sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 DE MAIO LEMBRA "MARIA"

MAIO É O MÊS DE MARIA!

A oração preferida e mais proferida pelos católicos: AVE MARIA!

Em Português

Ave, Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte.
Amém.

Em Latim

Ave Maria, gratia plena
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus fructus ventris tui Jesus
Sancta Maria, Mater Dei,
Ora pro nobis pecatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae
Amen.

Em Inglês

Hail Mary,
Full of Grace,
The Lord is with thee.
Blessed art thou among women,
and blessed is the fruit
of thy womb, Jesus.
Holy Mary,
Mother of God,
pray for us sinners now,
and at the hour of death.
Amen.

Interpretação da Ave Maria en latim, feita por Celtic Woman!

UMA PAUSA PARA MEDITAÇÃO

BLOG DO JÚNIOR BONFIM: UMA PAUSA PARA MEDITAÇÃO: "MAIO É O MÊS DE MARIA! A oração preferida e mais proferida pelos católicos: AVE MARIA! Em Português Ave, Maria, cheia de graça, o Sen..."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

OBSERVATÓRIO

Vamos iniciar nossa coluna hoje passeando pela fonte dos bons ensinamentos: os filósofos. Platão concluiu que os males do homem só chegariam ao fim quando fôssemos governados por filósofos. O filósofo é o amigo do saber. Saber – que tem a mesma raiz latina de sabor – tem menos a ver com cultura dos livros e mais com a cultura das luzes. Sabedoria é saber sentir e saborear a vida verdadeira. É deixar-se banhar pela luminosidade do bem. É ter sensibilidade para experimentar um tempero diferente. É ousar. Aristóteles, discorrendo sobre a virtude, afirmou que virtuoso era quem mantinha eqüidistância entre dois vícios, um por excesso e outro por falta. Em A Tranqüilidade da Alma, Sêneca mostra a importância do equilíbrio do humor na vida das pessoas. Indagado por um amigo (Aneu Sereno) a respeito de uma questão existencial, uma espécie de inconstância da alma que o incomodava, responde: “o objeto de tuas aspirações é, aliás, uma grande e nobre coisa, e bem próxima de ser divina, pois que é a ausência da inquietação”. Em seguida, Sêneca diz o que entende por tranqüilidade: “Vamos, pois, procurar como é possível à alma caminhar numa conduta sempre igual e firme, sorrindo para si mesma e comprazendo-se com seu próprio espetáculo e prolongando indefinidamente esta agradável sensação, sem se afastar jamais de sua calma, sem se exaltar, nem se deprimir. Isto será tranqüilidade”.


O FOCO

Nas últimas edições temos rabiscado cenários para a eleição municipal vindoura, inclusive mencionando possíveis postulantes. De pronto, alguns reagem aos nomes como se qualquer cidadão que, em tese, preenche as condições de elegibilidade não pudesse lançar o seu nome. Porém, hoje quero redirecionar a discussão. O que é essencial, estratégico e relevante se colocar a respeito do assunto? Normalmente a campanha é um momento culminante da realização de um debate que deveria ser permanente: a cidade e o campo, a vida e sonhos das pessoas. Para onde caminhamos? O que queremos? Pensar sobre a nossa existência, o conserto dos problemas e os contornos do futuro – eis o que importa. No entanto, ao invés desse debate maiúsculo, via de regra nos perdemos em questões menores. No lugar de projetos, discutimos pessoas, fulanizando uma conferência que deveria ser impessoal. É aí que se insere a lição dos filósofos: precisamos dos eflúvios da sabedoria, do equilíbrio sensato e da tranqüilidade da alma para conduzir esse processo pelos trilhos da sensatez. Libertar-se das altas temperaturas verbais, do discurso contaminado pela grosseira rivalidade, da cegueira tóxica que nos impede de enxergar méritos nos contendores.


OS POLOS

Invariavelmente, temos assentado as disputas no binômio presente versus passado. A próxima refrega eleitoral precisa ser feita com esteio em outra polarização: o presente e o futuro. Avaliar o presente projetando um futuro melhor. Traduzindo: a oposição precisa analisar a atual gestão sem os arroubos da inconseqüência, sem disseminar o ódio contra o atual gestor. Carlos Felipe teve algum merecimento – reconheçamos. É trabalhador – aplaudamos. A controvérsia não repousa sobre a pessoa dele, mas sobre o projeto de governo que implantou. O que se contesta, então? Dentre outras coisas, um modelo administrativo que priorizou a partidarização ao invés da profissionalização da Administração Pública. Profissionalizar significa priorizar a competência técnica e não a afinidade eleitoral/partidária. (É inadmissível, nos dias atuais, que uma Prefeitura do porte da nossa funcione sem um quadro de advogados-procuradores concursados. O Procurador Geral pode até ser nomeado sem concurso, porém o corpo técnico não). Outro ponto: Como se admitir que um governo que se reivindica de esquerda tenha uma relação de intolerância, desrespeito e, à vezes, até de truculência com os servidores, em especial os professores?... Enfim, se nos detivéssemos a elencar a pauta de debate, com certeza o espaço seria pequeno. O importante é que se olhe a Educação, a Saúde, a Cultura, a Instituição, a Infra-estrutura etc. sobre os olhos da realidade atual e com vistas aos avanços que almejamos. Só depois de pontuarmos corretamente essa primeira etapa do processo, é que se pode passar para a segunda: a definição de nomes.


NOMES

Nomes é que não faltam. E quando os mencionamos queremos apenas mostrar que esse interesse das pessoas em oferecer sua contribuição é salutar para o município. O nome de Paulo Nazareno repercutiu rapidamente. O ex-vereador Antonio Luiz Mourão externou que toparia ser o vice de Nazareno. Sustenta que comporiam uma dupla imbatível. Márcio Cavalcante ligou protestando o fato de seu nome não ter sido divulgado. Diz que é candidato a Prefeito. Argumenta que está bem posicionado nas pesquisas e que realizou um grande trabalho à frente do legislativo municipal. Até amigos do ex-Deputado Federal Antonio Cambraia exibem a avaliação de que Crateús está necessitando de um gestor equilibrado e experiente, com boas relações internas e externas. Cambraia, escolhido o melhor Prefeito do Brasil quando governou Fortaleza, poderia ser convidado a dar sua contribuição a Crateús. Enfim, essa fartura de postulantes é positiva.


À MODA TWITTER


O doutor José Arteiro apresentou, sexta-feira (06.05), o livro Jitiranas de Luz, do poeta Dideus Sales. Notada a ausência do alto escalão da Prefeitura. Vanderlei inaugurou moderno salão de eventos, altos do Restaurante... Os ‘camilianos’ (representantes da Instituição São Camilo) assumiram o Hospital São Lucas. Que essa intervenção cirúrgica na saúde local seja bem sucedida... Zé Vanlor e Vânia, por ocasião da festa de bodas de ouro, conseguiram congregar uma legião de amigos e, principalmente, a confraria familiar, liderada por Estênio e Valmir Campelo... Este último, o decano da mais alta Corte de Contas do País, agradeceu efusivamente a Crônica de sua vida aqui publicada...



PARA REFLETIR


“O importante é viver bem, não viver por muito tempo; e muitas vezes vive bem quem não vive muito. Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito. Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida”. (Sêneca)


(Júnior Bonfim, na edição de ontem do Jornal Gazeta do Centro-Oeste, Crateús, Ceará)

ELIEL MACHADO DA PONTE


Diviso aleatoriamente as pessoas que escolho para abrilhantar esta Coluna. Algumas, em função de posições que ocupam no gramado social, são amplamente conhecidas; outras, por razões que não me compete perquirir, optaram por buscar assento na arquibancada do anonimato. Quiçá porque assimilaram, como Gandhi, a liturgia da natureza: trabalham continuamente, mas em silêncio.

É o caso de Eliel Machado da Ponte, um cidadão que conheci na década de 1970, quando pilotava um ônibus da Viação Machado. Vindo das Três Lagoas do Coreaú, Eliel se fez um ser humano fácil em meio às dificuldades da vida. Filho de agricultores pobres, sua primeira escola foi a roça – onde aprendeu que é necessário paciência e perseverança para colher a fartura natural. Jamais esqueceu o frugal alimento que lhe era oferecido na mesa do sofrimento: o feijão, a farinha e a rapadura – símbolo da dureza que se transforma em doçura.

Com apenas 11 janeiros teve cortado o cordão do afeto maternal: Florência Carneiro Portela, sua genitora, desencarna por ocasião de um parto. Logo que completa 18 anos, o filho de Francisco Machado da Ponte segue a marcha independente da vida.
Trabalhando com os primos Raimundo Machado e Milton Machado, empresários do ramo de transportes, faz progressos: começa na função de cobrador e ajudante de bagagens, depois vira motorista.

Laborando no percurso Crateús a Independência, conhece a mulher que iria tornar cativo o seu coração: Elzafá Pedrosa Machado. Convolaram núpcias em 1975 e, com a chegada de herdeiros, se dedicaram inteiramente à formação dos mesmos: Magidiel e Ismael Pedrosa Machado, pois o caçula, Gebnnel, prematuramente (com apenas dez dias de vida) foi levado para outra dimensão.

Em que pese as enormes barreiras postas na estrada da sua vida, Eliel sempre alimentou firmemente o sonho de formar os filhos. E na direção desse sonho pilotou como um sábio. Ou como um mestre, na melhor esteira do ensinamento Budista: "O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente."

Em 1996, transporta o filho mais velho, Magidiel, para a Capital Alencarina, a fim de que pudesse dar concreção ao mais profundo desejo de sua alma. No ano seguinte repete o gesto com o outro filho, Ismael. Nesse mesmo ano, enfrenta uma grave intempérie: perde o emprego! Mas não perde a fé, essa inexplicável força que remove montanhas e gera luz onde reina a escuridão. A mão Divina o abençoou e um novo emprego surgiu, na Empresa Gontijo. Faltando apenas dois anos para a graduação dos seus pupilos, passa a trabalhar na Empresa Barroso, onde laborou até obter a aposentadoria.

Homem de sólidas crenças, Eliel conseguiu voar ao topo do monte do discernimento: aprendeu que a vida é passageira e que, nessa viagem fugaz, nossa melhor ação é lançar sementes do bem à beira do caminho e cavar masmorras às paixões ilusórias. Virou obreiro da messe Espírita e, como Allan Kardec, “reconhece o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações”.

Antenado com os campos infinitos da percepção dos valores essenciais, tem seguido a bússola do desprendimento da matéria e conseqüente dedicação às causas do espírito, concentrando energia na valorização interior e no serviço ao próximo.

A partir desse desabrochar íntimo da sensibilidade, recolheu da realização do sonho de ver os filhos bacharéis em direito, em julho de 2002 (Magidiel e Ismael pontificam entre os mais promissores causídicos das plagas do Poty) o sinal da oportunidade de se dedicar com mais afinco ao ideal de servir ao semelhante. Passa a trabalhar voluntariamente na Creche José Maria Camerino, dedicando tempo e trabalho, atenção e afeto para a comunidade do bairro Fátima II.

Em 2006, elege a meta de construir um Centro Espírita no bairro Cidade 2.000 como o seu grande propósito. Em 15 de dezembro do mesmo ano, inaugura um grande templo Espírita, dotado de moderna infra-estrutura e à altura do vigoroso trabalho social que realiza junto àquela comunidade.

Eliel renasce em cada desafio e se mantém colhendo frutos de prosperidade, pois descobriu a norma fundamental: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. (Allan Kardec)


(Júnior Bonfim, na edição de ontem do Jornal Gazeta do Centro-Oeste, Crateús, Ceará)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

AMANHÃ É DIA DE MAIS UMA EDIÇÃO DO JORNAL GAZETA DO CENTRO-OESTE!

UTOPIA

Hoje lembrei-me dessa música, que presenciei sendo gestada no início dos anos 1980. Compartilho:



UTOPIA

Composição: Zé Vicente

Quando o dia da paz renascer
Quando o Sol da esperança brilhar
Eu vou cantar

Quando o povo nas ruas sorrir
E a roseira de novo florir
Eu vou cantar

Quando as cercas cairem no chão
Quando as mesas se encherem de pão
Eu vou cantar

Quando os muros que cercam os jardins, destruídos
Então os jasmins vão perfurmar

Vai ser tão bonito se ouvir a canção
Cantada de novo
no olhar da gente a certeza de irmãos
reinado do povo (2x)

Quando as armas da destruição
destruídas em cada nação
eu vou sonhar

E o decreto que encerra a opressão
assinado só no coração
vai triunfar

Quando a voz da verdade se ouvir
e a mentira não mais existir
será enfim
tempo novo de eterna justiça
sem amis odio sem sangue ou cobiça
vai ser assim

Vai ser tão bonito se ouvir a canção
Cantada de novo
no olhar da gente a certeza de irmãos
reinado do povo (2x)

domingo, 8 de maio de 2011

O DIA DAS MÃES

O dia das Mães inevitavelmente nos remete a dois caminhos: o primeiro nos impele a pensar a magnitude da maternidade; o segundo nos leva ao útero que nos gerou, à lembrança da nossa genitora.

Conquanto respeite quem pensa diferente, acho constrangedor para alguém do sexo masculino falar sobre algo que o destino reservou única e exclusivamente para uma fêmea. A maternidade repousa no território sagrado do inefável, habita as grutas imperscrutáveis do mistério, dormita no altar solene das grandezas inatingíveis.

Na academia da maternidade, as mulheres fazem todos os exercícios físicos e psíquicos, ideológicos e fisiológicos imagináveis: colocam ali o peso do corpo, a leveza da alma, o sopro da inteligência e a aura do espírito. Quando uma mulher se torna mãe, sua personalidade se transforma indelevelmente. Jamais será a mesma. Por isso dedicamos incomparável predileção pela que nos gerou.

Só quem se abre à comunhão com os laços umbilicais; só quem conviveu com a figura invariavelmente afetuosa de uma mãe - ou, noutro extremo, foi privado ou perdeu a ternura da presença materna sabe quão importante é o papel da fonte pela qual vimos ao mundo.

Recordo Rosária, minha suave mãe, ornamento floral em minha vida, peça de arquitetura fisiológica donde brotaram roseiras preciosas. Praticou o amor em sua plenitude evangélica: deu a vida pelos outros, personificados nos entes mais próximos, sobremaneira pelos filhos e pelo marido. Meu pai revelava a predileção especial que tinha por um ou outro filho. Dos lábios da minha mãe jamais auscultamos qualquer sílaba discriminatória.

Concordo com Rubem Alves quando elege a árvore como linda metáfora para a mãe: “As árvores estão sempre à espera. Acolhem aqueles que as buscam na sua sombra. São silenciosas. Sabem ouvir. Não têm pressa. Sob as árvores os pensamentos se aquietam. Elas nos falam da estupidez humana, na sua correria sempre em busca dos olhares dos outros. Coitados dos adultos: sempre prisioneiros dos olhos dos outros e dos pensamentos que imaginam morar neles. Árvores não têm olhos. Por isso elas não fazem comparações. Não dizem que esse é mais bonito que aquele”.

Mães de todas as raças: continuem como colossais árvores de luz, deitando raízes profundas, produzindo frutos de sabedoria e germinando rebentos de uma cultura de paz! Feliz Dia das Mães!

(Júnior Bonfim)

FELIZ DIA DAS MÃES!