sábado, 25 de fevereiro de 2012

A PAZ - Gilberto Gil

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SOBRE D. JACINTO

A nomeação de D. Jacinto para o Arcebispado de Teresina traduz a grande capacidade de trabalho, amor à causa da Igreja e, acima de tudo, o reconhecimento do Santo Padre pelo trabalho do nosso Bispo em Crateús.

Que Deus o ilumine na nova missão.

Obrigado, D. Jacinto, pelos anos de sua vida dedicados a Crateús e a seu povo.



Sergio Moraes

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DOM JACINTO, BISPO DE CRATEÚS, SERÁ O NOVO ARCEBISPO DE TERESINA


O administrador Diocesano da Arquidiocese da Capital do Piauí, padre Tony Batista, anunciou na manhã desta quarta-feira de cinzas (22) que Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, Bispo de Crateús, será o novo Arcebispo de Teresina. A posse está marcada para o dia 6 de maio na Catedral Nossa Senhora das Dores.

O padre Tony Batista, administrador diocesano, está no cargo desde agosto do ano passado, quando o Bispo Dom Sérgio da Rocha foi transferido para Brasília. O padre deus as boas-vindas ao escolhido por meio de uma carta distribuída à imprensa.

“Dom Jacinto é preparado, simples e que tem uma forte identidade com a realidade do povo piauiense, porque é nordestino como nós. Foi uma excelente escolha”, afirmou Padre Tony Batista ao fazer o anúncio.

O novo arcebispo é natural de Bacabal (MA). “Dom Jacinto é muito conhecido e respeitado na comunidade católica, já tendo participado de eventos e atividades religiosas em Teresina”, afirmou Padre Lauro, que trabalha no setor de comunicação da Diocese de Teresina.

Também estavam presentes os bispos de Picos, Dom Plínio Luz; Oeiras e Floriano, Dom Juarez; Parnaíba, Dom Alfredo; Campo Maior, Dom Eduardo e os arcebispos eméritos de Teresina, Dom Miguel e Dom Celso Luís.

O arcebispo pode ficar na função até os 75 anos.

Veja a carta escrita pelo padre Tony Batista:

NOTA DE BOAS VINDAS

Observando a nossa caminhada percebemos o quanto Deus tem sido bondoso para com a Igreja de Teresina. Sempre Ele tem nos mandado pastores solícitos, bons, generosos, competentes e, sobretudo, homens de Deus, dedicados ao nosso povo.

Ainda sentimos a presença marcante de Dom Sérgio da Rocha, nosso último Arcebispo que foi transferido para a Sede de Brasília. Temos muitas saudades dele!

Hoje, contudo, o Senhor voltou o seu olhar para nós e nos mandou o novo Arcebispo. Estamos contentes, radiantes, esperançosos e, sobretudo, gratos a Deus por nos mandar aquele que vem nos confirmar na fé e animar a nossa caminhada rumo ao Reino Definitivo.

Seja bem vindo, senhor Arcebispo, Dom Jacinto. Nós o acolhemos com a mesma ternura que acolhemos nossos pastores anteriores. Estamos felizes pela escolha do Santo Padre, o Papa Bento XVI. Agradecemos a Deus por nos ter mandado o senhor como nosso pastor e guia. Estamos de braços e corações abertos para acolher o senhor como nosso Arcebispo. Conte conosco, com os padres, religiosos e leigos valentes e trabalhadores, missionários e dedicados, simples, porém apaixonados por Cristo e a sua Igreja. Não mediremos esforços para ajuda-lo na missão evangelizadora nesta Igreja de Teresina.

Agradecemos ao senhor, Dom Jacinto, pela disponibilidade em aceitar mais este chamado do Senhor. Se o senhor diz que vem logo, desde agora somos felizes!

O senhor vai encontrar uma “Igreja que por graça de Deus e na força do Espírito, é rica de dons e de carismas, em operosidade evangélica e em amor pelos pobres e esquecidos”. Uma Igreja que está a serviço da vida e da esperança, que promove o bem e a verdade, que dialoga com o nosso povo e que assume o rosto missionário de Jesus, o Salvador.

Certamente que o senhor encontrará também dificuldades. Somos tão humanos como em qualquer outra Igreja, mas dispostos a viver a unidade e a colaborar com o senhor, no seu pastoreio. Conte conosco, senhor Arcebispo, e seja bem vindo à nossa amada Igreja de Teresina.

Teresina, 22 de fevereiro de 2012


Pe. Tony Batista
Administrador Diocesano


(Fonte: Cidade Verde)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A PLACE IN MY HEART (Um lugar no meu coração) TRADUÇÃO

DIDEUS SALES E DALINHA CATUNDA


DS

Dalinha, quando degusto

A tua literatura,

Às vezes até me assusto

Com tanta desenvoltura.

Acho que tu és elétrica,

Pois produz muito, e a métrica

Agora está bem na linha!

O verso tá bom de um jeito,

Que ao ver um verso bem feito

Já penso que é de Dalinha!


DC

Dideus eu fico contente

Com tua apreciação.

És um vate competente

Esta é minha opinião.

Nos versos tu és atleta

Que traz a alma repleta

De inspiração e magia

A tua maior riqueza

Concentra-se na beleza

De difundir alegria.

*

Foto de Dalinha Catunda

Décimas de Dideus e Dalinha


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Olá Júnior,

Obrigada pela postagem e pelo carinho de sempre.

Esta foto é no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular no Rio de Janeiro.

Na foto da esquerda para direita: Dalinha Catunda, Dideus Sales e Rosário Pinto.

Um abraço,

Dalinha

A ARTE DE SER LEVE!



Costumo dizer que, depois de passar alguns anos correndo atrás da felicidade, hoje prefiro andar sem pressa em busca da leveza.

Não a leveza que nos aliena ou nos condena à superfície, mas aquela que nos inspira a manter uma espécie de elegância existencial mesmo diante das adversidades – e adversidade é coisa que nunca falta pelos caminhos.

Todos nós temos problemas, todos nós convivemos com frustrações e perdas. Mas nenhuma carga de insatisfação pessoal justifica nos transformarmos em seres de espírito obeso, criaturas permanentemente estressadas e insatisfeitas que parecem carregar nas costas (e na alma) o peso do universo. Não há nada mais penoso do que conviver com pessoas desagradáveis – seja na casa, no trabalho, no prédio onde moramos ou na fila do cinema.

E a recíproca, claro, é verdadeira: compartilhar um espaço, uma atividade ou uma vida com alguém leve é um dos grandes prazeres da existência.

Quando penso nessa leveza que acrescenta qualidade ao cotidiano, penso antes de mais nada, em bom humor e gentileza.

Pessoas indelicadas, incapazes de dizer "obrigado" ou "por favor", aquele colega da empresa que nunca dá um "Bom dia", o chefe que maltrata os funcionários, o motorista que sai dando fechadas no trânsito, a vendedora que não cumprimenta os clientes: quem é que gosta de dividir seu cotidiano com pessoas assim?

E aquele médico que não dá um sorriso sequer, o marido que não abre a cara por nada deste mundo, a amiga que reclama de tudo e de todos, a colega de trabalho que parece estar brigada com todos e com tudo: alguém merece conviver com criaturas assim?

Quando se abre a mão da gentileza, a qualidade de vida cai drasticamente.

Não há como manter bons relacionamentos – sejam eles na esfera profissional, social ou familiar – quando se é descortês ou grosseiro.

E quando nossos relacionamentos deixam a desejar, nossa qualidade de vida é expressivamente reduzida.

Com o humor ocorre o mesmo.

Pessoas bem humoradas ou com senso de humor convivem melhor com o mundo e com elas mesmas.

Não criam dramas desnecessários e, com isso, reduzem o impacto das circunstâncias desfavoráveis que inevitavelmente fazem parte do nosso dia a dia.

Antigamente, valorizava-se muito a simpatia.

Hoje, no mundo das aparências e do consumismo, valem o corpo malhado, o carro do ano, o rosto sem rugas, a roupa de grife. Aos poucos, vamos nos esquecendo de sermos agradáveis – é como se a simpatia fosse uma virtude bobinha do passado, uma prima pobre esquecida diante de tantos modismos. Apressados, estressados e esgotados pelo esforço permanente do "ter que fazer", "ter que correr", "ter que se dar bem" e "ter que competir", vamos aumentando, sem perceber, o peso que carregamos na alma.

É como se a cada dia acrescentássemos alguns quilos a nossa bagagem e o percurso vai ficando cada vez mais arrastado e mais difícil.

Para quem não teve a sorte de nascer leve, leveza é algo que se aprende, garante um casal de psicólogos portugueses que entrevistei para o meu livro sobre esse tema. Helena Marujo e Luís Miguel Neto dão treinamentos em empresas, escolas e hospitais para ensinar as pessoas a serem mais bem humoradas, mais agradáveis, mais otimistas. Fácil não é elas admitem. Mas é possível. São escolhas diárias que fazemos, pequenas e grandes escolhas: como vou tratar este colega? Vou respeitar ou não meus funcionários? Vou passar duas horas reclamando da vida para os meus filhos? Esta minha cara fechada é algo que alguém merece ter por perto? Até quando vou impor meu azedume a quem me cerca? Quando foi a última vez que tentei ser uma pessoa melhor, mais generosa e delicada, menos amarga ou agressiva? São perguntas que podemos, ou devemos, nos fazer cotidianamente – pequenos exercícios em prol da leveza e da tão falada qualidade de vida.

Mestres na arte de cortar carboidratos e contar calorias, talvez seja hora de colocarmos a alma na balança, aparar as arestas e reduzir as gorduras do espírito.

"Travel light", costumam recomendar os guias de viagem: "viaje leve", ou seja, quanto menos bagagem, maior a chance de desfrutarmos o que aparece no caminho. Quando a alma pesa pouco, viaja-se, ou vive-se melhor.

E, claro quem convive conosco agradece.

(Artigo da jornalista Leila Ferreira enviado por Arnaud Cavalcante)