quarta-feira, 10 de julho de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO, MARGUÊ!


Parabéns prá você, minha doce Marguê! Neste dia em que aniversarias, peço que Deus continue a te cobrir com suas bençãos, aspergindo sobre o teu ser o óleo da bem-aventurança.

Marguerrite Freire Bonfim, a Marguê, tem um coração mineral, uma alma generosa. Sua radiosa mente é um pomar de sonhos! Sonhos doirados! Imagino que nasceu de uma costela telúrica minha, se é que a tenho. Ou do ventre abençoado de sua mãe, uma fibrosa mulher. Quem sabe da combinação harmoniosa das duas!...

Desde as espumas flutuantes da sua infância que identificamos sua inclinação oceânica, o marítimo amor que carrega. Congênito é o gosto pelo cultivo das plantas permanentes que alimentam sua flora humanística. É um manancial de doçura.

Incorrigivelmente solidária, é capaz de gestos de profunda doação em favor de quem necessite. É, porém, uma flor possessiva em relação aos que ama. Deixou a árvore da pureza assentar suas raízes colossais no recanto mais profundo de si mesma.

Nos campos da infância, era sinônimo de bem-me-quer, malmequer. Batia e afagava com igual intensidade. Hoje, esparrama-se em delicadezas. É um vulcão de bondade.

Destemida amante da família, quando se depara com um parente adora perscrutar sobre qual galho do pau d’arco genealógico pertence.

Como um isolado penhasco de saudade, gosta de se recolher à camarinha doméstica. Aí se sente mais livre. Talvez seu faro de pássaro tema a gaiola da vida externa...

Nos últimos tempos, tem escalado com fervor os monólitos da superação. Já remove, sozinha, os arenitos do caminho e mira o sol de frente. Alimenta o desejo de firmar-se em uma carreira que possa servir os semelhantes.

Minha bela Margarida, desejo que o Homem de Nazaré – fermento na massa, sal da terra, luz do mundo - te ajude a palmilhar essa vereda fulgurante, ladrilhada com pedrinhas de brilhantes. Pois eu te amo. Parabéns, filha!


ACRÓSTICO

Manancial de doçura, flor possessiva
Arvore de pureza, vulcão de bondade
Rebelde pétala, penhasco de saudade
Guitarra terna, claridade ativa
Une os fios solenes da disposição
Escreve a crônica da luz, o poema da paixão
Revida o rigor legal, a algema estatutária
Reúne as notas solenes do teu coração
Insurge-te contra a feia nuvem adversária
Tens agora um companheiro para tua prisão:
Estás condenada à cadeia azul da emoção.


(Júnior Bonfim)

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