terça-feira, 26 de março de 2013

POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Dilma: popularidade, eleição e economia

Com as três pesquisas divulgadas semana passada - uma sobre o governo dela e outras duas sobre as eleições de 2014 - a presidente Dilma, ainda em estado de graça papal, entrou também num nirvana eleitoral. A interpretação generalizada entre os especialistas é a de que, mantidas as atuais condições de temperatura e pressão econômica, a presidente pode preparar o modelito para a posse em mais um mandato de quatro anos a partir de 2015. Seria até um passeio na raia eleitoral, sem os adversários terem ao menos o direito a um segundo turno. Uma façanha que o PT ainda não alcançou: antes de chegar ao governo, Lula perdeu duas vezes para Fernando Henrique Cardoso logo de cara; depois, Lula disputou o segundo turno contra José Serra (2002) e Geraldo Alckmin (2006) e Dilma Rousseff bateu-se duas vezes em 2010 contra Serra.

Dilma: popularidade, eleição e economia - II

A expectativa dos principais concorrentes hoje colocados na liça - Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva - é que a divisão de votos acabe levando a um segundo turno. Marina em 2010 evitou a vitória de Dilma na primeira rodada. Depois, resta a torcida de cada um deles para que seja ele o segundo colocado na primeira rodada. Do ponto de vista político, a estratégia de Dilma e do PT daqui para frente será apenas fechar o curral aliado para conter rebeliões de parceiros insatisfeitos - daí as concessões ministeriais e outras que virão em estatais e sem segundo escalão. Nessa linha, os partidos valem quanto pesa o tempo de cada um no horário eleitoral obrigatório no rádio e na televisão. Em outra ponta, cabe manter também o mais amplo possível os palanques regionais. O que pode exigir do PT sacrifícios em muitos Estados, cedendo a primazia das chapas aos governos estaduais e ao Senado. Fazer esta harmonia, lembrando aos petistas o princípio do "centralismo democrático", é a principal missão hoje do ex-presidente Lula.

É a economia, estúpido

Para Dilma, a missão principal ficou a de conduzir a economia sem muitas marolas, visando, fundamentalmente:

1. Não deixar o nível de emprego cair.

2. Não deixar cair a renda média real do trabalhador.

E qualquer coisa será feita nesse sentido, com embasamento técnico ou artificialmente. Assim, por exemplo, o BC, apesar dos arroubos de seu presidente Alexandre Tombini de anunciar dia sim, outro também, que a autoridade monetária está pronta para combater a inflação, só terá "autorização" para aumentar a taxa básica de juros, a Selic, se os preços ameaçarem fugir demais do controle. O BC pode até aumentar a Selic em uma das suas duas próximas reuniões (no início de abril e no fim de maio), mas se o fizer será, segundo bons e insuspeitos analistas, em apenas 0,25. Um "efeito demonstração". Para não deixar que a inflação fure demais o centro da meta de 6,5%. (Nesta semana deve ser divulgado o Boletim Trimestral de Inflação quando o BC dará sua versão do andamento da economia no mundo e no Brasil). A política econômica continuará sendo conduzida com pacotes pontuais, ora para incentivar o consumo, ora para induzir os investimentos, ora para tentar segurar os preços. Já foram 15 pacotes neste sentido lançados pela presidente nesses seus 27 meses de governo. A confecção dos embrulhos ganhou mais velocidade recentemente. Pelo menos mais um virá esta semana.

E a moeda?

Uma variável importante nesse jogo é o dólar. Semana passada ele voltou a estourar a barreira dos R$ 2,00, informalmente admitida no Ministério de Fazenda como seu "ponto de equilíbrio". Muito acima deste patamar bateria na inflação, muito abaixo prejudicaria mais do que ela está sendo prejudicada a indústria brasileira. O BC vai correr ou vai deixar o bicho pegar ?

Espírito animal, espírito operacional

De um empresário até simpático ao governo, porém com algum espírito crítico, o que fala a alguns de seus colegas, principalmente em entrevistas abertas ao público: "A presidente e cia têm apelado para o 'espírito animal' dos empresários no sentido de animar os investimentos no país. Nada mais correto. Porém, seria muito útil ela despertar também o 'espírito operacional do governo'. A fila de caminhões à beira dos cais é a maior prova de que o animal governista está adormecido em berço esplêndido". Dá para entender o silêncio público dos empresários quando se trata de falar do governo : Dilma não é de levar desaforo para casa.

Saindo de forma constante

O governo que não conte com a parceria da turma dos "investimentos em portfólio", aqueles que investem no mercado de capitais brasileiro. A grana está saindo das ações e outras securities. A direção é o norte, mais exatamente os EUA. Notável é a ação dos fundos hedge, aqueles que são mais ágeis para acompanhar e, sobretudo, fazer a tendência do mercado. O capital é covarde como se sabe. Ele é esperto também.

Fenômeno mais amplo

O Brasil é um dos líderes da queda de preços das ações dos mercados emergentes. Todavia, não é o único que cai. A queda é generalizada. Não à toa, neste ano, os mercados emergentes apresentaram o pior retorno desde 2008 e estão em patamares bem inferiores se comparados aos principais mercados acionários mundiais. Os emergentes estão perdendo dinheiro e charme. A hora é da América.

Imobilidade na Copa

Os projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo caíram na real (sem trocadilhos). As obras estão indo, sem grande eficiência em termos de calendário de execução. Todavia, estão tropeçando em algo inicialmente nada esperado : não há como encomendar ônibus a tempo para acrescer as frotas urbanas de novas unidades para os torcedores e turistas. A indústria não tem como entregar as encomendas.

Indústria a ver navios

Já se sabe sobre a fragilidade imensa da indústria brasileira sem competitividade sistêmica e tecnológica. No âmbito da conjuntura a situação é igualmente perigosa. A crise dos portos pode prejudicar a produção industrial em termos de logística e atrapalhar o já débil crescimento dos últimos anos. O governo tem esta possibilidade no seu radar. Todavia, não sabe ao certo o que fazer.

Chipre: tabus e realidade

Perde-se um enorme tempo com análises do que ocorre em Chipre, país minúsculo e sem importância para a economia europeia. Chipre é a atual Islândia, país loteado por capitais, digamos, duvidosos, que operavam a partir dali por razões tributárias e da frouxa fiscalização. Ora, o país está quebrando as regras de bom comportamento no mercado porque ali há excelentes oliveiras (de boa qualidade) e não muito mais. Agora está devolvendo um pouco da conta para a tropa russa de capitais e alguns mais. Tal qual fez a Islândia. Nada mais.... A "crise cipriota" gera mais certezas do que incertezas : sobre o que se deve fazer e o que não se deve.

"Mercados não tem memória": Londres 1953

No dia 27 de fevereiro de 1953 foi assinado em Londres um acordo de salvação financeira que incluía (i) o perdão de 50% da dívida externa; (ii) reescalonamento dos pagamentos para o longo prazo e (iii) ajuste dos pagamentos à capacidade do credor. O país apoiado chamava-se Alemanha Ocidental, que além do acordo acima teve abertas as fronteiras europeias, o que produziu um farto resultado comercial no curto prazo. Isso tudo apoiado pela Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal que não se importaram com o histórico do país (duas guerras mundiais, campos de concentração, destruição de suas economias, etc.). Naquela época, a Alemanha teve a glória de ter à frente da nação um estadista: Konrad Adenauer. Hoje, tem Angela Merkel, etc. e tal...

As três faces de Eduardo Campos

Depois naturalmente da presidente Dilma Rousseff, que não mais vai se apear do palanque eleitoral (ontem ela esteve em dois deles - Serra Talhada, no sertão de PE, e no Rio, em Petrópolis) o presidenciável mais ativo publicamente tem sido o governador pernambucano Eduardo Campos. O tucano Aécio Neves, além de vestir o figurino menos discreto de seu avô Tancredo Neves e dos políticos mineiros, está às voltas com o turbilhão tucano, nas figuras de José Serra e do PSDB paulista. Enquanto não aparar estas arestas, não poderá cair nas ruas. Marina também está totalmente envolvida na criação de seu partido, o Rede Sustentável, o qual precisa estar homologado na Justiça Eleitoral até fim de novembro para que possa sustentar a candidatura dele ao Palácio do Planalto. Caso contrário, ou não concorrerá ou precisará arranjar uma das legendas já existentes para poder disputar.

Razões para a tranquilidade de Campos

Campos passeia mais ou menos tranquilo sua candidatura por três razões:

1. Seu partido, apesar das resistências dos renitentes irmãos cearenses Ciro e Cid Gomes, está vendo na candidatura do pernambucano para aumentar sua representatividade nacional e seu poder de barganha Federal e nos Estados. Com o "carro-chefe Campos", o PSB acredita que em 2014 poderá eleger mais governadores do que tem hoje e aumentar suas bancadas na Câmara, no Senado e nas Assembleias Legislativas. Mesmo não ganhando o Palácio do Planalto, Campos e o PSB poderiam sair credenciados para 2018 com um excelente cacife.

2. Para os tucanos, a presença de Eduardo Campos na disputa seria a garantia já de um segundo turno, ainda mais se Marina Silva também confirmar sua presença. O PSDB acredita que ele tirará mais votos de Dilma do que de Aécio, principalmente no Nordeste. Além disso, mesmo governista no momento, o governador de PE será um candidato de oposição ao Palácio do Planalto, mais um do qual Dilma, o PT e os aliados precisarão se defender.

3. Para o PT, pelo menos nesta primeira fase, a presença de Campos no grid de largada presidencial é tida como útil porque, segundo os petistas, ele disputa uma faixa do eleitorado com Aécio Neves - e tiraria votos do tucano e até possíveis aliados do mineiro, com o PPS e os rebeldes do PMDB. Racha inclusive em Minas, onde o prefeito de BH, Marcio Lacerda, é do PSB, mas foi eleito com a ajuda de Aécio. E pode rachar até em SP, onde os socialistas se dão muito com o governador Geraldo Alckmin. Em principio, pelo menos, não é interesse de Lula e Dilma que Eduardo Campos saia da raia. Lá na frente se verá.

A rifa de Lula

A melhor prova disso é que Lula já está rifando a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Rio, pelo PT. Ele prometeu ao PMDB fluminense e ao governador Sérgio Cabral que não pisará no Estado durante a eleição.

Sinceridade

É um jogo de feiticeiros. O risco é o feitiço se virar contra algum deles. Do senador e ministro da Pesca, Marcelo Crivella, analisando a política social do governo e os resultados da inclusão social trazida por ela : "A nossa presidenta e o presidente Lula fizeram a gente crescer porque apoiaram os pobres. E o que nos sustenta são dízimos e ofertas de pessoas simples e humildes".

Sinceridade - II

Seria até uma dádiva para a presidente Dilma Rousseff se as dificuldades que ela está tendo para nomear um novo ministro para a Secretaria de Assuntos Estratégicos tivesse alguma causa nobre. Não tem. Ela já foi recusada pelo PMDB e pelo PSD de Gilberto Kassab. Pelas razões que só a política brasileira explica, como bem demonstra a explicação do deputado do PMDB da Bahia : "É um pasta que não tem orçamento, não tem cargos, não tem órgãos importantes vinculados, não despacha com a presidente, não executa obras, só faz seminários. O partido que assumir nada terá para mostrar, (...) Pensar o futuro é importante ? Mas queremos é executar o presente. Essa coisa de ficar pensando só queima neurônios e não deixa marcas". É realmente um fato inédito no Brasil partidos políticos recusarem ministérios. Se até eles reconhecem a inutilidade da pasta, o que a presidente está esperando para trancar suas portas?

Insinceridade?

Do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em entrevista à revista "Época":

"De tudo que ouço do Serra, ele diz que não tem essa pretensão [de candidatar-se mais uma vez à presidência da República]. Nem mesmo de ser presidente do partido. Tenho de acreditar no que ele me diz. O candidato do PSDB será apoiado pelo PSDB de São Paulo. Não tem muita alternativa. É especulação [a hipótese de deixar o PSDB]. Ele nunca me disse isso".

(José Marcio Mendonça e Francisco Petros)

segunda-feira, 25 de março de 2013

SOBRE O PAPA FRANCISCO‏

Caro Júnior:

Sua crônica sobre o papa Francisco é digna de ir para os anais do Vaticano.

Queria apenas colocar estas poucas e resumidas palavras nos comentários do Blog, porém, quase analfabeto em informática, não consegui.

Meus parabéns.

Sobre este papa, confesso que nenhum outro, de Pio XII para cá, me causou melhor impressão.

Como você falou, ele traz aquela AURA de serenidade, de sabedoria e humildade.

Um abraço,

César Vale

TIA ZULMIRA ESTÁ DE VOLTA

O que diria Tia Zulmira, a engraçada personagem criada por Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do impagável cronista Sérgio Porto, no início da década de 60, ao “enchergar” (isso mesmo, com ch) numa dissertação sobre “movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI” uma receita de Miojo e um trecho do hino do Palmeiras?

Acharia “rasoavel” (isso mesmo, com s e sem acento) as notas 560 e 500, de um total de 1000, obtidas, respectivamente, por um galhofeiro que mostrou como se faz o famoso macarrão instantâneo e por um apaixonado torcedor do Verdão?

E que nota daria ao Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que orienta os corretores da prova a “aproveitar o que for possível”, mesmo diante da inserção de textos com evidente intenção de desmoralizar o processo corretivo?

O próprio autor da receita confessa que seu intuito era mostrar que “os corretores não lêem completamente a redação”. A velha senhora da família Ponte Preta enquadraria seguramente os personagens em questão no Festival de Besteiras que Assola o País, sempre muito farto por ocasião do periódico Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). E aproveitaria para pinçar mais uma pérola que explica o motivo de tanta asneira naquele famigerado concurso: “o nervo ótico transmite ideias luminosas ao cérebro”.

Todos os anos, o ENEM produz extensa crônica de besteiras previsíveis. As expressões fosforescentes transmitidas por apreciável parcela dos cérebros que concorrem ao Exame deixam transparecer um estado de hibernação, para não dizer piora, do corpo educacional do país.

O Brasil continua a ocupar um vergonhoso lugar (88º) entre 127 no ranking de educação formado pela UNESCO, que é o eixo da ONU para a cultura e a educação. Há 6 anos, tinha melhor posição(72ª). Há 6 milhões de alunos no ensino superior, mas 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.

Ou seja, de 10 alunos 4 são analfabetos funcionais, conforme atesta pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa entre 2001 e 2012.

A considerar o denso programa de avaliações em todos os níveis de ensino e as campanhas que fazem loas à nossa educação, deveríamos ser um território livre de todas as categorias do analfabetismo. Se o número de analfabetos diminuiu, nos últimos 3 anos, o percentual de analfabetos funcionais - aqueles que sabem escrever o nome, lêem e escrevem frases simples, mas são incapazes de usar a leitura e a escrita em seu dia a dia – tem permanecido o mesmo.

Os dados continuam a ser desanimadores. Cerca de 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Desse montante, 68% são analfabetos funcionais e 7% são considerados analfabetos absolutos, sem habilidade de leitura ou escrita.

Em números absolutos, o IBGE calcula existir cerca de 30 milhões de analfabetos funcionais, a maior parte vivendo nas regiões Norte e Nordeste, onde 25,3% e 30,9% habitam, respectivamente, esse compartimento.

O que mais impacta, porém, na análise da moldura social é o contraste entre o avanço de uns setores e o atraso de outros. Veja-se a situação de renda das margens, que tem aumentado, a ponto de se trombetear, todo tempo, a inserção de 30 milhões de brasileiros na classe média C e a “salvação” de outros tantos milhões que saíram da miséria absoluta. Se a desigualdade tem diminuído, não seria lógico imaginar, em sua cola, a melhoria de padrões educacionais?

Há muitos pontos obscuros no discurso que trata do fenômeno educacional. Não é um paradoxo constatar que quase 80% dos brasileiros são usuários da Internet e quase 70% possuem celular, mas o Brasil, com 401 pontos, está em uma das últimas posições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos(Pisa), atrás de países como Trinidad e Tobago, Bulgária, México e Turquia? Lembre-se que esse programa avalia sistemas educacionais de 65 países, examinando o desempenho de estudantes na faixa etária dos 15 anos.

O que trava o sistema educacional, quando todas as áreas do ensino estão suficientemente diagnosticadas? Na Educação Básica, existe uma Provinha, a Prova Brasil e o Enem. No Ensino Superior, existe o ENADE, aliado ao Censo Escolar, a par de avaliações feitas por Comissões de Avaliadores.

Na área de Pós-Graduação, nada funciona sem o endosso da CAPES, que autoriza e reconhece os cursos. Faltam mais recursos? Os programas de formação de professores são precários e insuficientes? Como equacionar o imenso buraco provocado pela expansão da evasão escolar? Não são respostas fáceis.

Enquanto os ciclos governamentais cultuam a si mesmos, fazendo loas ao sucesso de suas políticas, o fato é que o edifício educacional apresenta rachaduras em todos os andares. Pior é ver a avalanche que sobe ao último piso. São milhares de estudantes que entram em cursos inapropriados, outros tantos que buscam um segundo diploma e mais uma leva que interrompe a trajetória no meio.

A matriz profissionalizante acaba influenciando as decisões do alunato, prejudicando a formação global, humanística, generalista, absolutamente imprescindível para a integração da pessoa num mundo em constante evolução.

Da competição desvairada por vagas em escolas de baixa qualidade, não é de surpreender o besteirol que se produz nesses polêmicos exames de avaliação. Querem saber a razão das enchentes que assolam a região serrana do Rio de Janeiro? Vejam a resposta: “É o Euninho. Que provoca secas e enchentes calamitosas”. O que se entende por arte funerária? “A arte que egípcios antigos desenvolveram para que os mortos pudessem viver melhor”. O que é ateísmo? “É uma religião anônima”. E a fé? “Uma graça através da qual podemos ver o que não vemos”.

Agora o conceito de respiração anaeróbica é mesmo de tirar o fôlego: “é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos”. Ao sublinhar tão eloquentes “ideias luminosas”, Tia Zulmira garante que a receita do Miojo, no mais recente Enem, “trousse”, sim, elevada contribuição ao verbo desses tempos tresloucados.


(Gaudêncio Torquato)