêuticos e viagens que nos trarão ainda mais crescimento espiritual (atenção, se você estiver sem d i n h e i r o, isto não serve de desculpa para não ir em busca de crescimento espiritual, pois existem muitas boas fontes até de graça). O d i n h e i r o nos permite fazer o bem em uma proporção muito maior. Se você gosta de fazer o bem, invista no conhecimento sobre a prosperidade, liberte-se das crenças negativas, enriqueça e assim você poderá concretizar objetivos maiores.


(André Lima)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O ENIGMA CHINÊS


O enigma chinês toma conta do mundo, e o mundo não sabe decifrá-lo.

O perigo é o mundo ser devorado pelo Dragão (símbolo milenar da China), sem poder se defender.

Henry Kissinger acaba de publicar um artigo no The Washington Post que só faz confirmar a universalidade de sua inteligência no meio dos pigmeus intelectuais que respondem pela política internacional.

O ex-secretário de Estado adverte: ou Estados Unidos e China se entendem enquanto é tempo, ou a guerra fria entre ambos será inevitável. As nações teriam que escolher de que lado ficariam, levando a disputa à política interna de todas as regiões, enquanto questões como a proliferação nuclear, o meio ambiente, a energia e o clima exigem uma solução global abrangente.

O que estamos vendo é que as lideranças políticas das duas maiores potências não se entendem. São incapazes de articular uma linguagem comum que permita chegar a um acordo. O problema não terá solução enquanto ambas não aprenderem a subordinar aspirações nacionais à visão de uma ordem global.

Sim, mas como construir uma ponte de entendimento com cabeças chinesas, guiadas por padrões culturais opostos aos da cultura ocidental?

Outro dia assisti na TV a um conhecido debate semanal comandado por certo jornalista dos mais experientes. Falando sobre a China, este jornalista levantou a questão que está na cabeça de todos os economistas do mundo capitalista: - como entender que a China fique a cada dia mais rica e não se democratize? Um dos participantes do debate, diplomata que viveu e trabalhou na China, observou que os dirigentes chineses adotam maneira sempre muito peculiar de lidar com contradições de todo tipo, e saem sempre ganhando.

Esse diplomata, Abdenur, sabe o que diz. Kissinger enfatiza em seu artigo que a diferença é que a estratégia americana privilegia a solução dos problemas. Para nós, ocidentais, parece natural que seja assim. Só que em matéria de cultura, o que parece natural não vale. A China – diz Kissinger – em sua história milenar, acredita que poucos problemas podem ter solução final.

O americano parte direto e em linha reta para a solução do problema.

O chinês prefere dar a volta ao problema. "A China sente-se à vontade tratando das contradições sem pressupor que podem ser solucionadas" (H.Kissinger, "Evitando uma nova guerra fria", OESP, 18/01/11).

O método chinês – explica Kissinger – combina elementos estratégicos, econômicos e políticos – e buscar o resultado por meio de um extenso processo.

Em outras palavras: o americano prefere o estilo afoito de Júlio César: "cheguei, vi e venci". O chinês, muito mais cauteloso, toma outro caminho: cheguei, parei para pensar, e venci. Troca o mecanismo primitivo dos reflexos pelo critério sereno da reflexão.

A superioridade da China na contenda com o Ocidente, é que ela está mais treinada do que o ocidente para pensar em termos de globalidade. Ou seja, para ver, ao mesmo tempo, os vários lados de uma questão.

O segredo dos chineses, que os americanos e os ocidentais desconhecem, é que a China, a civilização mais antiga do mundo, adota a cultura do "não-agir", ensinada pelo seu maior sábio, que não foi Confúcio, e sim Lao-Tseu, (sc.VI AC), fundador do taoísmo. O "não-agir", em chinês, é o agir pelo não-agir. A montanha não se move, mas ela atua em toda a paisagem.

O conceito central do taoísmo é o TAO, cuja tradução aproximada é o "sentido". Ensina Lao-Tseu:

O Tao não opera,
E, no entanto, todas as coisas são feitas por ele.
Ele é impassível,
E, no entanto, sabe planejar.

Eis aí: o rosto chinês é impassível, mas sabe planejar em silêncio.

Será que atingiremos no Ocidente, um dia, tal grau de sutileza?


(Por Gilberto de Mello Kujawski)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MEU QUINTAL



Cabia tudo absorto no meu abraço:
dos imponderáveis navios mercantes
aos desmedidos trens cargueiros,
conviviam com Santos Dumont
flutuando na imensidade!

Por entre guarnecidas arvores
vagava o infinito e o tempo parava.

O clamor de galos era de guerreiros
em gloriosas batalhas com
árduas lutas imprescindíveis
que nenhuma intempérie
ou obstáculo qualquer
viria interromper, a não ser
a acústica voz de minha mãe,
ao longe, que me exigia
para coisas diminutas,
sem a mínima importância!

O tapete de terra úmida
mesclava-se a minha pele
como se roupa fosse
sob o flauteado doce
de um bando de pássaros
orquestrando em meu palco.

Agora mesmo, ouvindo o trino
de um vivaz bem-te-vi,
regressei a estas reminiscências
que ainda estão brandamente
absortas na minha memória.


Raimundo Cândido

www.raimundinho.hpg.com.br

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL


Dilma e os sindicatos em busca da paz

A presidente escalou o ministro Gilberto Carvalho para acertar com as centrais sindicais pendências a respeito das reivindicações deles em relação ao novo salário mínimo e ao reajuste da tabela do IR. Essas pretensões, porém, são apenas a espuma no rol de insatisfações dos sindicalistas. Além de alguma concessão, para exibir como conquistas, o pessoal da CUT, da Força Sindical e outras quatro entidades querem:

1. Manter o mesmo canal presidencial aberto e o mesmo prestígio que tiveram com Lula.
2. Não perder posições no governo em áreas estratégicas.
3. Não avançar em nenhum ponto da reforma trabalhista, como a anunciada proposta de redução da contribuição patronal para o INSS, sem que os sindicatos opinem e concordem.
4. Apoio e empenho para aprovar no Congresso a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
5. Deixar de lado, como aliás a presidente já disse que deixará, intenções de avançar em uma reforma da Previdência. Ao contrário, apoiar o fim do fator previdenciário.

A presidente e as pendengas com o PMDB

Em quarentena, o PMDB anota os passivos que tem a receber de Dilma:

1. Perda de substâncias no ministério e no segundo escalão.
2. Crescimento de sua imagem de fisiológico.
3. Divisão de suas forças e os movimentos para enfraquecer alguns de seus líderes no Congresso, caso dos deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves.

Fogo amigo em alta combustão

O PMDB assanhou-se a ponto de chamar o PT para "a briga" a fim de não perder a presidência da Funasa, hoje nas mãos de afilhado de Henrique Alves. No auge da controvérsia, desabou na imprensa matéria dando conta que a CGU, em investigação, levantou suspeita sobre no mínimo R$ 500 mi dos gastos efetuados pela fundação nos últimos anos, quando esteve debaixo das asas peemedebistas. O deputado Eduardo Cunha, do PMDB/RJ, tão glutão quanto audacioso, faz ameaças públicas de retaliação ao governo no Congresso, se perder o controle de Furnas, conquistado por ele depois de ajudar a derrotar a prorrogação da CPMF, em 2007. Por coincidência, esta semana, uma misteriosa e providencial mão, fez saber ao distinto público que a companhia, cuja sede fica no RJ, enfrenta denúncias de prejuízos financeiros causados pelo aparelhamento político da atual gestão. A oposição, ainda lambendo suas feridas eleitorais, não tem fontes para esse tipo de informação. Ou seja.

Distúrbios na oposição

Quem faz a leitura, mesmo que esporádica, do twitter que José Serra mantém na rede já percebeu o rumo que ele está tomando para tentar manter-se com a cabeça acima da enxurrada: vai fazer uma oposição dura ao governo Dilma, como não fez com Lula em seus tempos de governador nem mesmo durante a campanha eleitoral. Com isso, pretende atrair parte dos tucanos e criar constrangimentos para Aécio Neves, de estilo mais conciliador e que pretende levar os tucanos a fazer uma oposição mais "propositiva". Serra não desistiu nem de liderar o PSDB, nem de tentar ser novamente o candidato do partido à presidência em 2014. E Aécio arma-se para confirmar que é a bola da vez. Vão precisar de um conselho de arbitragem, papel que os assistentes da disputa esperam que FHC venha a exercer.

Outro árbitro

O mesmo papel de conciliação entre os Bornhausen e os Maia, os do DEM esperam que Marco Maciel se disponha a assumir.

Pax oposicionista

Enquanto não chegam os conciliadores, Dilma terá mesmo de se preocupar é com os seus "aloprados", que não são poucos nem facilmente deglutíveis. Há um PT muito inquieto na Câmara.

Prazo de vencimento

A tal reforma ministerial que Brasília discutia ser necessária antes mesmo da posse dos novos ministros de Dilma já tem três candidatos potenciais a encabeçar a lista dos substituídos, daqueles que deverão ser convidados a não mais fazer "sacrifícios" em Brasília: Fernando Haddad, da Educação; Luiz Sérgio das Relações Institucionais e Pedro Novais, do Turismo.

A primeira vítima

A saída do jovem Pedro Abramovay do Ministério da Justiça mostra, por um lado, que Dilma não se esquece do passado e, na hora certa, dá o troco. Desde a edição da revista "Veja" que revelou a queixa dele quanto aos pedidos de Dilma e Gilberto Carvalho, que a relação estava azedada. Mas a demissão revela outro lado da história. De fato, demonstra aquilo que já é voz corrente em Brasília, que José Eduardo Cardozo pretende tirar todo mundo do ministério que tem em seu DNA a indicação de Márcio Thomaz Bastos. A julgar pelas últimas movimentações, tem obtido êxito. E mostra, ainda, que Dilma quer marcar mais uma diferença entre ela e Lula, que sempre foi de tergiversar muito antes de afastar companheiros que o desagradavam ou eram surpreendidos em estripulias. Abramovay foi o "efeito demonstração": nem passou pelas frigideiras comuns em Brasília, foi direto para o fogo.

Estilos vice-presidenciais

No consulado de FHC, Marco Maciel foi discreto e silencioso como pressupõe sua esguia figura. No reinado de Lula, o volumoso José Alencar só troava contra os juros altos, ecoando os silêncios que o presidente era forçado a manter sobre o tema. Nem como ministro da Defesa, Alencar inovou - foi o mineiro das anedotas, quieto e desligado. Na primeira presidência feminina, Michel Temer, um político de sorriso dietético, é um vice em busca de um estilo e de um espaço para ancorar suas expectativas políticas. Na mídia, sua atividade política intensa, mesmo que de bastidores, é alardeada quase aos berros.

Estilo presidencial

Do mesmo modo, causa estranheza a insistência das vozes oficiosas em soprar para os jornalistas as diferenças de postura entre Dilma e Lula e de contar que a presidente se comunica com frequência com seu antecessor. O que é natural não se apregoa, ele é visível.

Critérios técnicos?

O ex-deputado (não reeleito) Rocha Loures (PMDB/PR) vai para a vice-presidência de Loterias da CEF. O ex-governador Orlando Pessutti (PMDB/PR) vai para a diretoria de Crédito Agrícola do BB.

G-2 em ação

Não há nenhum erro na sigla, não falta um zero à direita do mundo. Os destinos da economia mundial estão nas mãos de EUA e China. Importa é o eles fizerem ou deixarem de fazer. Todos os outros, inclusive os restantes 18 do G-20, serão simples coadjuvantes ou meros expectadores.

Alta ansiedade

O BC fez a média que o mercado financeiro esperava dele. No entanto, o mundo econômico ainda não se acalmou, pois falta o resto do governo dizer qual será a sua parte no processo de reorganização da economia nacional. A bola está com Dilma, Mantega e sua tesoura mágica.

Pressa e perfeição

Em seu artigo quinzenal no Estadão de domingo, 23/1, o excelente economista e analista José Roberto Mendonça de Barros chama a atenção para um fenômeno em ocorrência ainda na economia brasileira em função do aquecimento das atividades no ano passado, não freada no tempo devido pelo governo Lula por razões de cunho eleitoral: "todos os esforços [das empresas] foram direcionados para resolver esse gargalo [na produção], mesmo que isso implicasse em custos maiores, algum atraso, qualidade eventualmente menor e margens mais estreitas". E nada ilustra mais esta desenfreada corrida para a produção do que está ocorrendo com a indústria automotiva no país. Fabricando e vendendo como nunca, as montadoras estão batendo recordes de recall. Semana passada, foi a vez da Ford chamar mais de 300 mil carros para reparos. No ano de 2010, o setor fechou com recall de 1,4 milhão de automóveis, um aumento de quase 100% em relação a 2009.


(Por José Marcio Mendonça e Francisco Petros)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

FLORIANÓPOLIS É ELEITA A PRIMEIRA CIDADE LIXO ZERO DO MUNDO



Em uma enquete feita pelo portal do governo da Bahia aponta a cidade de Florianópolis como sendo a primeira a adotar o conceito Lixo zero do mundo. Com 49% dos votos, Florianópolis ultrapassou cidades como Canberra, na Austrália que ficou com 27,5% e Liverpool, na Inglaterra com 15,7%. Para Rodrigo Sabatini, presidente da Novociclo Ambiental, Florianópolis vem se destacando por propor alternativas sustentáveis, com o objetivo de reduzir e eliminar o desperdício de materiais e a produção de lixo.
Hoje a empresa Novociclo Ambiental líder em gestão de resíduos sólidos, presta serviços a condomínios, atende empresas e administrações municipais.

Desde março de 2010, administra o Espaço Recicle - localizado no Parque de Coqueiros, em Florianópolis - um posto de coleta de material que atende a comunidade da região, recebendo cerca de 12 toneladas de resíduos por mês. A iniciativa, que já conta com a participação de aproximadamente 6.000 pessoas e utiliza sistema de pontos para recompensar os participantes, já é referência nacional e internacional.

Sobre o Conceito Lixo Zero

O conceito Lixo Zero tem como principal objetivo o reaproveitamento de resíduos e a redução – ou mesmo o fim – da emissão de lixo para os aterros sanitários. Prevê que materiais que muitas vezes são descartados no lixo comum ou levados para reciclagem sujos e misturados, dificultando seu reaproveitamento, sejam encaminhados para usinas e fábricas que os utilizam como matéria prima.

Entre os materiais reaproveitáveis estão: embalagens de papel, plástico, tetrapak, latas de alumínio, garrafas e óleo de cozinha. Até mesmo o lixo orgânico pode ser reaproveitado através de compostagem.

E, para evitar que o meio ambiente seja contaminado por substâncias perigosas, materiais tóxicos ou não reaproveitáveis devem ser encaminhados a indústrias especializadas em destiná-los corretamente. É o caso de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes.

“O não reaproveitamento de resíduos traz além de problemas ambientais, prejuízos financeiros”, explica Kalil Graef, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil.
Hoje Só o Município de Florianópolis gasta R$ 3,5 milhões para enviar o lixo produzido na cidade ao aterro sanitário localizado no município vizinho, Biguaçu. “ Estamos trabalhando para que Florianópolis não tenha mais lixo para encaminhar aos aterros”, disse Kalil.


(Fonte: Webresol)