sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CONVITE - LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE A FAMÍLIA BONFIM


NESTE SÁBADO, 04 DE DEZEMBRO DE 2010, MARIA OLIVIA BESERRA MACEDO LANÇA UM LIVRO QUE MOSTRA DETALHADAMENTE TODA A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA BONFIM/BEZERRA.

FRUTO DE ANOS DE PESQUISA, A OBRA SERÁ LANÇADA ÀS 19:00 HORAS NO SALÃO DE FESTAS DO PRÉDIO ONDE RESIDE O GOTARDO BONFIM, NA AVENIDA RUI BARBOSA, 2160, FORTALEZA, CEARÁ.

TODOS ESTÃO CONVIDADOS.

(ABAIXO, O TEXTO QUE ESCREVI PARA A CONTRACAPA DO LIVRO)

ENFIM, UMA PÁTRIA CHAMADA “BONFIM”


A primeira tratativa sobre o assunto me veio do Joatan Bonfim. Efusivo e camarada, corpulento e generoso, brindou-me com sua dilatada fraternidade e me fez seu hóspede por uns dias. Em seu habitat, uma ampla cabine na asa norte do avião brasiliense, ele me falou sobre uma faina de pesquisa a respeito da nossa oiticica familiar, uma caudalosa árvore que se ergueu na ribeira do Poty e espargiu frutos por todo o mundo.

Disse que havia colocado esse trabalho nas delicadas mãos de Maria Olívia Beserra Macedo.

Aparentemente frágil, Olivia se revelou prodigiosa nesse lavor. Aliás, nenhuma surpresa foi para aqueles que conhecem sua saga pessoal. Filha de Ester e Josué Beserra Bonfim e nascida na Vitória, pequena localidade à margem do rio Serrote, interior de Crateús, Ceará, tornou-se cidadã do mundo e irmã das condutas exitosas.

Com apenas sete janeiros de existência, atraída pela ternura da tia Nanana, sua avó materna, migrou para Codó, no Maranhão, onde viveu até os vinte e oito anos. Concluiu o ensino fundamental e médio. Tornou-se funcionária do Banco da Amazônia. Em 1973, lá estava ela cursando a Faculdade de Ciências Contábeis na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Data desse período, também, a união por amor com Milton Rêgo Macedo, de quem havia se enamorado em Codó.

Em 1977, por razões profissionais, o casal fixou morada na metrópole da Amazônia, a morena cidade de Belém do Pará. Foi de lá que Maria Olivia comandou esse extraordinário movimento bandeirante, varando fronteiras reais e virtuais, agregando informações dispersas e recompondo a unidade essencial da parentada. Doou-se nessa empreitada com afeto maternal. Com extrema dedicação, singular desprendimento e indizível sacrifício, gestou um rebento coletivo. Com humildade marítima, foi abrindo espaço para fluir cada leito sanguíneo até constituir esse sedutor oceano familiar.

Como Ruy Barbosa, descobriu que, “multiplicando a família, chegamos à Pátria”. Ou que “a Pátria é a família amplificada”. Parabéns, Olívia. Como judeus errantes, vivíamos dispersos pelo continente. Temos agora um espaço único. Teu livro é o nosso território comum: uma Pátria chamada “Bonfim”!


(Júnior Bonfim, na contracapa do livro)

NENEN COELHO COMEMORA ESCOLHA DE MANOEL VERAS PARA A PRESIDÊNCIA DO TCM


O deputado Nenen Coelho (PSDB) comemorou nesta quinta-feira (02/12), em plenário, a escolha do conselheiro Manoel Bezerra Veras para o cargo de presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Ele destacou que entre as inúmeras responsabilidades a que lhe cabe está a de dar continuidade às “grandes mudanças” que a corte fiscalizadora vem passando. “Sabemos como evoluíram as fiscalizações dos tribunais de contas do Estado e Municípios e isso se deve a coragem dos homens que assumiram o comando destas casas”, ressaltou. "Vindo dos sertões de Crateús, mais precisamente do distrito de Queimadas, Manoel Veras é conhecido por ser um homem íntegro e probo”.

O parlamentar leu uma crônica sobre a história do presidente eleito. De acordo com o documento, mesmo obtendo êxito na vida e prosperidade profissional, o conselheiro ingressou na vida pública a fim de sanar as mazelas do povo cearense ao se eleger deputado estadual em 1990. Um ano depois foi convidado pelo então governador Ciro Gomes a assumir a pasta da Administração, onde passou quatro anos.

Nenen Coelho disse que mesmo assim Veras não deixou de lado a preocupação em lutar pelos interesses do Estado. O tucano disse ainda que nos 13 anos de mandato parlamentar, Manoel Veras se destacou pelo trabalho junto às bases e pela intermediação constante, levando grandes benefícios para comunidades carentes, entre os quais, luz, água, escolas e estradas para escoar a produção.

o deputado registrou que na sua trajetória no Parlamento, Veras ocupou a Primeira Secretaria da Assembleia Legislativa, o segundo cargo mais importante da Casa. Foi presidente da Comissão de Serviços Públicos e líder do então governador Tasso Jereissati. No TCM, já ocupou a vice-presidência e hoje foi eleito por unanimidade o seu próximo presidente.

Em aparte, o deputado Heitor Férrer (PDT) disse estar feliz em saber da nomeação de Manoel Veras para a presidência do TCM. Segundo o pedetista, o conselheiro foi deputado por várias legislaturas e se destacou por adotar uma postura “correta, de transparência e mantendo uma coerência na vida pública”.

Heitor acredita que MAnoel Veras não só vai manter a mesma linha trazida pelo ex-presidente Ernesto Sabóia como também inovar. “Quero parabenizá-lo, desejando uma administração profícua tendo como meta o bem estar do povo do Ceará”, congratulou, registrando que uma das grandes contribuições dadas pelo conselheiro ao TCM foi a implantação do Portal da Transparência.

(Site da Assembléia Legislativa)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MANOEL VERAS É O NOVO PRESIDENTE DO TCM - CEARÁ


MANOEL BEZERRA VERAS É O NOVO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS – TCM.

ELEITO HOJE POR UNANIMIDADE, MANOEL PRESIDIRÁ A CORTE DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS CEARENSES PELOS PRÓXIMOS ANOS.

É O PRIMEIRO CRATEUENSE A OCUPAR A PRESIDÊNCIA DAQUELE SODALICIO DAS CONTAS MUNICIPAIS CEARENSES.

QUEM CONHECE O EMPENHO, A DEDICAÇÃO E A FORÇA DE VONTADE COM QUE MANOEL ABRAÇA AS CAUSAS PARA AS QUAIS É CONVOCADO, TEM PLENA CERTEZA DE QUE ELE REALIZARÁ UMA PROFÍCUA GESTÃO.

DESEJAMOS TODO SUCESSO A ESSE GRANDE HOMEM PÚBLICO CEARENSE.

PAZ E LUZ, DOUTOR MANOEL!

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Caro Junior,

aproveito o seu prestigiado Blog, para cumprimentar o prezado amigo Manoel Veras, agora presidente eleito do TCM.

Sem dúvidas, será uma gestão profícua e competente.

Boa sorte e felicidades, Manoel!!!

Sergio Moraes


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Parabenizo o nosso Grande amigo Manoel Veras por tão merecedora eleição.

José de Melo Neto (Zéneto)


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Júnior,

Tenho muito orgulho de minha família, por serem pessoas íntegras e honestas. Meu tio e meu pai são exemplos disso.Homens probos que deixaram esses ensinamentos aos seus filhos.

Parabéns, Tio!

Que o Sr. continue brilhando cada vez mais.

Karine Veras

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Nos, servidores do TCM-CE nos regozijamos com a eleiçao do Cons. Manoel Veras, esperando que o mesmo colabore, conosco, no avanço das nossas conquistas.

Que a sua gestão seja ABENÇOADA, e, juntos, CONSTRUAMOS um TCM-CE fortalecido, a serviço da sociedade.

Parabéns, Conselheiro!


Wilson Silva

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Gostaria de reconhecer e parabenizar Manoel Veras.

É motivo de orgulho ver um conterrâneo ,filho de queimadas , galgando tão elevado posto.

Edmilson Providencia

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Prezado Júnior,

O Conselheiro Manoel Veras registrará na história, com seu espírito inovador e sua competencia, uma nova era para o TCM.

Parabenizo o ilustre conterraneo pela merecida eleição, unâmime entre seus pares!

Ivan Claudino

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CONJUNTURA NACIONAL

O frio aperto de mão

O deputado baiano mandou cartão de Natal para uma mulher que morrera há muito tempo. A família, irritada, retribuiu: "Prezado amigo, embora jamais o tenha conhecido durante os meus 78 anos de vida terrena, daqui de além-túmulo, onde me encontro, agradeço o seu gentil cartão de boas festas, esperando encontrá-lo muito em breve nestes páramos celestiais para um frio aperto de mão. Purgatório, Natal de 2005." O deputado recebeu a resposta. E espera, angustiado e insone, pelo aperto de mão.

A cara de Dilma

Lula disse: o Ministério tem de ter a cara da presidente. Lógico. Será ela a dar o tom da orquestra. Mas, convenhamos, é operação complexa montar um Ministério sem os traços do grande fiador e patrocinador da eleita, Luiz Inácio. Por isso mesmo, a fisionomia está assim esboçada: coração do governo - núcleo duro/economia: lulismo/petismo. Nomes: Antonio Palocci (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Tombini (BC). Luciano Coutinho (BNDES); o núcleo político do governo contará com a participação direta do vice-presidente eleito, Michel Temer. Nos braços do Estado deverão estar : Defesa (Nelson Jobim), Relações Exteriores (Antonio Patriota ou uma diplomata). Corpo do governo: repartição entre partidos aliados.

A identidade governamental

Todo governo precisa de uma identidade. Sob pena de espalhar fumaça na opinião pública e acabar sendo tragado pela corrosão da imagem. Pelo que se infere, Dilma pretende ter uma política de relações exteriores não muito comprometida com ditaduras ou sistemas fechados. Gostaria de ampliar as portas para os parceiros históricos da Europa e o próprio Estados Unidos. Na área econômica, gostaria de dar mais apoio aos sistemas produtivos, por meio, principalmente, da alavanca dos juros menores. Na frente política, vai se esforçar para administrar as voracidades dos parceiros partidários de forma a plasmar uma identidade mais técnica e menos conduzida pelo viés político.

"Quando eu disse ao coração da laranja que dentro dela dormia um laranjal, ele me olhou estupidamente incrédulo." (Hermógenes, filósofo grego, século V antes de Cristo)

PT e PMDB

Os dois maiores partidos vão acabar acertando os ponteiros. O PT deverá ficar com a presidência da Câmara dos Deputados logo no primeiro biênio. Trata-se da maior bancada. No passado, o PMDB, mesmo tendo a maior bancada, cedeu a vez ao PT. Mas, naquela época, o PMDB não alcançara a posição que ocupa na vice-presidência da República. Mas, para que o pacote seja fechado, o PMDB exige a assinatura de um documento onde o PT se comprometa a apoiá-lo no 2º biênio. O provável futuro presidente da Casa, Cândido Vaccarezza, pondera com seu bom senso: primeiro, precisamos ter um nome consensual; depois, devemos fechar posições com nossos parceiros e, cumprido esse ritual, assinaremos o documento com o PMDB. Vaccarezza é quem hoje agrega mais apoios no PT.

E os Ministérios, hein?

É compreensível que os partidos aliados entrem em disputa - intensa - pelos Ministérios. A lógica que se impõe neste jogo de pressão e contrapressão leva em conta os saldos eleitorais alcançados pelas siglas em outubro passado. PT e PMDB disputam as melhores fatias. O PMDB costuma dizer que deseja apenas conservar os espaços já ocupados no ciclo Lula. Mas emerge a interpretação do PT. Seguinte : nem todos os espaços ocupados pelo PMDB podem ser rigorosamente creditados na conta do partido, porque alguns ministros foram escolhidos diretamente por Lula. Sem consulta prévia ao partido. Depois, o PMDB teria avalizado. Entre esses, contam-se Temporão, na Saúde; Jobim, na Defesa e até Hélio Costa, que ficou um bom período no Ministério das Comunicações. Em resumo, o PT acha que a cota do PMDB não é 6, mas 3. É evidente que os peemedebistas veem a questão com outros olhos.

Conchavo

Premido pelos casuísmos, Tancredo Neves foi obrigado a fundir o seu PP com o MDB de Itamar. Alguns pepistas pularam do barco e protestaram alegando conchavo. Tancredo foi curto e seco: "Conchavo é a identificação de ideias divergentes formando ideias convergentes." Tinha razão. Há curvas que desembocam em retas.

Placa

Placa em uma barbearia de beira de estrada na BR 116: "Curtume de cabelo e façume de bauba".

Refundação tucana

O PSDB vive uma crise. Por mais que seus caciques queiram escondê-la. Muitos falam em refundação do partido. Outros sinalizam para uma aproximação do partido com a sociedade. A verdade é: os tucanos sempre posaram no alto das copas das árvores; não podem ser considerados um partido de massas, mas um partido de grupos; não interpretam as demandas mais sensíveis das massas urbanas e rurais; trata-se de uma tribo dividida entre muitos caciques. E há pouco índio para tanto mando. São Paulo, até hoje, dá o tom do tucanato.

Aécio entre a dívida e a dúvida

Aécio Neves tem uma dívida de reconhecimento a algumas pessoas, que considera amigas e prioritárias no PSDB. A primeira figura é a de Fernando Henrique. Preza ainda Tasso Jereissati. Mas conserva alguma aversão - não manifesta claramente - ao tucanato paulista, que considera fechado e pouco sensível à correnteza nacional. O recém eleito senador por Minas Gerais, não tivesse um apreciável acervo de amizade, estaria, hoje, confortável para criar uma nova sigla ou mesmo ser o artífice de uma grande fusão interpartidária. Comungam de sua mesa Eduardo Campos, Ciro e Cid Gomes, do PSB.

Custo das eleições

As eleições custaram R$ 3 bilhões. Que divididos por 16.683 candidatos, dá um gasto médio de R$ 20,41 por eleitor. Há 10 anos esse número estava em torno de R$ 12,00. No 1º turno, o voto mais barato foi da Bahia: R$ 13,53; o mais alto foi o de Tocantins: R$ 54,09.

Battisti

Lula deverá decidir sobre Cesare Battisti. Não gostaria de deixar o pepino para Dilma. Infere-se que deverá conceder asilo político na contramão da decisão do STF, que decidiu pela extradição do italiano. Como o presidente da República pode não acatar decisão da Corte, tudo indica que ele ficará por estas plagas.

O rombo da Previdência

Um dado que deve ser guardado na cachola. O rombo da Previdência é de R$ 42,678 bilhões. A maior parte do rombo provem da Previdência rural, coisa de R$ 37,780 bilhões.

Pasta para as microempresas

A nova presidente vai abrir uma pasta para administrar as questões relativas às micro e pequenas empresas. Pela primeira vez no país, esse setor será contemplado com um órgão em nível ministerial. Aplausos ! E que não fique apenas no terreno das intenções. Dois nomes estão no jogo das indicações : Alessandro Teixeira, um dos coordenadores do programa de Dilma e o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). Se for o senador, abre-se uma vaga para José Eduardo Dutra voltar ao Senado.

"Os velhos amigos são os melhores. O rei Jonas costumava pedir os seus velhos sapatos, porque eram mais folgados para os seus pés." (John Selden, jurista inglês)

Guerra no Rio

A primeira batalha contra a bandidagem - não a guerra - foi ganha pelas Forças Policiais no Rio de Janeiro. Fator do sucesso : a integração de todas as Forças - PM, Bope, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, etc. Com apoio da sociedade civil organizada. Comando Vermelho teria sido a facção mais combalida na Operação. Resta escalar outros morros, outros territórios da bandidagem. Prejuízo material - por enquanto - do tráfico : R$ 50 milhões.

Cabralina

Sérgio Cabral se acha o dono do pedaço. Emplaca o médico Sérgio Côrtes no Ministério da Saúde e não tem nenhum pudor em descartar qualquer indicação vinda do presidente do PMDB. Essa é a interpretação que se pode dar à frase que teria pronunciado a respeito da possibilidade de Moreira Franco, muito ligado a Michel Temer, ser cogitado para o Ministério de Dilma : "eu nem penso nessa possibilidade. Isso não é possível". Só faltava, agora, o menor mandar mais que o maior. Sérgio Cabral é também conhecido por passar boa parte do ano em périplos no exterior.

"Político mineiro é como cola adesiva. Adere, depois começa a melar e finalmente descola; aí, desprega." (Ouvida na esquina do Café Pérola, em BH, pinçada por Zé Abelha)

Brasil em números

Eis o tamanho do Brasil : 190.732.694 habitantes; 97.342.162 mulheres (51,03%); 93.390.532 homens (48,96%); população urbana, 84,35%; população rural, 15,65%.

Infraero mais solta

Dilma despolitizará a Infraero. Deverá abrir a concessão de 7 aeroportos ao setor privado. E mais : vai tomar medidas para apressar as licitações.

Natureza animal

Instintos bestiais rondam o gênero humano. Um cara da elite da Polícia, um PM do Gate, Rodrigo Medina, foi indiciado pelo sequestro e assassinato da jornalista Luciana Montanhana. O cara pertencia a um grupo que tinha, entre os encargos, desvendar os crimes de sequestro. Pois ele caiu na rede criminal que combatia. Barbárie!

"Entendida como deve ser a profissão de jornalismo confina com o exercício do sacerdote." (Getúlio Vargas)

Amnésia eleitoral

Boa parte do eleitorado não sabe em quem votou para deputados - estadual, Federal - e até governadores. Significação: descrença na política, profusão de candidaturas, geleia partidária, pasteurização programática.

"Como se há de contar a uma mulher que se sonha com ela, senão em verso ?" (Eça de Queirós)

Serra à procura

José Serra procura um emprego. Na Secretaria de Alckmin ? Um risco. Na presidência do PSDB? Ameaça ao projeto Aécio. No Instituto Teotônio Vilela? Poderia, mas é pouco. Consultoria por conta própria? Mercado ressabiado. Palestras, exposições? Talvez. Convites não muito generosos.

Brigas de galo

Jânio Quadros assumiu a Presidência da República, proibiu brigas de galo. A ordem era irrecorrível: "Se cantar, terreiro. Se brigar, panela." José Resende de Andrade, delegado em Belo Horizonte, era janista, zeloso e fiel executor da lei. Mandou prender todos os galos de briga da região metropolitana. José Resende levou a galada para os fundos da delegacia, na praça da Liberdade. De madrugada, começou a alvorada cantante. Magalhães Pinto, governador do Estado, dormindo próximo, no Palácio da Liberdade, foi despertado pela orquestra de José Resende, mandou dar um jeito imediato na zoeira. José Resende recebeu a ordem, não discutiu. Matou todos. Um galicídio. Até hoje os amigos o chamam de Zé Cocó, o mata-galo. E ele, muito mineiramente, sorri modesto: "O dever não distingue o canto do infrator." (Historinha narrada pela verve de Sebastião Nery)

Conselho à presidente Dilma

Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado à ANAC. Hoje, volta sua atenção à presidente Dilma:

Por maior que seja a necessidade de agradecer ao patrocinador, Lula, vale lembrar que, doravante, o sucesso ou a derrota será atribuída ao seu desempenho. Por isso, a formação do Ministério deve levar em consideração não o passado, mas o futuro. Sob esse argumento, vale lembrar:

1. O Ministério como um todo precisa encarnar o espírito de um novo governo. A sombra de Lula poderá ensejar um continuísmo sem novidades.

2. Para atingir essa meta, algumas pastas devem atender aos novos desafios e metas da administração.

3. A identidade técnica deve ser tão importante como a identidade política, buscando-se preservar os fatores da eficiência, da eficácia e da integração de linguagens entre setores e espaços.

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(Gaudêncio Torquato)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A ARTE IMITA A VIDA!

Quem pensa que as estrelas das novelas e revistas são seres “alienígenas” ao cotidiano de um simples cidadão vai ficar surpreso!

O badalado ator Selton Mello, uma das principais figuras do cinema brasileiro, entrou na Justiça para pleitear uma indenização contra uma companhia área, que segundo o astro, teria falhado na prestação de serviço.

Consta no processo que o ator sofreu com atrasos e perda de bagagem. O resultado, embora parcial, é uma indenização de R$ 10.000, 00 (dez mil reais).

Lição para todos: quem quer que seja será sempre consumidor, quem quer que seja tem que lutar pelos seus direitos. A atitude vale mais que qualquer recompensa!

(Do site PRO TESTE)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O RIO CONTRA O CRIME


Rio - Nos últimos dias, a região metropolitana do Rio de Janeiro e municípios adjacentes foi tomada por uma onda de episódios violentos, que trouxeram terror à população.

Os ataques, definidos, a partir da conceituação do sistema ONU, como “terroristas”, estão sendo associados às iniciativas de repressão ao tráfico de drogas e ao uso ostensivo de armamentos pesados nas favelas ocupadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A estratégia dos traficantes seria ambiciosa: propagar um clima de insegurança generalizada, desgastar a imagem pública do comando da polícia e desestabilizá-lo até sua queda ou até a retração das políticas de ocupação.

A suposição é o que chama a atenção. Qual o nível de apoio popular às UPPs e qual a tolerância para seus “efeitos colaterais”, como a onda de terror implantada?

Os últimos dias têm revelado uma intolerância do carioca com a violência. Os pedidos desesperados de paz e a colaboração com a polícia, medida através das ligações remetidas ao Disque Denúncia, confirmam essa tendência.

Ainda no que tange ao apoio às ocupações policiais permanentes, é importante ter a lucidez de que as UPPs gozarão de prestígio à medida em que se espraiem por outras regiões além da Zona Sul.

Se desde os anos 1990 percebia-se a relação da violência com a divisão entre morro e asfalto, a concentração das UPPs em uma dada região poderá reforçar a cisão entre Zona Norte (conflagrada) e Zona Sul (pacificada).

À medida que áreas não-nobres, ou menos valorizadas imobiliariamente, sejam pacificadas, a tendência é que o apoio às ocupações cresça e que as UPPs se consolidem como política de Estado e não só de governo.

(Por Fabiano Dias Monteiro, pesquisador do Viva Rio)

domingo, 28 de novembro de 2010

MUITOS ANOS DE VIDA, WILSON E GUSTAVO!



Hoje é dia de abraçar meus diletos e estimados parceiros de faina advocatícia Wilson e Gustavo Vicentino. Pai e filho nasceram e celebram a vida no mesmo vigésimo oitavo dia de novembro.

Wilson é um pai extremado, protetivo e generoso, que venera cada um dos filhos (Gustavo, Wilson Júnior, Cindy, Caio, Mateus e Vítor) com admirável singularidade.

Gustavo é o primogênito. Bonachão, corpulento, tem um largo coração. É figura do bem.

Wilson Vicentino é um dos mais destacados operadores do direito no Ceará. Agrega às atividades típicas do causídico (advocacia e consultoria) o diferencial da estratégia. É um estrategista legal. Entra nas causas que abraça com a desenvoltura e a paixão de um mergulhador de águas profundas. Vai ao fundo do oceano jurisdicional. Perscruta cada detalhe.

Muito tenho aprendido com o pai e, por extensão, com o filho.

Que Deus os bafeje com muitos anos de vida! Parabéns!

(Júnior Bonfim)