terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CONGRATULAÇÕES

Querido amigo Júnior,

Obrigada pela parceria e por mais um ano juntos neste mundo virtual.

Um Feliz Natal para você, sua familia e seus leitores.

Obrigada por me abrir esse seu espaço democrático onde tenho o prazer de postar, reencontrar amigos, ter notícias do meu Ceará, ler bons textos e conviver com esse ser humano da melhor qualidade, chamado Júnior Bonfim.

Parabéns a Elmo Nunes pelo bonito poema.

Um forte e fraternal abraço,

Dalinha Catunda

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

JESUS, LUZ DA PAZ!


Vigilante e incansável
A espera de uma luz
Estou firme na esperança
De paz, com confiança
Em nosso Senhor Jesus

De olhos fixos para o céu
Em plena escuridão
Espero uma luz surgir
E coração se abrir
Para Deus em conversão.

Pois coração convertido
Que contribui no amor
Traz na essência da vida
Um DEUS que ama e convida
Viver na PAZ do SENHOR.

Para que a paz do Senhor
No mundo venha reinar:
Justiça, fraternidade
E solidariedade
Precisamos cultivar!


(Elmo Nunes)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

LIÇÕES DO MENINO


Mais uma vez relembramos o nascimento do Menino de Belém. Na narrativa sui generis do Nobel José Saramago, em O evangelho segundo Jesus Cristo, “o filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo”.

Escrevi certa feita que, a rigor, aniversário é motivo de regozijo, de comemoração, de congratulação comunitária. Não sei bem explicar o motivo, mas sempre senti uma certa resistência no ato de se transformar o natalício em momento exógeno, de extravasamento festivo, de exteriorização de alegria.

Quando aniversario, adoro me agarrar às asas da reflexão endógena e voar para o desconhecido território lúdico que faz contraponto ao conhecido cotidiano lúgubre. Talvez seja porque a relembrança da data em que nascemos nos remeta ao mais íntimo e profundo de nós mesmos, refazendo o itinerário fantástico que nos fez romper com a cápsula de ternura, com a nave de conforto protetivo, com a bolsa de afeto do útero materno e permitiu que abríssemos os olhos marejados para o espasmo do universo, para o espetáculo da existência, para o êxtase da vida!

O aniversário que celebramos neste vinte e cinco de dezembro é especial. O Galileu, que veio a esta terra ao lado do estrume da extrema pobreza, foi iluminado pela estrela de Belém. Segundo a astronomia, essa estrela seria uma referência da aproximação do planeta Júpiter com a estrela Régulus que significa: pequeno rei. É a estrela mais brilhante da Constelação de Leão.

Os reis magos, versados na decifração dos conhecimentos e presságios celestes, foram ao encontro do Menino porque estavam em sintonia com a sabedoria que a “Era de Peixes” traria uma novo ciclo de renovação da fé, de alteração nas relações entre os homens e de uma releitura do sentido de viver. A luz que os Reis avistaram representa a luz interior do homem, a eclosão de uma nova consciência e a dilatação de uma energia fraterna e agregadora de seres diferentes.

Inúmeras foram as lições Daquele Menino que se fez Mestre. Ensinou-nos, por exemplo, que um dos primeiros desafios é o de aprendermos a lei do desapego. Depois de aclarar que o Reino que veio inaugurar não era deste mundo, admoestou: buscai primeiro o Reino de Deus. A maioria dos problemas e dificuldades que se interpõem na nossa vereda existencial decorre do apego. Tem sido o apego o responsável pelas principais desavenças que experimentamos. É do apego ao poder e ao dinheiro que nascem as batalhas fratricidas, o vírus da maledicência, a infelicitação dos seres. É do desejo de posse do outro que surge o mais dolorido ferimento no coração humano.

Buscar o Reino do infante de Nazaré é caminhar na direção inversa dos valores pusilânimes que o reino deste mundo quer nos impor. É, ao jeito de flor, abrir a rosa da alma ao beneplácito da gratuidade. É ajoelhar o peito ante o altar da poesia. Mirar os lírios dos campos e descobrir que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Regar o jardim da poesia, acompanhar a fecundação da sensibilidade. Como bem ensinou Chaplin, é deixar de ser máquina, cultivar a afeição e a doçura.

Outra lição: cobrar mais de si do que de outrem. Por que olhas para o cisco que está no olho de teu irmão e não notas a trave no teu olho? Somos eficientes no apontamento dos defeitos alheios; somos deficientes no exame dos nossos próprios defeitos.

Que neste Natal possamos servir à mesa o vinho da auto-reflexão e requentar o alimento da meditação. Mirar o céu e observar os estrelados ensinamentos de robustecimento da fraternidade!


(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal Gazeta do Centro Oeste, Crateús, Ceará)




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João Victor Araripe deixou um novo comentário sobre a sua postagem "LIÇÕES DO MENINO":

MUITO BOM! Adorei o seu blog! Visite o meu blog sobre tênis e retribua o comentário!: breakpointbrasil.blogspot.com/ - SIGA MEU BLOG E MEU TWITTER, que eu sigo o seu de volta !twitter @breakpointbr, caso queira seguir. Se puder me LISTE :-)

Obrigado!

OBSERVATÓRIO



Na atividade política, mais do que em qualquer outra, somos diuturnamente tentados a nos deixar levar pelas paixões. No turbilhão das refregas partidárias, é difícil subjugá-las. Embalados pela bandeira da agremiação a que pertencemos, só enxergamos virtudes nos nossos correligionários. Em contrapartida, só identificamos defeitos nos adversários. Isso contamina as relações, embaça a visão correta das pessoas e termina por conduzir a posturas irracionais. Em que pese o risco da incompreensão, é hora de reformularmos posicionamentos e agirmos de maneira diferente. Embora saiba, como assentou Rui Barbosa, que “a política é uma ciência, e, como toda ciência, é crítica: engrandece-se pela negação”, entendo ser atitude nobre o reconhecimento de qualquer feito digno de nota, independente da sua origem. Esta coluna sempre teve nítida caracterização assentada no binômio produção crítica e postura propositiva. Por isso, hoje, vamos fazer um reconhecimento.

NATAL I

Em passagem pela nossa terra na semana passada, identificamos uma ação louvável em relação ao período natalino: a cidade enfeitada e iluminada para a celebração da data magna da cristandade. Através de uma ação coordenada pela Secretaria de Assistência Social e pelo setor de cultura da Prefeitura, foi desenvolvido um projeto intitulado “A Magia do Natal”. Com patrocínio do Banco do Nordeste, e com a colaboração efetiva da CAGECE (que juntou mais de vinte mil garrafas pet) e da CFN (que cedeu o prédio da estação ferroviária), uma equipe liderada por Silvio Werta, Smith e Cecy, realizou a ornamentação dos principais pontos da urbe, com destaque às pontes de acesso à cidade e ao tradicional “corredor cultural” (praça dos pirulitos, prédio da estação e Teatro Rosa Morais). A antiga sede da RFFSA foi reformada e transformada na ‘casa do Papai Noel’, com toda a mise-en-scène característica.

NATAL II

Em verdade, grande parte dessas pessoas que hoje brilha e tem talento reconhecido nessa área foi revelada naquela arejada ação desencadeada em 1997 por Paulo Nazareno no sentido de revitalizar o carnaval crateuense. Havia toda uma gama de jovens que exalava extrema capacidade inventiva e exuberante criatividade que, no entanto, carecia de espaço para exibir o próprio potencial. E o período momino foi a feliz oportunidade em que esses talentos floresceram e vieram à ribalta. O grupo que manejou a atual ação elogiável teve origem nesse movimento. É prata da casa.

NATAL III

Esse esplêndido resultado - transformar a decoração natalina em obra de arte – merece ser ressaltado. Parabéns aos idealizadores! Louvores aos executores! Que daí também se extraia o imprescindível exemplo. E que o restante da Administração aprenda e apreenda a lição: abrindo espaço para idéias simples, correndo atrás dos recursos, mobilizando as melhores energias, priorizando o talento local, é possível ver florescer empreendimentos geniais! Que essa alvissareira atitude inovadora contagie outros setores da Administração.

TCM

No próximo dia 10 de janeiro Manoel Veras será empossado Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios. É o primeiro crateuense a ocupar tal cargo. Um grande contingente de amigos do ex-deputado na região de Crateús se mobiliza para prestigiar a solenidade de posse. Na sequencia, em data a ser divulgada, Veras será homenageado na sua terra natal.

PREMIO RAQUEL DE QUEIROZ

Enche-nos de júbilo saber da caminhada evolutiva de Raimundo Cândido Filho, o Raimundinho, o filho da D. Delite que se destaca no assoalho da literatura. É um testemunho vivo da brisa criativa espargida pela nossa Academia de Letras de Crateús - ALC. Conterrâneos: mirem-se no exemplo desse Raimundo, Cândido no esmero do trato com os fonemas da fecundação. Ele encerra o ano sendo agraciado com o prêmio Ideal, que celebra uma das mais poderosas fêmeas da literatura nacional: Raquel de Queiroz! Parabéns, poeta! De um canto da "goela" do Rio Poty fazes o conto, brinda-nos com o canto e revelas o encanto do telurismo sertanejo!

PARA REFLETIR

O poeta é um abismo insondável\ num vôo insano e estéril ao nada\ e a tudo, condensando quimeras. (...) Seu clamor é um pronunciar ambíguo\ de louvor, entoando um cântico à vida\ mas lambendo os frios pés da morte.\ E quando geme num insolente gozo,\ é pois a primorosa evidência do verso\ que fervilha em sanguínea esperança.
(Raimundo Cândido)


(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal Gazeta do Centro Oeste, Crateús, Ceará)

domingo, 19 de dezembro de 2010

NATAL DE PAZ


Vamos vestir com prazer
A roupa da lealdade,
Sorver o vinho da paz
Em taça de caridade,
Matar a sede de amor
Na fonte da humildade,
Palmilhar pelos caminhos
Da solidariedade,
Inalar sabedoria
Em palavras de bondade
Semear grãos de virtude
Em chão de prosperidade,
Queimar o já esgarçado,
Tecido da falsidade,
Colher flores de meiguice
Em roseiras de amizade,
Romper a treva do medo
Com fanal da liberdade,
Colocar ternura em gotas
Em corações de maldade,
Injetar calma no peito
De quem sofre ansiedade,
Plantar roçado de sonhos
E colher simplicidade,
Lavar as mãos em torneira
Que derrama honestidade,
Dividir o pão sagrado
Com os que têm necessidade,
Difundir que melhor vive
Quem rega fraternidade,
Mostrar que o mundo é dos mansos,
Dos que têm dignidade,
Podar a árvore do ódio,
Rasgar o véu da vaidade,
Lambuzar no mel da paz,
Abraçar a igualdade,
Afagar a benquerença,
Beijar a ingenuidade,
Apertar a mão do bem,
Brindar a serenidade,
Buscar chuva de justiça
No céu da felicidade
Para um banho de amor
E fé na sociedade
E proclamarmos com graça
Natal de paz, de verdade!


(Dideus Sales)

sábado, 18 de dezembro de 2010

UM LOUVOR

Jr.

Gostaria de aproveitar este espaço para mandar um grande abraço ao maior ser da politica do Ceará, que é meu amigo Antonio dos Santos, amigos dos amigos, amigos de todas as horas, é notorio sua falta na Assembleia, ou na camara dos Deputados, nosso interior nunca mais terá um politico assim com tantas qualidades, que Deus proteja sempre este homem de um coração cheio de alegria, de braços sempre aberto para acolher um amigo, que ele continue olhando para seu Crateús e as cidades cicurvizinhas.


Antonio Francisco Lidorio

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LIMINAR DO MINISTRO MARCO AURÉLIO PERMITE DIPLOMAÇÃO DE MALUF

O ministro Marco Aurélio do Tribunal Superior Eleitoral concedeu liminar ontem,quinta-feira (16/12), que autoriza a diplomação do deputado federal eleito por São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP). Em sua decisão, destacou que no momento da análise do registro de candidatura de Paulo Maluf o TRE-SP considerou uma condenação por improbidade imposta pelo TJ-SP, que foi revertida pela corte nesta semana.

A liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio apenas permite que Maluf seja diplomado nesta sexta-feira (17/12) pelo Tribunal Regional de São Paulo. O deputado foi o terceiro candidato mais votado no estado, alcançando 497.203 votos. Caso o Plenário do TSE considere válido o registro de candidatura, a expectativa é que Maluf leve ao menos mais um integrante do PP para a Câmara dos Deputados. A cerimônia de diplomação dos eleitos acontece nesta sexta-feira (17/12).

Marco Aurélio concedeu a decisão "para assentar, de forma precária e efêmera, é certo, ou seja, como porta voz do Colegiado, que não mais subsiste o óbice ao deferimento do registro do autor, devendo o Tribunal Regional Eleitoral, não bastasse a questão alusiva a dar-se a diplomação independentemente do pronunciamento final sobre o registro, proceder ao cômputo dos votos atribuídos ao candidato e à legenda que capitaneou a caminhada política eleitoral, concluindo como entender de direito".

O óbice a que se refere o ministro ocorria em relação à condenação por improbidade administrativa, mas que foi afastada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Essa condenação havia impedido Maluf de obter o registro de candidatura, uma vez que a Lei Complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa) torna inelegíveis os condenados por improbidade administrativa.

No entanto, esclarece o ministro Marco Aurélio que “o motivo do indeferimento do registro já não subsiste”, pois Maluf não pode mais ser enquadrado nas inelegibilidades da Lei da Ficha Limpa, uma vez que o TJ-SP o absolveu da acusação por improbidade.

Um outro impedimento para a diplomação seria o fato de o candidato não estar quite com a Justiça Eleitoral em razão de multa eleitoral. Marco Aurélio verificou nos autos do processo que existem 13 dívidas em nome de Maluf, mas todas estão sendo pagas, por meio de parcelamento requerido antes do pedido de registro de sua candidatura, o que possibilita o reconhecimento da quitação eleitoral.

A absolvição


Em abril deste ano, a 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça paulista condenou o deputado federal por acusação de superfaturamento no contrato de compra de frangos assinado quando esteve à frente da prefeitura de São Paulo. Nesta semana, a mesma Câmara reanalisou o processo e verificou que, ao contrário da acusação feita pelo Ministério Público, o contrato assinado pelo então prefeito trouxe economia de R$ 200 mil ao erário municipal.

Recontagem de votos

Com a decisão do ministro Marco Aurélio, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo retotalizou, pela terceira vez, o resultado das eleições 2010 no estado. O novo quociente eleitoral em São Paulo permitiu que Maluf e outros dois candidatos a deputado estadual passem à condição de eleito: Geraldo Antonio Vinholi (PSDB/DEM), com 62.580 votos, e José Roberto Tricoli (PV) com 47.713.

O quociente eleitoral para o cargo de deputado federal passou de 305.589 para 313.062, e deputado estadual de 227.595 para 227.319. Como ainda existem recursos a serem julgados no TSE, poderá haver outra retotalização e nova alteração dos dados divulgados.

Com essas alterações, passam à condição de não eleitos os candidatos a deputado federal Sinval Malheiros Pinto Júnior (PV), com 59.209 votos, e os estaduais Itamar Francisco Machado Borges (PMDB), com 79.195 votos e Maria Regina Gonçalvez (PV), com 37.618 votos.

Paulo Maluf obteve a liminar no TSE que garantiu a sua diplomação. José Roberto Tricoli, por sua vez, que teve sua votação considerada nula, pois seu registro de candidatura foi negado pelo Tribunal paulista, tem agora, com a reforma da decisão no TSE, seus votos validados.

Outras mudanças ocorreram em razão da retotalização. Geraldo Vinholi, que na última retotalização passou a ocupar a 1ª suplência de seu partido, volta à condição de eleito.

Itamar Borges assume a 1ª suplência porque o candidato a deputado estadual Uebe Rezeck (PMDB), que era suplente, teve o registro indeferido no TSE, com isso, seus votos foram considerados nulos. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

PARTE DISPOSITIVA DA DECISÃO:

(...)

O quadro direciona à reflexão, tendo em conta o fato de a Lei
Complementar nº 135/2010 – que a ilustrada maioria entende aplicável às eleições
gerais do mesmo ano – contentar-se com o pronunciamento de Colegiado. As idas e
vindas no campo eleitoral geram sempre perplexidade. No entanto, o que incumbe
perceber é que o motivo do indeferimento do registro já não subsiste, ante a decisão
prolatada pela Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo
nos Embargos Infringentes nº 994.03.067315-4/50003.

3. Defiro parcialmente a liminar. Faço-o para assentar, de forma
precária e efêmera, é certo, ou seja, como porta voz do Colegiado, que não mais
subsiste o óbice ao deferimento do registro do autor, devendo o Tribunal Regional
Eleitoral, não bastasse a questão alusiva a dar-se a diplomação independentemente
do pronunciamento final sobre o registro, proceder ao cômputo dos votos atribuídos ao
candidato e à legenda que capitaneou a caminhada política eleitoral, concluindo como
entender de direito. Em síntese, havendo sido alcançada a vitória pelo ora autor –
presentes o quociente eleitoral e o partidário –, que se concretize a cabível
diplomação.

4. Comuniquem.

5. Publiquem.

Brasília – residência –, 16 de dezembro de 2010, às 12h30.

Ministro MARCO AURÉLIO
Relator

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

RAIMUNDO CÂNDIDO ESTÁ ENTRE OS AGRACIADOS COM O XIII PRÊMIO IDEAL DE LITERATURA, QUE HOMENAGEIA RAQUEL DE QUEIROZ


Companheiros de Academia:

Tinha dito que estava impossibilitado de participar de nossa reunião de dezembro, mas não tinha falado o motivo. Como agora está confirmado, esclareço: Estou na Seleção do XIII Prêmio Ideal Clube de Literatura, Prêmio Raquel de Queiroz.É um livro de conto e estou entre os 40 selecionados, o convite veio pelo correio, por email( abaixo) e por telefone, fechando o ano com um preminho que num é nada ruim!
Um abraço a todos!

Raimundo Cândido

Em 14 de dezembro de 2010 17:18, ana costa escreveu:

Boa tarde!


Prezados Senhores,
desde já desejo muito BOA SORTE a todos.

Senhores, o Prêmio ideal Clube de Literatura foi antecipado para o mês de Dezembro de 2010.
Estou lhes comunicando caso o Convite ainda não tenha chegado em suas residências, pois os mesmos já foram postados.


Detalhes:

O Prêmio acontecerá no dia 16 de Dezembro (Quinta-feira) de 2010.
Local: Salão Nobre
Horário: 20horas
Traje: Esporte Fino



Mais informações: (85) 3248-5688.

Atenciosamente,
Caroline Gadelha.

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Caro Raimundinho:

Enche-nos de júbilo saber da sua caminhada evolutiva. És um testemunho vivo da brisa criativa espargida pela nossa Academia.

Confrades: mirem-se no exemplo desse Raimundo, Cândido no esmero do trato com os fonemas da fecundação.

Encerras o ano com o prêmio Ideal, que celebra uma das mais poderosas fêmeas da literatura nacional: Raquel de Queiroz!

Parabéns, poeta! De um canto da "goela" do Rio Poty fazes o conto, brinda-nos com o canto e revelas o encanto do telurismo sertanejo!

Na Paz,

Júnior Bonfim

ACRÍSIO SENA É O NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA


O vereador petista venceu o pleito com 26 votos. Salmito Filho conquistou 14.

Por: Márcio Dornelles

O vereador Acrísio Sena (PT) é o novo presidente da Câmara Municipal de Fortaleza. O parlamentar foi eleito com 26 votos contra 14 recebidos pelo vereador Salmito Filho (PT). A nova Mesa Diretora, eleita nesta quarta-feira (15), irá comandar os trabalhos da Casa Legislativa Municipal pelos próximos dois anos.

Acrísio Sena, além de presidente da Câmara, também poderá assumir a prefeitura da cidade caso a atual chefe do executivo, Luizianne Lins, se ausente temporariamente. O atual vice-prefeito, Tin Gomes, assume mandato de deputado estadual a partir de janeiro de 2011.

O petista foi eleito vereador para o primeiro mandato em 2008, com aproximadamente 9 mil votos, e já foi líder da prefeita na Câmara. O parlamentar também foi um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 1983 e em 1991 foi eleito presidente estadual da entidade.

Biografia

José Acrísio Sena nasceu em Fortaleza em 11 de julho de 1962. Formado em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC), foi assessor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil, dos Comerciários e dos Fazendários.

Em 2004, foi um dos principais apoiadores da candidatura da então deputada estudual Luizianne Lins e, em seguida, prefeita de Fortaleza. Eleita, Luizianne Lins indicou Acrísio para presidência do Instituto Municipal de Pesquisa, Administração e Recursos Humanos (Imparh). Nos quatro anos de gestão, Acrísio foi um dos principais articuladores da gestão.

*Colaborou Christina Herbster, correspondente do Ceará Agora na Câmara.



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A ELEIÇÃO PASSO A PASSO


9h50min - Começa a sessão para eleição do novo presidente da Camara Municipal de Fortaleza (CMF).

9h55min - Salmito Filho e Acrísio Sena (PT) anunciam seus nomes para disputar o voto dos demais parlamentares.

09h58min - Acrísio Sena faz a defesa de seu nome para ocupar a presidência da Casa Legislativa. Ele agradeceu aos vereadores que o apoiaram na eleição.

10h09min - Salmito Filho começa a defender sua candidatura. Ele diz que pretende dar continuidade ao seu trabalho na Câmara Municipal.

10h29min - Com 26 votos, o vereador Acrísio Sena venceu a disputa para a presidência da Câmara Municipal de Fortaleza. Salmito Filho, que disputava a reeleição, recebeu 14 votos. Ronivaldo Maia, líder do PT na Câmara, votou em Acrísio Sena. Já Vitor Valim (PHS), que faz oposição, contrariou a orientação de seu partido em eleger Salmito Filho e votou em Acrísio Sena, o candidato da prefeita. O vereador Waldeck Vasconcelos (PTB) não estava presente em plenário.

10h35min - O vereador Adail Junior (PRP) foi eleito para o cargo de 1º vice-presidente. Ele recebeu 28 votos, contra 12 de José do Carmo (PSL).

10h46min - Carlos Mesquita (PMDB) foi eleito para o cargo de 2º vice-presidente. Durante a votação, Vitor Valim protestou contra a orientação de seu partido, o PHS, para votar em Salmito Filho. O parlamentar classificou a atitude do partido como "arbitrária" e a gestão de Salmito na Câmara como "gestão do nada".

10h52min - Vereador Luciram Girão (PSL) foi eleito para 1º secretário, com 26 votos. Plácido Filho (PDT), obteve 14 votos.

10h59min - Casemiro Neto (PP) foi eleito 2º secretário.

CONJUNTURA NACIONAL

O nome do médico

Dois desembargadores aposentados, do alto de uma juventude acumulada durante oito décadas e meia, encontram-se no aniversário do neto de um deles. Os desembargadores Amaro Quintal da Rocha e Antônio Vidal de Queiroz, como sói acontecer com amigos que se conheceram no início da idade da razão, foram direto ao assunto que mais os motivava:

- Até que enfim, encontrei o médico que curou a minha amnésia, disse Amaro.

- Como é mesmo o nome dele? Perguntou Vidal.

- É, é, é, deixe-me ver, é... é... Como é mesmo o nome dele? Espere aí... é, é... é.

O nome, escondido num cantinho do cérebro, relutava em aparecer. Começou a se perturbar. Mas não deixou a onda abatê-lo.

- É, é, como se chama... é... é... como se chama mesmo aquela coisa vermelha, amarela, branca, que nasce em um galho cheio de espinhos, aquele assim? (e foi mostrando o tamanho do galho e o formato da coisa).

Vidal matou a charada:

- Rosa, o nome é Rosa.

Amaro, radiante, grita para a mulher que estava sentada logo adiante:

- Rosa, oh, Rosa, como é mesmo o nome daquele médico que curou a minha amnésia?

(Os personagens são fictícios. Mas a historinha, da verve expressiva do presidente do Conselho de Administração do CIEE, o amigo Ruy Altenfelder, merece abrir estas Porandubas)

Disputas internas

Não apenas os partidos disputam posições e espaços no governo Dilma. Alas partidárias também fazem uma guerrinha. No PT, por exemplo, Cândido Vaccarezza é o favorito para comandar a Câmara dos Deputados. Teria o apoio da tendência 'Construindo um Novo Brasil', ex-Campo Majoritário, que teve origem na antiga Articulação. É a maior tendência do partido. Mas a ala de Marco Maia, 'Ação Democrática', de Tarso Genro e José Eduardo Cardozo, se alia com Arlindo Chinaglia, que pertence à ala 'Movimento PT', para derrotar Vaccarezza, que teria a simpatia de Dilma. Contra Chinaglia, resgata-se sua gestão no comando da Câmara, considerada muito dura. Marco Maia, atual primeiro vice-presidente, conta com a força que adquiriu ao substituir Michel Temer na condução dos trabalhos da Câmara baixa nos últimos meses.

Vaccarezza

Vaccarezza é o favorito. Primeiro, por encarnar o perfil que mais preenche as necessidades do momento. É preparado, sabe ouvir, sabe articular, sabe compor. Segundo, por ter o apoio da ala majoritária do partido. Mas eleição e mineração, como diz o ditado, só após a apuração. É claro que a dona da flauta, no caso a presidente eleita, dará seu tom. Mesmo que não queira por a colher nesse caldeirão. Sabe-se que ela torce pelo bom senso. Até hora do fechamento desta coluna, não se sabia quem levou a melhor.

PMDB na observação

Michel Temer, o vice-presidente eleito da República, exerceu com muita habilidade o papel de lã entre cristais. Esforçou-se por evitar atritos entre grupos do PMDB, que se vêem alijados ou com menor força no ministério Dilma. O partido perdeu ministérios importantes. Mas conservou, graças a Michel, o mesmo número. Não se podia dizer, aliás, que o ministro Temporão, da Saúde, pertencia à cota do PMDB. Muito menos Nelson Jobim. Por isso, no frigir dos ovos, a contagem entre ontem e hoje fica praticamente na mesma pontuação. Talvez com um pouco mais de força no governo Lula. Por isso, o PMDB observa com atenção os movimentos e espaços cedidos a outros partidos.

PSB revigorado

Se ganhar o Ministério da Integração Nacional, oferecido a Ciro Gomes, e mais a Secretaria dos Portos (pode ser integrada a ela a área da Aviação Civil), o PSB, liderado pelo governador Eduardo Campos, tem condições de subir ao ranking do primeiro time de partidos no governo Dilma. Fez 6 governadores (PE, CE, PI, AP, PB e ES) e pulou de 27 para 34 deputados federais. Tinha 66 deputados estaduais e agora tem 73.

Ciro topa?

Ciro Gomes deu um prazo até hoje para responder se aceita ou não o Ministério da Integração. Ciro é imprevisível. Deverá exigir condições. Pode ser que não aceite quando souber que alguns espaços da pasta já estão comprometidos com alguns aliados.

Campos e Neves

Este consultor começa a enxergar um princípio de paquera entre PSB e PSDB. Eduardo Campos, o presidente do PSB, é amigo de Aécio Neves, a estrela ascendente do PSDB. Um dia, ouvi de Eduardo Campos que sua geração - ele, Ciro Gomes, Aécio e por aí vai - almejaria um sonho: chegar ao poder. Seu esforço seria no sentido de dar vigor a esta projeção. O senador Neves e o revigorado governador Campos jogam muito bem sinuca. E, ao que parece, se saem bem ante sinuosa sinuca de bico.

Aprender a suportar

"É preciso aprender a suportar o que não é possível evitar. Assim como a harmonia do mundo, nossa vida é composta de coisas contrárias, e de diversos tons, doces e ásperos, pontudas e chatas, moles e duras. Que poderia exprimir o músico que só gostasse de um tom? É necessário que saiba utilizar a todos e misturá-los; do mesmo modo nos cabe fazer com os bens e os males que são inerentes à nossa vida. Nosso ser não subsiste sem essa mistura, em que cada parte é tão imprescindível quanto a outra..." (Montaigne)

UPPs nas favelas

A conta foi feita: UPPs em todas as favelas do Rio custariam R$ 321 milhões por ano. Seriam necessárias 107 unidades e 10.685 policiais. Seria viável. Porque o custo do tráfico da droga e suas consequências é inimaginável.

Sílvio Torres

Geraldo Alckmin dispõe de um grande quadro para comandar a área de esportes: o deputado Silvio Torres. Trata-se de um dos maiores conhecedores da área esportiva. Silvio destaca-se pela intensa participação em todos os fóruns dedicados às questões dos esportes e do turismo. Poderá dar efetiva contribuição ao setor, principalmente neste momento em que o país se prepara para sediar uma Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada de 2016.

José Aníbal

Outra boa cabeça tucana é o deputado José Aníbal, já testado na experiência da liderança dos tucanos na Câmara dos Deputados e na administração pública em São Paulo. Zé foi líder do PSDB na Câmara por quatro vezes. E Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo no governo Mário Covas, sendo responsável pela criação de várias FATECs. Coordenou o programa de governo do candidato Geraldo Alckmin neste último pleito. É um dos melhores pensadores do tucanato.

Calabi dentro, MR fora

Geraldo Alckmin, ufa, nomeou Andrea Calabi como secretário da Fazenda. Mauro Ricardo cai fora. Alckmin deixa os setores produtivos aliviados. MR tinha uma fome pantagruélica. Era muito duro. Gostava de onerar a produção. Aliás, Serra perdeu a embocadura que tinha junto ao empresariado por conta do aperto dado por seu secretário da Fazenda. Com a nomeação de Calabi, o novo governador põe um ponto final no mando serrista.

Rio sem força?

O Rio de Janeiro chora a perda de força. Já contava, até, com o ministro da Saúde, Sérgio Cortês, secretário do governador Sérgio Cabral. Mas este se precipitou no anúncio. Voltou a subir a cotação do ministro Padilha, que faz hoje a Articulação Institucional. Mas se o Rio jorrar muitas lágrimas, pode-se voltar a apostar no tal Cortês. Agora, com a cortesia da presidente Dilma em agradecimento à descortesia do governador Cabral.

Maluf ganha

Paulo Maluf ganhou. Vai ser diplomado deputado dia 17. Este é o resultado da decisão do TRE/SP que revogou o enquadramento de Maluf na lei da Ficha Limpa. Essa decisão deverá influenciar o voto no TSE, onde o deputado entrou com recurso. O affaire Maluf vem de longe. Ele foi acusado pelo MP por superfaturamento na compra de 1,4 tonelada de frango em 1996. A ação já havia sido julgada improcedente na primeira instância.

Ozires e o prêmio

O grande brasileiro Ozires Silva, a quem a aviação civil muito deve, propõe a criação de um Prêmio de Eficiência e Produtividade a repartições públicas que se esmeram no quesito qualidade. Se o governo tem vários prêmios para a sociedade, argumenta Ozires para esta coluna, por que não fazemos algo em sentido contrário? Tem lógica a proposição. E merece nossos aplausos!

Mais mulheres

Iriny Lopes, deputada do PT do ES, e Lúcia Falcón, secretária de Planejamento de Sergipe são mais duas mulheres no Ministério. A primeira para a Secretaria das Mulheres e a segunda para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A primeira sob o endosso do PT capixaba e a segunda, sob o referendo dos governadores Marcelo Deda e Jaques Wagner.

Paulistério petista

O PT de Minas Gerais reage com raiva à expansão do paulistério petista. Alegam os mineiros que há muitos paulistas no Ministério e, por enquanto, apenas um mineiro, o amigo de Dilma, Fernando Pimentel. A bancada mineira do PT na Câmara está furiosa.

O Madoff brasileiro

A justiça mineira decretou, em agosto passado, a prisão temporária do empresário Thales Emanuelle Maioline, de 34 anos, um dos donos da empresa Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros. Investigado por estelionato, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Acusado de ter dado golpe no valor de R$ 50 milhões em cerca de 2 mil pessoas que vivem em Belo Horizonte e mais 13 cidades do interior de Minas Gerais. Domingo, ele se apresentou.

A tartaruga e a lebre

"Uma tartaruga e uma lebre discutiam acerca da sua ligeireza. Por fim, tendo combinado um dia e um lugar, separam-se. Ora, a lebre, negligenciando a corrida em virtude da sua velocidade natural, deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Porém a tartaruga, cônscia da sua própria lentidão, não parou de correr e, dessa maneira, tendo ultrapassado a lebre adormecida, alcançou o prêmio da vitória. Esta fábula mostra que, frequentemente, o esforço vence a natureza negligente." (As fábulas de Esopo)

Conselho aos membros do Ministério Público

Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado às companhias de aviação. Hoje, volta sua atenção aos membros do Ministério Público:

1. Procurem ver o filme argentino Abutres (Carancho), com a grande interpretação de Ricardo Darín ("O segredo dos seus olhos") e Martina Gusman. Esse thriller de relevância social mostra os golpes dados por "abutres" argentinos em seguradoras.

2. Tentem verificar se existe alguma correspondência entre a situação na Argentina e no Brasil.

3. Continuem a arrombar os ralos e as redes de corrupção que se infiltram nas malhas das administrações pública e privada.

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(Gaudêncio Torquato)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TROVAS NATALINAS



Natal é tempo de luz,

Luzindo com alegria.

Em louvor ao bom Jesus

Filho da virgem Maria.

*

Filho da Virgem Maria

E amado por José.

Brilhou a estrela guia,

Para o rei de Nazaré.

*

Para o rei de Nazaré

O galo cantou também,

Aqueles que tinham fé

Logo disseram amém.

*

Logo disseram amém,

Ao rei dono da verdade,

Que nasceu lá em Belém

Pra nossa felicidade.

*

Dalinha Catunda

DIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO! PARABÉNS, PROMOTORES DE JUSTIÇA!

Comemora-se hoje o dia do Ministério Público!

Queremos nos associar a todos os que, no dia de hoje, rendem homenagens aos lutadores que empunham a espada da legalidade, fiscais da correta aplicação das normas, escudeiros da cidadania.

O iluminado jurista italiano Piero Calamandrei bem sintetizou o papel ministerial:

"Entre todos os cargos judiciários, o mais difícil, segundo me parece, é o Ministério Público. Este, como sustentáculo da acusação, devia ser tão parcial quanto um advogado; como guarda inflexível da lei, devia ser tão imparcial como um juiz.

Advogado sem paixão, juiz sem imparcialidade, tal é o absurdo psicológico no qual o Ministério Público, se não adquirir o sentido do equilíbrio, se arrisca, momento a momento, a perder, por amor da sinceridade, a generosa combatividade do defensor, ou, por amor da polêmica, a objetividade sem paixão do magistrado."


Por isso, no dia de hoje, acendamos a pira olímpica da liberdade e entoemos o hino do reconhecimento aos que honram a cidadania militante. Guerreiros que combatem em favor dos direitos difusos e coletivos com a clara certeza de que o mais importante nesta vida é a salvaguarda da dignidade humana através da Justiça!


(Júnior Bonfim)

DIA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO


"Todos que integramos o Ministério Público Brasileiro estamos em festa neste dia 14 de dezembro pelo fato de hoje comemorarmos o Dia Nacional do Ministério Público e o Dia do Ministério Público do Estado do Ceará.

A data é festiva pela essência democrática dos valores do Ministério Público como instituição e por isso nos regozija como membros da Entidade, mas a simbologia da homenagem nos remete aos seus objetivos originais concretos: - lembrarmo-nos de nossas atribuições oficiais na defesa do cidadão, dos seus direitos e das garantias fundamentais em relação ao Estado, bem como, sobremaneira, a defesa do regime democrático.

Missão altamente consentânea com os tempos atuais cuja origem, para nós brasileiros, remonta dos tempos iniciais da colonização do País.

O Ministério Público chegou ao Brasil na época da instalação, na Bahia, do primeiro Tribunal da Relação, em 7 de março de 1609, com a denominação de Procurador dos Feitos da Coroa, Fazenda e Fisco.

Antes disso, em Portugal, os procuradores do Rei, posteriormente chamados procuradores da Justiça, detinham a função de “chamar à casa do Rei” pessoas que tinham questões com a coroa e, mais adiante, a defesa do interesse geral e em particular das viúvas e órfãos.

Todos esses temas de outrora se apresentam na atualidade com nova feição, cuidando de forma moderna na busca da justiça nos problemas das minorias, lutando contra o preconceito, a intolerância, a violência etc., exigindo cada vez mais do Estado o cumprimento de suas funções e seus deveres na implementação dos direitos assegurados no texto da carta constitucional.

O acompanhamento e a cobrança desses deveres ficam a cargo do Ministério Público. No Ceará, dedicamos a semana a estudar nossas atribuições, repensando a atuação com o objetivo de sempre e cada vez melhor cumprir o desiderato constitucional que nos foi confiado."

Sheila Cavalcante Pitombeira

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AINDA SOBRE O LIVRO DE MARIA OLIVIA




PREFÁCIO, POR ALAÍDE BONFIM

Falar sobre a família, buscar os antepassados, sempre é um trabalho que exige muita paciência, perseverança, como vemos nesse belo trabalho de Maria Olívia e Gotardo.

Em Gênese, primeiro livro da Bíblia, é traçada a história do homem, do ponto de vista religioso. Do ponto de vista científico, com frequência, são divulgadas teorias da origem do homem. São exemplos de uma obsessão para conhecermos de onde vimos, e quem eram os que nos precederam.

Conhecer e registrar a história de nossos antepassados é uma tarefa difícil, pelas naturais ramificações que brotam as diversas outras famílias, tendo-se que estabelecer ponto inicial e final. O ponto inicial que Maria Olivia escolheu foi Alexandre Bomfim, do qual, devido a dois casamentos, é contada a história da Família Bonfim.

Na minha infância fui aprendendo que família (quer dizer o mesmo sangue), proveniente de um grupo de pessoas, que além do seu nome de batismo teria que acrescentar o sobrenome. Vemos aqui, como figura central do livro, a figura de Alexandre Ferreira do Bomfim, meu avô, pai de Manuel Bomfim, meu pai.

Cresci conhecendo a história de meu avô Alexandre Bomfim. Era um cidadão de muitas virtudes, muitos méritos e de muitos amigos. Era muito católico e pertencia à irmandade do Santíssimo Sacramento, ainda hoje respeitada na Igreja Católica, espaço para muitos homens comprometidos com a Eucaristia.

Os anos foram passando, a história continua e hoje eu e minha irmã Maria das Graças Bonfim somos as últimas sobreviventes netas do Alexandre Bomfim.

Maria Olívia faz questão de dizer que o livro não apresenta nenhum tratado genealógico, mas um relato da cadeia familiar. Pode não ser um tratado, mas é resultado da sua dedicação, obstinação e amor para conhecer e oferecer aos demais parentes. Aqui Maria Olívia segue essa linha de busca do conhecimento dos nossos antepassados.

É, como se diz, um trabalho de formiguinha, que depende muito mais de contato, da memória, do que dos registros formais. Por isso, requer paciência para conquistar o parente, nem conhecido, para tomar informações sobre os pais, os filhos e netos, trabalho esse nem sempre compreendido pelos próprios familiares.

O resultado da pesquisa dos autores nos mostra alguns aspectos peculiares, como a união entre parentes, como o casamento de seis irmãos e irmãs com correspondentes primos, e o fato das mulheres não adotarem sobrenomes, costume comum da época, fatos que requerem análise cuidadosa. Ao final, Maria Olivia nos oferece esse belo trabalho que nos possibilita relembrar de parentes que já nos deixaram, de identificar parentes que não conhecíamos, em um passeio pela vida da família Bonfim.

Maria Alaíde Bonfim



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APRESENTAÇÃO, POR JOATAN BONFIM

- Causou-me surpresa, quando em fevereiro de 2010, Maria Olivia convidou-me para fazer a apresentação deste livro. Isto porque, costumo afirmar que não sou homem de palavra, mas, sim, de ação... Incentivado pela esposa, aceitei o desafio. Ausente de Crateús, por motivos profissionais, desde 1959, sempre que me encontrava com um parente, sentia dificuldade de saber nosso grau de parentesco. Mesmo assim com alguns fiz amizade duradoura, com outros, nem tanto. Há mais de 20 anos, porém, resolvi conhecer com segurança e convicção meus familiares mais próximos e demais parentes, talvez por mero diletantismo, talvez para evitar passar por novas situações vexatórias. Daí, então, comecei a por em prática a idéia de saber quem era quem e quantos Bonfins, descendentes de meu bisavô Alexandre Bomfim, haviam habitado este solo amigo.

- Ainda nas fileiras do Exército, em abril de 1987, fui a Crateús e, conversando com meus pais Raimundo Bonfim e Donzinha Leitão, netos de Alexandre, e com a minha irmã Darcy, que bem conheciam a família e parte da nossa história, fizemos as primeiras anotações de todos os 15 filhos, esposas e netos do nosso patriarca. Empolgado, passei a cadastrar qualquer parente que eu encontrasse, registrando o nome e a respectiva linhagem. Nessa missão constatei curiosos casos de pessoas parentes entre si cinco e até mais vezes.

- Regina Stela Bonfim, sabendo da minha iniciativa, brindou-me com jóia rara, qual seja uma Crônica com cerca de 10 folhas de papel almaço (já desbotado e bastante dilacerado), escrita a mão, datada de 1897, atribuída a seu tio-bisavô Clementino Ferreira Barros, na qual descrevia, com riqueza de detalhes, várias gerações dos Ferreira Barros, ascendentes do meu bisavô paterno Felipe Ferreira Barros, irmão de Clementino.

- Em 1981, por feliz sina, fui designado para servir em Brasília, onde tive a ventura de reencontrar o casal Zefino e Francisca Bonfim, especialistas em Bonfim, que me cederam suas ricas e precisas anotações genealógicas, escritas a mão, num livro “capa dura” de 200 laudas. Também obtive o apoio de Filomila e de seu esposo João Ferreira Barros, ao me presentearam com a mesma Crônica, só que, datilografada, ampliada e atualizada com dados genealógicos pertinentes até os anos 70, por Alexandre Lucas Boquady, filho do autor da Crônica e pai de Filomila. Ao concluir os registros dos subsídios do livro do Zefino e da mencionada crônica, observei que aquele volumoso catatau, com mais de 200 folhas computadorizadas, não se tratava apenas de uma Árvore, mas sim de uma Floresta Genealógica... Tal trabalho, registrado em 15 dossiês, um para cada filho de Alexandre, embora incompletos, despertou grande interesse entre os parentes de Brasília, cidade onde residem, hoje, cerca de 1000 (mil) descendentes de nosso Clã. O sentimento de colaboração dos parentes foi pronto e meritório. Destaco, com respeito, gratidão e saudade, a colaboração do tenaz e perseverante primo Antonio Lisboa Bonfim.

Quando indagado se o trabalho seria publicado, respondia que eu era, apenas, um contador de Bonfim. Ressalto, com emoção, que no momento em que compreendi a imbricação entre as famílias Bonfim, Bezerra, Barros, Rodrigues, Leitão, Pereira, especialmente os que habitavam os sagrados territórios do Curral Velho, Mondubim, Vitória, Lagoa das Pedras e Riacho do Mato, considerei-me um Bonfim realizado, apto para informar quem é quem em nossa floresta genealógica.

Com tantos parentes casados entre si, e cerca de quatro mil Bonfins cadastrados, foi necessário criar um código para cada descendente de Alexandre, para que se pudesse fazer uma rápida localização nas longas relações que foram se formando, ou seja, cada descendente recebeu um número, pelo qual era facilmente localizado, especialmente, via computador. Todavia, quando meu ânimo arrefeceu, face a problemas funcionais, tive que dar uma parada nesse trabalho e pensar o que fazer com o mesmo. Daí surgiu uma luminosa estrela na minha vida: a destemida, altaneira, dinâmica e competente Bonfim-Bezerra-Barros-Sena da gema, de Nome Maria Olívia. Que satisfação senti, ao final de nossa conversa, em minha residência, pois esta nobre e brava guerreira, perante testemunhas da estirpe de Eduardo e Edmar Rodrigues e Francisco Bezerra de Souza, vaticinou: “Aceito o desafio e vou atrás dos outros milhares de Bonfim a serem cadastrados, estejam onde estiverem, e farei publicar o Livro dos Bonfins de Crateús”!. Na oportunidade recebeu todo material até então produzido, que o reestruturou, complementou, consertou, colocou em ordem, enfim deu-lhe a formatação adequada, havendo para tanto viajado Brasil afora, efetuado milhares de telefonemas, centenas de entrevistas em que demonstrou a capacidade de procurar, de indagar, de consultar e de buscar a origem de familiares que migraram de Crateús, anotando inclusive ambientes vividos e até desbravados, narrando causos, usos e costumes, fazendo constar os merecidos destaques a alguns descendentes do nosso patriarca. Pela obstinação a causa assumida, Maria Olivia liderou vários parentes nessa árdua missão. Daí é que resultou a meritória e denodada contribuição de Gotardo Bonfim, para que esta majestosa árvore genealógica – Os Bonfins de Crateús - obtivesse o status para ser publicada.

Verifica-se que a presente obra genealógica resultou de estudos iniciados a partir do seu próprio núcleo familiar, incentivado e auxiliado por parentes da linhagem de Alexandre Bonfim. Finalizando, gostaria apenas de ressaltar a importância deste Livro para Crateús, porque é mais uma obra genealógica de uma de suas maiores famílias, os Bonfins das barrancas do Rio Poti. Importante, sobremodo, para nós, Bonfim, Bezerra, Ferreira Barros, Rodrigues, Leitão, Pereira e demais descendentes de Alexandre Ferreira do Bomfim. Até então, Crateús só havia sido contemplada com duas importantes obras de semelhante envergadura a esta agora editada sobre os Bonfins. Refiro-me aos dois livros de genealogia, da lavra do amigo e conterrâneo Ismar de Melo Torres, sobre duas tradicionais famílias crateuenses, intitulados: “MELLO – Geneagrafia e Histórico de Crateús” (2ª Edição esgotada), e TORRES – Geneagrafia – Resgate de Uma Família”. Por último, vale a pena afirmar que é feliz a pessoa que conhece seus parentes, ascendentes ou descendentes, enfim, sua família, mesmo que visitando cemitérios, lendo lápides ou compilando registros genealógicos. Meus parentes, como eu, se sentirão gratificados com a significativa iniciativa dos obstinados autores por resgatarem a identidade dos nossos troncos familiares e promoverem a necessária divulgação, através desta obra genealógica de inestimável valor para nós sobreviventes, como para as gerações porvindouras – A FAMÍLIA BONFIM DE CRATEÚS.

Antonio Joatan Bonfim



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Sou Heliane Bonfim e meu esposo Carlos Fábio também Bonfim somos filhos de legítimos Bezerra Bomfim.É que nossos pais são irmãos, filhos de Maria da Glória e Pedro Domingos.

Arrependo-me de não ter começado com a nossa união a família "Bonfim e Bonfim".

Temos orgulho das nossas origens e estamos curiosos para vermos o livro.

Moramos em Teresina PI, mas no sábado, 18/12/2010 Mª Olívia esteve em Brasília e autografou o nosso exemplar que aguardamos ansiosamente a sua chegada.

domingo, 12 de dezembro de 2010

ACADEMIA DE LETRAS DE CRATEUS SE REUNIRÁ DIA 18 DE DEZEMBRO

Caros Colegas da ALC:

Gostariamos de convidá-los a prestigiar a nossa ultima reunião do ano de 2010.

Ocorrerá na nossa Sede, dia 18 de dezembro, a partir das 17:00h.

Na ocasiao faremos uma avaliação de nossa ALC, a prestação de contas 2010, bem como um breve levantamento de perpectivas para 2011.

A presença de todos é que faz o sentido da nossa Academia.

Saudações literárias

Elias de França
Presidente

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

GOVERNADOR NA ACADEMIA

O Palácio da Luz, sede da Academia Cearense de Letras e dos principais Sodalícios de Letras de Fortaleza, recebeu ontem o Governador Cid Gomes.

O Chefe do executivo estadual foi receber o diploma de Amigo da Literatura e a medalha Raquel de Queiroz.

Em seu discurso, Cid Gomes anunciou um Projeto de Revitalização do quadrílatero onde está localizada a Praça dos Leões e a ACL, bem como a efetivação de uma parceria para o custeio das atividades acadêmicas.

O acadêmico José Augusto Bezerra fez a saudação ao Governador, sequenciado pelo ministro Ubiratan Aguiar.

A AMLEF, que integro, também se fez presente com um grande número de confrades, capitaneados pelo nosso Presidente Anizio Araujo.


D. FRAGOSO - 90 ANOS!


"Caro Júnior Bonfim:

Hoje, 10.12.2010, é aniversário de 90 anos do nosso querido e inolvidável Dom Fragoso.

Abs

Boaventura Bonfim"



Para o imortal bispo-profeta do Crateús, que me ensinou lições indeléveis de amor às grandes causas humanas, esculpi a seguinte crônica:

Jamais olvidarei sua silhueta severa e simples: a metálica voz, o andar inconfundível, o olhar cortante, a firmeza de aço na defesa dos ideais, a verdejante convicção brotando da alma árida de sertanejo.

Corria o ano de 1980 quando o conheci pessoalmente. Era o segundo ano da chamada “seca verde” (as chuvas eram suficientes para tornar verde a paisagem, mas insuficientes para gerar fartura). No País, muitas bocas falavam em “abertura”, palavra que eu pouco entendia. A eufórica expectativa nacional estava voltada para a viagem que o Papa João Paulo II faria ao Brasil.

Nessa ambiência de política e religiosa efervescência fui levado a Dom Antonio Batista Fragoso. Pensava, à época, em ser padre e subir ao altar da vida religiosa, que imaginava tranqüila, recatada e distante das tentações mundanas. Quanta ignorância!... O bispo me mostrou que, diferentemente do que eu imaginava, servir a Cristo era, sobretudo, servir à Justiça. Ao invés de velejar sobre águas tranqüilas, deveria me preparar para mergulhar num oceano de ondas tempestuosas.
(Logo comecei a ver o mundo com outros olhos e abri o meu coração à luz da vida: descobri a raiz do mal, as raízes do antagonismo de classes na sociedade piramidal, a engrenagem que gera a injustiça, o sonho de transformação, a festa do mundo, o pão da poesia!).

O menino de Teixeira, na Paraíba, fez-se Profeta no mais genuíno sentido bíblico. Nascido aos 10 de dezembro de 1920 no sítio do Riacho Verde, era o filho mais velho do agricultor José Fragoso. Entrou no Seminário Arquidiocesano da Paraíba em João Pessoa no ano de 1934 - onde trabalhou como porteiro – ordenando-se sacerdote no dia 02 de julho de 1944. De 1945 a 1948 foi Assistente Eclesiástico do Círculo Operário de João Pessoa. De 1948 a 1957 foi Assistente Eclesiástico da Juventude Operária Católica (JOC) do Nordeste. De 1944 a 1957 foi professor no Seminário Arquidiocesano da Paraíba.

Sagrou-se Bispo na Catedral de Nossa Senhora das Neves no dia 30 de maio de 1957, assumindo logo em seguida a função de Bispo Auxiliar de São Luiz do Maranhão, onde permaneceu de 1957 a 1964. Foi “Padre Conciliar” no Vaticano II, de 1962 a 1965. Nomeado Bispo Diocesano de Crateús em 1964, chocou a sociedade local com a proposta de uma Igreja Libertadora, que acabou com o privilégio dos ricos, despojou-se da ânsia patrimonialista e enfrentou, com ira evangélica, a ação dos mercenários de templos.

Durante o seu bispado em Crateús, no período mais ostensivo da ditadura, abriu aqui trincheiras de resistência democrática e hospedou, nos prédios diocesanos, amantes da liberdade dos mais diferentes credos. Escreveu vários livros, traduzidos em diversos idiomas. Teve o seu nome cotado para o Nobel da Paz. Proferiu palestras em quase todos os continentes do planeta. Ainda como padre novo, fez uma palestra em Paris que levou Rafael de Oliveira a dizer no jornal da Paraíba: “O menino pobre do Teixeira brilha em Paris”.

A eletricidade da coerência impulsionou toda sua trajetória. Fiel à sua profunda fibra existencial, foi residir nos últimos anos num bairro popular de João Pessoa. Faleceu em 12 de agosto de 2006.

Arquitetou um modelo de Igreja que priorizava a iluminação das consciências. Não erigiu prédios. Absteve-se de construir visíveis edifícios de concreto; ergueu templos à virtude no chão invisível das almas sensíveis. É impossível divisar sua obra em placas, estandartes ou exposições. Como os lençóis freáticos que, sem alarde, abrigam a água vital nos subterrâneos do nosso sertão, sua ação heróica repousa nos âmagos sublimes. Como ensinou Saint Exupéry, só a enxergamos com o coração!


(Júnior Bonfim)


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O seu poder de síntese do Douto Boaventura Bonfim, é, realmente, contagiante!

Inolvidável é o mínimo que se poder dizer de Dom Fragoso!

Ticuá - RJ

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NOVA DATA DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE MARIA OLIVIA EM BRASILIA

Com sua habitual lhanheza, o Eduardo Paula Rodrigues, Presidente da ABPAT-Brasília, me pede para divulgar no Blog a nova data de lançamento do livro "Bonfim e Bezerra - no início uma só família".

Será no sábado, 18 de dezembro, às 16 horas, na Escola Classe da Quadra 206, na Asa Sul, Brasília, Distrito Federal.

Toda a colônia cearense e, em especial, a família Bonfim/Bezerra deverá comparecer.

A VAQUEIRA DINA

No Ceará tem mulheres,

Que merecem atenção.

Conheça Mestre Dina,

Vaqueira do sertão,

Que usa chapéu e chicote,

E joga o boi no chão.

*

Dina Mulher guerreira

Vaqueira por tradição.

Seu aboio feminino

É melodia no sertão.

Mas é firme feito macho,

Nas festas de apartação.

*

Monta bem o seu cavalo

Esta sertaneja de fé.

Dina mulher vaqueira,

Orgulho de Canindé,

Que pega a rês no laço

Porque sabe como é.

*

Essa mulher vaidosa,

Que não esquece o batom

Carrega coragem no laço

Ao aboio dá seu tom.

Com seu aboio de fêmea

Faz diferença no som.

*

Há muito tempo atrás,

Numa missa do vaqueiro.

Mestra Dina desafiou

Um famoso sanfoneiro.

Era o rei Luiz Gonzaga

Que aceitou prazenteiro.

*

Dina Maria Martins,

Que de Lima é também,

Conhecida mestre Dina,

Que seu ofício faz bem,

Orgulho do nordestino

Que meu Ceará detém.
*


Quer comentar??? está lá no www.cantinhodadalinha.blogspot.com

Um abraço a todos,

Dalinha Catunda

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CONJUNTURA NACIONAL

Empatando com Deus

Zé Baioneta, sapateiro e muito prendado lá de Remanso/BA, bebia muito. Bebia demais. Recebeu um dinheiro do cabo chefe do destacamento policial para fazer uma bota, bebeu o dinheiro, não conseguiu comprar o couro, começou a se esconder do cabo. Uma tarde, já noitinha, ia voltando para casa bem chumbado, encontra o cabo na esquina.

- Zé Baioneta, e minha bota?
- Vou fazer, seu cabo. Tive uns problemas, mas vou fazer.
- Faça logo, urgente. Você recebeu meu dinheiro e está me deixando desmoralizado na cidade com essa bota toda estragada, toda furada, uma vergonha.
- Nada disso, seu cabo. Pois eu vou lhe dizer uma coisa. Aqui em Remanso não tem ninguém quanto o senhor. O senhor é mais importante do que o prefeito Marcelino Régis, mais importante do que o deputado Carlos Ribeiro.
- E do que Deus?

Zé Baioneta pensou um pouco:

- Aí empata.

(Da verve do amigo Sebastião Nery).

Dilma abre o leque

A presidente Dilma começa a abrir o leque. E a esboçar os primeiros traços de sua identidade. A declaração de que não admite a repressão contra as mulheres, no Irã, e que não concorda com a posição brasileira de leniência em relação às retrógradas posições adotadas por aquele país causou impacto positivo no conjunto das grandes nações democráticas. E assim, a presidente começa a mostrar posições próprias que a distinguem da política de "acomodação pragmática" do governo Lula. Foi uma discordância explícita à geopolítica comandada por Celso Amorim.

PAC no Planejamento

Faz bem tirar o PAC do terreno da Casa Civil e transferi-lo para o Ministério do Planejamento. De um lado, Palocci terá mais tempo e condições de fazer a coordenação do governo. O PAC toma muito tempo e carece de um sistema de ajustes e monitoramento mais rígido. De outro, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, é considerada muito eficiente nas atividades que exigem controles mais apurados. Nesse sentido, até conserva alguma semelhança com Dilma. O PAC também é tido como uma frente de polêmicas e críticas. E Palocci é um político preocupado em limpar entulhos de sua frente. Juntando uma coisa com outra, extrai-se o argumento para a transferência do PAC de uma pasta para outra.

Favas contadas


A expressão, que significa coisa certa, infalível, inevitável, indicando não haver qualquer dúvida quanto a um fato referido ("são favas contadas") tem origem eleitoral, quando a votação se realizava com a utilização de favas, brancas e pretas. Era vitorioso o candidato que somasse mais favas brancas, os eleitores se servindo das favas pretas como sinal de não aprovação. (Explicação do advogado e ex-juiz do TSE, Walter Costa Porto, amigo de longa data).

Lula cheio de saudades

Lula não consegue disfarçar as saudades que levará do centro das atenções. Em todos os dias de seu mandato, tem sido notícia. Usou o palanque de maneira intensa. Disse o que lhe veio à cabeça sem pensar em consequências. Abusou de metáforas. Abriu largas avenidas para atrair a simpatia das massas. Foi interlocutor dos mais importantes líderes mundiais da última década. E passou perto de 500 dias viajando mundo a fora. Diz, agora, que terá tempo para tomar "umas canas". Bem, terá, sim, muito tempo. Mas terá também muitas saudades. Dentre elas, a de pegar o Aerolula e sair por aí olhando o mundo do alto.

E o Aerolulão?

De tanto gostar de viajar, Lula quer, agora, adquirir um avião mais potente, que possa ser abastecido em pleno vôo. Não está satisfeito com as 12 horas de autonomia do Aerolula. Este avião (lembram-se?) foi comprado porque o Sucatão era uma vergonha para o Brasil. Fazia um barulho desgraçado e muitas capitais do mundo já não autorizavam sua descida. Comprou-se um moderníssimo avião. Foi, na época, um bafafá. Era a modernidade chegando em forma de transporte aéreo. Lula, agora, acha pouco a autonomia de 12 horas. O presidente de um país poderoso como o Brasil não pode passar vergonha de fazer escala. Quem diria, hein? Pois bem, em momento de corte de despesas e ajustes fiscais importantes, gastar R$ 500 milhões em um avião maior e mais rápido é, convenhamos, um disparate. E Lula não quer passar esse imbróglio para Dilma. Quer comprar a aeronave já, do alto de seu prestígio. Dará tempo? Possivelmente, não.

PMDB magoado

Um ministério a mais não conseguirá apaziguar os ânimos peemedebistas. O partido está magoado. Não se trata de número de pastas, mas da qualidade e porte delas. O PMDB tinha, além de Minas e Energia, os Ministérios das Comunicações, Integração Nacional e Agricultura, além do Ministério da Saúde e da Defesa. Esses dois últimos, dizia-se, fazia parte da cota de Lula. Mas a Saúde acabou se incorporando aos espaços do partido. Agora, perdendo importantes Ministérios, o partido se considera desidratado. Turismo e Previdência não compensariam as densidades das pastas perdidas para outros partidos. Além do fato de o Ministério da Previdência ser considerado um mico. Um rombo de R$ 40 bilhões pavimenta a previdência.

"Ainda perante os tribunais marciais, não há condenação sem defesa." (Rui Barbosa)

SAE sem embocadura

A Secretaria de Assuntos Estratégicos, que tem status de Ministério, foi oferecida ao ex-deputado Moreira Franco, braço direito do presidente do PMDB e vice-presidente eleito da República, Michel Temer. Esta pasta tem a função primordial de pensar e planejar o país do amanhã. Em se tratando, porém, de Brasil, sua importância é desprezada porque, entre nós, os Ministérios respeitados e considerados são aqueles que dispõem de recursos e estrutura. Sem embocadura, a SAE é um presente de grego. Moreira Franco aceitaria a missão, com sacrifício, caso a ela fossem atribuídas tarefas substantivas na operação do cotidiano nacional. A absorção do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social daria à pasta maior densidade.

DEM sem oxigênio

O DEM atravessa a maior crise de sua existência. Rodrigo Maia não consegue robustecer a sigla. E não quer passar a bola adiante. José Agripino, o senador potiguar, deverá assumir a presidência em caso de antecipação do mandato de Maia, que comandaria o partido ainda em 2011. A falta de oxigênio será muito sentida quando o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, desembarcar da sigla e tomar o rumo do PMDB. Kassab tem sido o maior suporte do DEM. Em seus planos, a rota de saída está traçada para fevereiro do próximo ano.

Aviação profissional

Dilma quer profissionalizar a Infraero. Aliás, quer profissionalizar todo o setor da aviação. Para tanto, pretende criar uma Secretaria Especial de Aviação Civil, ligada à presidência da República, que abrigaria a Infraero e a ANAC. Um executivo do mercado privado comandaria a Infraero. Ocorre que os pretendentes da área política fazem muita pressão para ficar com este pedaço. A questão está posta.

"Viver é ser do seu tempo, estar no seu momento histórico, ajudar na criação social do seu século, sentir a comunhão das ideias novas." (Eça de Queirós)

Novais no Turismo

O deputado Pedro Novais (PMDB/MA) foi indicado e convidado para comandar o Ministério do Turismo. Um nome aceito pela bancada do partido na Câmara.

Tucanos refazem os bicos

A tucanada se prepara para refazer os bicos. A ideia original partiu do tucano de bico grande, Fernando Henrique. Ele sugere a "refundação do PSDB". Tem lógica. O partido da social democracia perdeu o eixo. Não abriu caminhos para chegar às massas. Não tem um programa social democrata para o país. Virou um partido de caciques. Índios praticamente inexistem em suas tribos estaduais. Aécio e Alckmin, os dois governadores dos dois maiores colégios eleitorais do país, serão os líderes da "refazenda" partidária. E se defrontam com a questão: o que fazer com Serra? Este deseja presidir a sigla. Voluntarioso, autosuficiente, Serra não é bem visto pelos dois governadores como comandante da estratégia de refundação. Grandes nomes estão à margem como Arthur Virgílio e Tasso Jereissati.

Garibaldi na Previdência?

Eduardo Braga, senador do PMDB do Amazonas, não aceitou o ministério da Previdência. Comemorava os 50 anos de vida quando falei com ele. E lembrava o imbróglio no entorno da Previdência. Mas o senador Garibaldi Alves do PMDB do RN, me garante, que, convidado, aceitará o desafio. A conferir.

Vaccarezza no comando

Cândido Vaccarezza deverá comandar a Câmara dos Deputados no primeiro biênio da próxima legislatura, a ter início em 1º de fevereiro de 2011. Vaccarezza cumpriu com eficiência e eficácia a missão de líder do governo na Câmara dos Deputados. Trata-se de um dos melhores quadros do PT. Conciliador, articulador, sabe ouvir, argumentar e ponderar. Considerado lã entre cristais : evita atritos.

De costas para a política?

O que farão os políticos sem mandato? Quem tem grandes negócios, como Tasso Jereissati, empregará seu tempo no comando dos empreendimentos. Mas pessoas como o jornalista Hélio Costa, que perdeu a eleição para o governo de Minas Gerais? Saiu do Ministério das Comunicações e, sem mandato, não tem cacife suficiente para reivindicar cargo de monta. Poderá voltar para a TV. Teria recebido convite da Rede Record. Pelo visto, o grande repórter da Rede Globo, do final dos anos 70, reingressa na TV com tamanho menor do que tinha.

Assange, boca no mundo

Julian Assange, o criador do site WikiLeaks, foi preso na Inglaterra, por conta de mandado de busca e prisão feita na Suécia, onde teria cometido crimes de estupro e assédio sexual. Assange botou a boca no mundo com as informações que deixam em maus lençóis a diplomacia mundial. Os Estados Unidos e outros países saem mal na fita. A essa altura, as atividades de Assange já estão provocando um realinhamento nas redes diplomáticas. Nada hoje tem segurança. A pescaria de dados sigilosos se generaliza na Telépolis, a cidade sem fronteiras, onde milhões de pessoas transitam nas redes sociais.

As três pessoas

No confessionário, Monsenhor era rápido. Não gostava de ouvir muita lengalenga. Ia logo perguntando o suficiente e sapecava a penitência que, sempre, era rezar umas ave-marias em louvor de N. S. do Rosário. Fugindo ao seu estilo, certa feita ele resolve perguntar ao confessando quantos eram os mandamentos da lei de Deus.

- São 10, Monsenhor.
- E quantos são os sacramentos da Santa Madre Igreja?
- São 7, Monsenhor.
- E as pessoas da Santíssima Trindade, quantas são?
- São 3, Monsenhor.

Monsenhor, notando que o confessando só sabia a quantidade, pergunta rápido:

- E quais são essas pessoas?

A resposta encerrou a confissão:

- As três pessoas são o senhor, o Dr. Didico e o Dr. Zé Augusto.

Historinha contada por José Abelha em "A Mineirice".

Conselho às companhias de aviação

Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado à presidente Dilma. Hoje, volta sua atenção às companhias de aviação:

1. O final de ano se aproxima. E o caos aéreo começa a povoar os horizontes dos viajantes. Procurem, portanto, administrar as demandas extraordinárias, propiciadas pela economia que expande o consumo.

2. Não vendam passagens acima da oferta de assentos. Façam uma programação extra de voos.

3. Contratem mão de obra qualificada para fazer um bom atendimento nos guichês evitando tumultos e reclamações.

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(Por Gaudencio Torquato)

BODAS DE PORCELANA


Há vinte anos trocava alianças, na Igreja de Tamboril, com Francisca Maria (Dinga).

Hoje nosso calendário afetivo assinala vinte anos de matrimônio. Bodas de Porcelana.

Segundo Antoine de Saint-Exupéry, “o significado das coisas não reside nas próprias coisas, mas na nossa atitude relativamente a elas”.

A porcelana, símbolo das duas décadas de união conjugal, é reconhecida por sua delicadeza. Delicadeza que gera o espasmo da admiraçãjavascript:void(0)o, a serenidade da apreciação, a profundidade da contemplação.

As peças mais delicadas – assim como as pessoas - suscitam em nós o olhar carinhoso, o zelo amoroso, a ternura do cuidado. E é essa atitude que garante a sustentabilidade do relacionamento.

Certa feita ouvi alguém dizer que quem sustenta um casamento, via de regra, é a mulher. Concluo, por vivência própria, que é verdadeira essa assertiva.

A você, minha querida Dinga, que tem sido tolerante com os meus defeitos e que tem desbastado as pedras brutas da minha alma, muito obrigado. Que Deus mantenha sempre acesa a brasa da Justiça que arde em teu peito e me bafeje com a graça de poder ao teu lado - dos filhos que amamos, dos familiares e amigos que cultivamos - render graças à vida!

(Júnior Bonfim)


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Parabéns, amigo blogueiro, rumo às bodas de ouro.

Zacarias
Do blog do Zaca


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Olá Meu caro Júnior,

Que o sentimento maior,
Seja a compreensão.
Que nunca falte amor
Nessa estável união.
Que seja farto o carinho
Envolvendo o caminho,
Do casal em comunhão.

São os votos de sua amiga,


Dalinha Catunda

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Parabéns ao casal Júnior Bonfim e Francisca Maria pelo 20 anos de união matrimonial.

Aos "noivos" e filhos, desejo muita Saúde, Paz, Amor, Sucesso e Prosperidade. Grande

abraço do primo Gotardo Bomfim

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

OBSERVATÓRIO

O ano era 1990. Um grupo de vereadores de Crateús havia sido convidado para um jantar com o proprietário da fazenda Pocinhos, no distrito de Irapuá. Lá estavam este escriba, Edi Pinto, Chico Barros, Osvaldo Oliveira, Tobias das Flores, Lisboa do Vale, dentre outros. À época, a fazenda Pocinhos – depois transformada em Assentamento – vivia o seu auge. Da varanda do amplo casarão principal mirávamos a lua se esparramando pelas águas do açude e desenhando um quadro paisagístico deslumbrante. Inspirado por esse cenário lúdico, o anfitrião nos brindou com flashes de sua longeva trajetória política. Lembrou, por exemplo, um encontro com o ex-presidente Juscelino Kubistchek em um restaurante de Paris. Exilados e saudosos, compartilharam um desejo comum: possuir tapetes mágicos que os transportassem para os rincões de origem. Expedito Machado era o nosso anfitrião. Em 1990 representava o Ceará no Congresso Nacional. Como Deputado Federal havia se sobressaído no processo constituinte por liderar um numeroso grupo de deputados que se reuniu em torno de um projeto chamado Centro Democrático, popularmente conhecido como “Centrão”. Antes, havia protagonizado outras cenas de destaque no palco da vida política nacional.

EXPEDITO MACHADO I

Expedito Machado de Ponte nasceu em nossa Crateús no dia 15 de junho de 1919. O engenheiro e empresário adentrou no oceano da política segurando o remo do barco que por muitos anos pertenceu ao seu cunhado Walter de Sá Cavalcante. Elegeu-se deputado estadual em outubro de 1954 e deputado federal em outubro de 1958. Reeleito em 1962, foi nomeado para o Ministério da Viação e Obras Públicas em junho de 1963. Licenciou-se então da Câmara dos Deputados para integrar o segundo gabinete ministerial presidencialista do governo João Goulart, ocasião em que viabilizou importantes obras e benefícios para sua terra. Após o golpe militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente, foi afastado da pasta, retornando à Câmara. Em 13 de junho teve o mandato parlamentar cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.

EXPEDITO MACHADO II

Exilou-se em Paris. Nesse período estreitou laços com o político mais popular do Brasil: Juscelino Kubistchek. Com a extinção do bipartidarismo, já anistiado, foi um dos fundadores do Partido Popular (PP), no Ceará, que, em fevereiro de 1982, incorporou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Na eleição de 1986 disputou vaga de deputado federal constituinte pela legenda do PMDB. Com a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, deu continuidade ao seu mandato ordinário na Câmara dos Deputados, onde permaneceu até o final da legislatura, em janeiro de 1991, sem ter concorrido à reeleição. Em seguida, retornou à seara empresarial. Tombou na noite de 25 de novembro de 2010. Dos filhos vivos de Crateús, era um dos poucos homens de destaque.

MANOEL VERAS I

Outro que tem construído com zelo e dedicação a cartilha curricular é Manoel Bezerra Veras. Após exercer vários mandatos na Assembléia Legislativa, foi eleito Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM. Na última quinta-feira, dia 02 de dezembro, foi guindado por unanimidade à Presidência daquela Corte de Contas. Com a experiência de quem já foi professor, diretor e proprietário de colégio, Secretário de Estado e Deputado Estadual, Veras assume agora a posição de maior visibilidade de sua carreira e, fiel ao próprio estilo, dará o melhor de si para desenvolver uma gestão profícua e operosa.

MANOEL VERAS II


A trolha do tempo construiu um consenso em Crateús: Manoel Veras, como homem público, deu mais em favor de sua terra natal do que recebeu em termos de tradução eleitoral. As votações que Manoel recebeu sempre foram inversamente proporcionais ao grau de dedicação que despendeu. Porém, ainda há tempo para se reparar esse equívoco. A sua ascensão ao comando do Tribunal de Contas dos Municípios pode ser o mote para que os diversos segmentos da cidade promovam uma justa e merecida homenagem a um dos mais ilustres filhos da terra do Senhor do Bonfim.

CONEGUNDES


Conegundes Soares é o Presidente eleito da Câmara Municipal de Crateús. Venceu o arsenal situacionista. O empate, como havíamos anunciado, contava a seu favor. Um imbróglio surgiu em seguida: se houve empate, como ficariam os demais cargos? É óbvio que, pelo princípio da unicidade da chapa, quem está na cabeça puxa os demais integrantes. Diferentemente do atual Presidente, que é do círculo íntimo do Prefeito, Conegundes sempre manteve postura de eqüidistância. Levantou bandeira oposicionista. Por força do cargo, deverá dialogar institucionalmente com o Chefe do Executivo. Ninguém espere, no entanto, que o novo Presidente da Câmara se dobre aos caprichos prefeiturais. Conegundes tem o pescoço grosso e a língua afiada. É firme e independente. Deveremos ter, literalmente, “vida nova” na relação do Legislativo com o Executivo.

UM LIVRO E TANTO


A crateuense Maria Olivia Beserra Macedo, que fez a vida em outras paragens, notadamente em Belém do Pará, voltou à beira do rio em que nasceu para pontificar estrelada estréia na literatura. Lançou um belo livro capa dura onde desenha detalhadamente toda a imensa árvore dos Bezerra e Bonfim, que no inicio constituíam uma só família.

PARA REFLETIR

“Cultive o hábito da preferência pelas pessoas que são gratas pelo fato dos espinhos conterem rosas, mais do que pelas pessoas que vivem se queixando de que as rosas têm espinhos.” (Thelma Guttyerre)

(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal GAZETA DO CENTRO OESTE, Crateús, Ceará)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MARIA OLIVIA LANÇA HOJE, NO TEATRO ROSA MORAIS, EM CRATEÚS, O LIVRO "BONFIM E BEZERRA - NO INÍCIO UMA SÓ FAMÍLIA". SÁBADO SERÁ A VEZ DE BRASÍLIA!

Foi com muita alegria e satisfação que li hoje em seu Blog a notícia do lançamento do livro da nossa família. Melhor ainda foi ler o resumo biográfico da Maria Olívia.

A pessoa da Maria Olívia e seu trabalho em prol da nossa família muito nos orgulha e envaidece.

Parabéns pelo seu trabalho nesse tão importante instrumento de comunicação.

Peço-lhe a gentileza de divulgar o lançamento do mesmo livro em Brasília no próximo sábado, 11 de dezembro, às 16 horas na Escola Classe da Quadra 206, na Asa Sul.

Um forte abraço do amigo,

Eduardo Paula Rodrigues

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A capa está belíssima e a saga vivida pelos nossos antepassados e contemporâneos, após longa e criteriosa pesquisa, é relatada e interpretada com maestria por Maria Olívia, que merece todo nosso prestígio.

Adriana Bonfim
Brasília

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CONVITE - LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE A FAMÍLIA BONFIM


NESTE SÁBADO, 04 DE DEZEMBRO DE 2010, MARIA OLIVIA BESERRA MACEDO LANÇA UM LIVRO QUE MOSTRA DETALHADAMENTE TODA A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA BONFIM/BEZERRA.

FRUTO DE ANOS DE PESQUISA, A OBRA SERÁ LANÇADA ÀS 19:00 HORAS NO SALÃO DE FESTAS DO PRÉDIO ONDE RESIDE O GOTARDO BONFIM, NA AVENIDA RUI BARBOSA, 2160, FORTALEZA, CEARÁ.

TODOS ESTÃO CONVIDADOS.

(ABAIXO, O TEXTO QUE ESCREVI PARA A CONTRACAPA DO LIVRO)

ENFIM, UMA PÁTRIA CHAMADA “BONFIM”


A primeira tratativa sobre o assunto me veio do Joatan Bonfim. Efusivo e camarada, corpulento e generoso, brindou-me com sua dilatada fraternidade e me fez seu hóspede por uns dias. Em seu habitat, uma ampla cabine na asa norte do avião brasiliense, ele me falou sobre uma faina de pesquisa a respeito da nossa oiticica familiar, uma caudalosa árvore que se ergueu na ribeira do Poty e espargiu frutos por todo o mundo.

Disse que havia colocado esse trabalho nas delicadas mãos de Maria Olívia Beserra Macedo.

Aparentemente frágil, Olivia se revelou prodigiosa nesse lavor. Aliás, nenhuma surpresa foi para aqueles que conhecem sua saga pessoal. Filha de Ester e Josué Beserra Bonfim e nascida na Vitória, pequena localidade à margem do rio Serrote, interior de Crateús, Ceará, tornou-se cidadã do mundo e irmã das condutas exitosas.

Com apenas sete janeiros de existência, atraída pela ternura da tia Nanana, sua avó materna, migrou para Codó, no Maranhão, onde viveu até os vinte e oito anos. Concluiu o ensino fundamental e médio. Tornou-se funcionária do Banco da Amazônia. Em 1973, lá estava ela cursando a Faculdade de Ciências Contábeis na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Data desse período, também, a união por amor com Milton Rêgo Macedo, de quem havia se enamorado em Codó.

Em 1977, por razões profissionais, o casal fixou morada na metrópole da Amazônia, a morena cidade de Belém do Pará. Foi de lá que Maria Olivia comandou esse extraordinário movimento bandeirante, varando fronteiras reais e virtuais, agregando informações dispersas e recompondo a unidade essencial da parentada. Doou-se nessa empreitada com afeto maternal. Com extrema dedicação, singular desprendimento e indizível sacrifício, gestou um rebento coletivo. Com humildade marítima, foi abrindo espaço para fluir cada leito sanguíneo até constituir esse sedutor oceano familiar.

Como Ruy Barbosa, descobriu que, “multiplicando a família, chegamos à Pátria”. Ou que “a Pátria é a família amplificada”. Parabéns, Olívia. Como judeus errantes, vivíamos dispersos pelo continente. Temos agora um espaço único. Teu livro é o nosso território comum: uma Pátria chamada “Bonfim”!


(Júnior Bonfim, na contracapa do livro)

NENEN COELHO COMEMORA ESCOLHA DE MANOEL VERAS PARA A PRESIDÊNCIA DO TCM


O deputado Nenen Coelho (PSDB) comemorou nesta quinta-feira (02/12), em plenário, a escolha do conselheiro Manoel Bezerra Veras para o cargo de presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Ele destacou que entre as inúmeras responsabilidades a que lhe cabe está a de dar continuidade às “grandes mudanças” que a corte fiscalizadora vem passando. “Sabemos como evoluíram as fiscalizações dos tribunais de contas do Estado e Municípios e isso se deve a coragem dos homens que assumiram o comando destas casas”, ressaltou. "Vindo dos sertões de Crateús, mais precisamente do distrito de Queimadas, Manoel Veras é conhecido por ser um homem íntegro e probo”.

O parlamentar leu uma crônica sobre a história do presidente eleito. De acordo com o documento, mesmo obtendo êxito na vida e prosperidade profissional, o conselheiro ingressou na vida pública a fim de sanar as mazelas do povo cearense ao se eleger deputado estadual em 1990. Um ano depois foi convidado pelo então governador Ciro Gomes a assumir a pasta da Administração, onde passou quatro anos.

Nenen Coelho disse que mesmo assim Veras não deixou de lado a preocupação em lutar pelos interesses do Estado. O tucano disse ainda que nos 13 anos de mandato parlamentar, Manoel Veras se destacou pelo trabalho junto às bases e pela intermediação constante, levando grandes benefícios para comunidades carentes, entre os quais, luz, água, escolas e estradas para escoar a produção.

o deputado registrou que na sua trajetória no Parlamento, Veras ocupou a Primeira Secretaria da Assembleia Legislativa, o segundo cargo mais importante da Casa. Foi presidente da Comissão de Serviços Públicos e líder do então governador Tasso Jereissati. No TCM, já ocupou a vice-presidência e hoje foi eleito por unanimidade o seu próximo presidente.

Em aparte, o deputado Heitor Férrer (PDT) disse estar feliz em saber da nomeação de Manoel Veras para a presidência do TCM. Segundo o pedetista, o conselheiro foi deputado por várias legislaturas e se destacou por adotar uma postura “correta, de transparência e mantendo uma coerência na vida pública”.

Heitor acredita que MAnoel Veras não só vai manter a mesma linha trazida pelo ex-presidente Ernesto Sabóia como também inovar. “Quero parabenizá-lo, desejando uma administração profícua tendo como meta o bem estar do povo do Ceará”, congratulou, registrando que uma das grandes contribuições dadas pelo conselheiro ao TCM foi a implantação do Portal da Transparência.

(Site da Assembléia Legislativa)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MANOEL VERAS É O NOVO PRESIDENTE DO TCM - CEARÁ


MANOEL BEZERRA VERAS É O NOVO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS – TCM.

ELEITO HOJE POR UNANIMIDADE, MANOEL PRESIDIRÁ A CORTE DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS CEARENSES PELOS PRÓXIMOS ANOS.

É O PRIMEIRO CRATEUENSE A OCUPAR A PRESIDÊNCIA DAQUELE SODALICIO DAS CONTAS MUNICIPAIS CEARENSES.

QUEM CONHECE O EMPENHO, A DEDICAÇÃO E A FORÇA DE VONTADE COM QUE MANOEL ABRAÇA AS CAUSAS PARA AS QUAIS É CONVOCADO, TEM PLENA CERTEZA DE QUE ELE REALIZARÁ UMA PROFÍCUA GESTÃO.

DESEJAMOS TODO SUCESSO A ESSE GRANDE HOMEM PÚBLICO CEARENSE.

PAZ E LUZ, DOUTOR MANOEL!

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Caro Junior,

aproveito o seu prestigiado Blog, para cumprimentar o prezado amigo Manoel Veras, agora presidente eleito do TCM.

Sem dúvidas, será uma gestão profícua e competente.

Boa sorte e felicidades, Manoel!!!

Sergio Moraes


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Parabenizo o nosso Grande amigo Manoel Veras por tão merecedora eleição.

José de Melo Neto (Zéneto)


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Júnior,

Tenho muito orgulho de minha família, por serem pessoas íntegras e honestas. Meu tio e meu pai são exemplos disso.Homens probos que deixaram esses ensinamentos aos seus filhos.

Parabéns, Tio!

Que o Sr. continue brilhando cada vez mais.

Karine Veras

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Nos, servidores do TCM-CE nos regozijamos com a eleiçao do Cons. Manoel Veras, esperando que o mesmo colabore, conosco, no avanço das nossas conquistas.

Que a sua gestão seja ABENÇOADA, e, juntos, CONSTRUAMOS um TCM-CE fortalecido, a serviço da sociedade.

Parabéns, Conselheiro!


Wilson Silva

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Gostaria de reconhecer e parabenizar Manoel Veras.

É motivo de orgulho ver um conterrâneo ,filho de queimadas , galgando tão elevado posto.

Edmilson Providencia

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Prezado Júnior,

O Conselheiro Manoel Veras registrará na história, com seu espírito inovador e sua competencia, uma nova era para o TCM.

Parabenizo o ilustre conterraneo pela merecida eleição, unâmime entre seus pares!

Ivan Claudino

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CONJUNTURA NACIONAL

O frio aperto de mão

O deputado baiano mandou cartão de Natal para uma mulher que morrera há muito tempo. A família, irritada, retribuiu: "Prezado amigo, embora jamais o tenha conhecido durante os meus 78 anos de vida terrena, daqui de além-túmulo, onde me encontro, agradeço o seu gentil cartão de boas festas, esperando encontrá-lo muito em breve nestes páramos celestiais para um frio aperto de mão. Purgatório, Natal de 2005." O deputado recebeu a resposta. E espera, angustiado e insone, pelo aperto de mão.

A cara de Dilma

Lula disse: o Ministério tem de ter a cara da presidente. Lógico. Será ela a dar o tom da orquestra. Mas, convenhamos, é operação complexa montar um Ministério sem os traços do grande fiador e patrocinador da eleita, Luiz Inácio. Por isso mesmo, a fisionomia está assim esboçada: coração do governo - núcleo duro/economia: lulismo/petismo. Nomes: Antonio Palocci (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Tombini (BC). Luciano Coutinho (BNDES); o núcleo político do governo contará com a participação direta do vice-presidente eleito, Michel Temer. Nos braços do Estado deverão estar : Defesa (Nelson Jobim), Relações Exteriores (Antonio Patriota ou uma diplomata). Corpo do governo: repartição entre partidos aliados.

A identidade governamental

Todo governo precisa de uma identidade. Sob pena de espalhar fumaça na opinião pública e acabar sendo tragado pela corrosão da imagem. Pelo que se infere, Dilma pretende ter uma política de relações exteriores não muito comprometida com ditaduras ou sistemas fechados. Gostaria de ampliar as portas para os parceiros históricos da Europa e o próprio Estados Unidos. Na área econômica, gostaria de dar mais apoio aos sistemas produtivos, por meio, principalmente, da alavanca dos juros menores. Na frente política, vai se esforçar para administrar as voracidades dos parceiros partidários de forma a plasmar uma identidade mais técnica e menos conduzida pelo viés político.

"Quando eu disse ao coração da laranja que dentro dela dormia um laranjal, ele me olhou estupidamente incrédulo." (Hermógenes, filósofo grego, século V antes de Cristo)

PT e PMDB

Os dois maiores partidos vão acabar acertando os ponteiros. O PT deverá ficar com a presidência da Câmara dos Deputados logo no primeiro biênio. Trata-se da maior bancada. No passado, o PMDB, mesmo tendo a maior bancada, cedeu a vez ao PT. Mas, naquela época, o PMDB não alcançara a posição que ocupa na vice-presidência da República. Mas, para que o pacote seja fechado, o PMDB exige a assinatura de um documento onde o PT se comprometa a apoiá-lo no 2º biênio. O provável futuro presidente da Casa, Cândido Vaccarezza, pondera com seu bom senso: primeiro, precisamos ter um nome consensual; depois, devemos fechar posições com nossos parceiros e, cumprido esse ritual, assinaremos o documento com o PMDB. Vaccarezza é quem hoje agrega mais apoios no PT.

E os Ministérios, hein?

É compreensível que os partidos aliados entrem em disputa - intensa - pelos Ministérios. A lógica que se impõe neste jogo de pressão e contrapressão leva em conta os saldos eleitorais alcançados pelas siglas em outubro passado. PT e PMDB disputam as melhores fatias. O PMDB costuma dizer que deseja apenas conservar os espaços já ocupados no ciclo Lula. Mas emerge a interpretação do PT. Seguinte : nem todos os espaços ocupados pelo PMDB podem ser rigorosamente creditados na conta do partido, porque alguns ministros foram escolhidos diretamente por Lula. Sem consulta prévia ao partido. Depois, o PMDB teria avalizado. Entre esses, contam-se Temporão, na Saúde; Jobim, na Defesa e até Hélio Costa, que ficou um bom período no Ministério das Comunicações. Em resumo, o PT acha que a cota do PMDB não é 6, mas 3. É evidente que os peemedebistas veem a questão com outros olhos.

Conchavo

Premido pelos casuísmos, Tancredo Neves foi obrigado a fundir o seu PP com o MDB de Itamar. Alguns pepistas pularam do barco e protestaram alegando conchavo. Tancredo foi curto e seco: "Conchavo é a identificação de ideias divergentes formando ideias convergentes." Tinha razão. Há curvas que desembocam em retas.

Placa

Placa em uma barbearia de beira de estrada na BR 116: "Curtume de cabelo e façume de bauba".

Refundação tucana

O PSDB vive uma crise. Por mais que seus caciques queiram escondê-la. Muitos falam em refundação do partido. Outros sinalizam para uma aproximação do partido com a sociedade. A verdade é: os tucanos sempre posaram no alto das copas das árvores; não podem ser considerados um partido de massas, mas um partido de grupos; não interpretam as demandas mais sensíveis das massas urbanas e rurais; trata-se de uma tribo dividida entre muitos caciques. E há pouco índio para tanto mando. São Paulo, até hoje, dá o tom do tucanato.

Aécio entre a dívida e a dúvida

Aécio Neves tem uma dívida de reconhecimento a algumas pessoas, que considera amigas e prioritárias no PSDB. A primeira figura é a de Fernando Henrique. Preza ainda Tasso Jereissati. Mas conserva alguma aversão - não manifesta claramente - ao tucanato paulista, que considera fechado e pouco sensível à correnteza nacional. O recém eleito senador por Minas Gerais, não tivesse um apreciável acervo de amizade, estaria, hoje, confortável para criar uma nova sigla ou mesmo ser o artífice de uma grande fusão interpartidária. Comungam de sua mesa Eduardo Campos, Ciro e Cid Gomes, do PSB.

Custo das eleições

As eleições custaram R$ 3 bilhões. Que divididos por 16.683 candidatos, dá um gasto médio de R$ 20,41 por eleitor. Há 10 anos esse número estava em torno de R$ 12,00. No 1º turno, o voto mais barato foi da Bahia: R$ 13,53; o mais alto foi o de Tocantins: R$ 54,09.

Battisti

Lula deverá decidir sobre Cesare Battisti. Não gostaria de deixar o pepino para Dilma. Infere-se que deverá conceder asilo político na contramão da decisão do STF, que decidiu pela extradição do italiano. Como o presidente da República pode não acatar decisão da Corte, tudo indica que ele ficará por estas plagas.

O rombo da Previdência

Um dado que deve ser guardado na cachola. O rombo da Previdência é de R$ 42,678 bilhões. A maior parte do rombo provem da Previdência rural, coisa de R$ 37,780 bilhões.

Pasta para as microempresas

A nova presidente vai abrir uma pasta para administrar as questões relativas às micro e pequenas empresas. Pela primeira vez no país, esse setor será contemplado com um órgão em nível ministerial. Aplausos ! E que não fique apenas no terreno das intenções. Dois nomes estão no jogo das indicações : Alessandro Teixeira, um dos coordenadores do programa de Dilma e o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). Se for o senador, abre-se uma vaga para José Eduardo Dutra voltar ao Senado.

"Os velhos amigos são os melhores. O rei Jonas costumava pedir os seus velhos sapatos, porque eram mais folgados para os seus pés." (John Selden, jurista inglês)

Guerra no Rio

A primeira batalha contra a bandidagem - não a guerra - foi ganha pelas Forças Policiais no Rio de Janeiro. Fator do sucesso : a integração de todas as Forças - PM, Bope, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, etc. Com apoio da sociedade civil organizada. Comando Vermelho teria sido a facção mais combalida na Operação. Resta escalar outros morros, outros territórios da bandidagem. Prejuízo material - por enquanto - do tráfico : R$ 50 milhões.

Cabralina

Sérgio Cabral se acha o dono do pedaço. Emplaca o médico Sérgio Côrtes no Ministério da Saúde e não tem nenhum pudor em descartar qualquer indicação vinda do presidente do PMDB. Essa é a interpretação que se pode dar à frase que teria pronunciado a respeito da possibilidade de Moreira Franco, muito ligado a Michel Temer, ser cogitado para o Ministério de Dilma : "eu nem penso nessa possibilidade. Isso não é possível". Só faltava, agora, o menor mandar mais que o maior. Sérgio Cabral é também conhecido por passar boa parte do ano em périplos no exterior.

"Político mineiro é como cola adesiva. Adere, depois começa a melar e finalmente descola; aí, desprega." (Ouvida na esquina do Café Pérola, em BH, pinçada por Zé Abelha)

Brasil em números

Eis o tamanho do Brasil : 190.732.694 habitantes; 97.342.162 mulheres (51,03%); 93.390.532 homens (48,96%); população urbana, 84,35%; população rural, 15,65%.

Infraero mais solta

Dilma despolitizará a Infraero. Deverá abrir a concessão de 7 aeroportos ao setor privado. E mais : vai tomar medidas para apressar as licitações.

Natureza animal

Instintos bestiais rondam o gênero humano. Um cara da elite da Polícia, um PM do Gate, Rodrigo Medina, foi indiciado pelo sequestro e assassinato da jornalista Luciana Montanhana. O cara pertencia a um grupo que tinha, entre os encargos, desvendar os crimes de sequestro. Pois ele caiu na rede criminal que combatia. Barbárie!

"Entendida como deve ser a profissão de jornalismo confina com o exercício do sacerdote." (Getúlio Vargas)

Amnésia eleitoral

Boa parte do eleitorado não sabe em quem votou para deputados - estadual, Federal - e até governadores. Significação: descrença na política, profusão de candidaturas, geleia partidária, pasteurização programática.

"Como se há de contar a uma mulher que se sonha com ela, senão em verso ?" (Eça de Queirós)

Serra à procura

José Serra procura um emprego. Na Secretaria de Alckmin ? Um risco. Na presidência do PSDB? Ameaça ao projeto Aécio. No Instituto Teotônio Vilela? Poderia, mas é pouco. Consultoria por conta própria? Mercado ressabiado. Palestras, exposições? Talvez. Convites não muito generosos.

Brigas de galo

Jânio Quadros assumiu a Presidência da República, proibiu brigas de galo. A ordem era irrecorrível: "Se cantar, terreiro. Se brigar, panela." José Resende de Andrade, delegado em Belo Horizonte, era janista, zeloso e fiel executor da lei. Mandou prender todos os galos de briga da região metropolitana. José Resende levou a galada para os fundos da delegacia, na praça da Liberdade. De madrugada, começou a alvorada cantante. Magalhães Pinto, governador do Estado, dormindo próximo, no Palácio da Liberdade, foi despertado pela orquestra de José Resende, mandou dar um jeito imediato na zoeira. José Resende recebeu a ordem, não discutiu. Matou todos. Um galicídio. Até hoje os amigos o chamam de Zé Cocó, o mata-galo. E ele, muito mineiramente, sorri modesto: "O dever não distingue o canto do infrator." (Historinha narrada pela verve de Sebastião Nery)

Conselho à presidente Dilma

Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado à ANAC. Hoje, volta sua atenção à presidente Dilma:

Por maior que seja a necessidade de agradecer ao patrocinador, Lula, vale lembrar que, doravante, o sucesso ou a derrota será atribuída ao seu desempenho. Por isso, a formação do Ministério deve levar em consideração não o passado, mas o futuro. Sob esse argumento, vale lembrar:

1. O Ministério como um todo precisa encarnar o espírito de um novo governo. A sombra de Lula poderá ensejar um continuísmo sem novidades.

2. Para atingir essa meta, algumas pastas devem atender aos novos desafios e metas da administração.

3. A identidade técnica deve ser tão importante como a identidade política, buscando-se preservar os fatores da eficiência, da eficácia e da integração de linguagens entre setores e espaços.

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(Gaudêncio Torquato)