sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"FORÇA"

Temos que ter FORÇA:
do vento que carrega a pedra,
da água que move a terra,
da mulher que gera o filho,
do jovem que abraça os sonhos!

Temos que ter FORÇA:
da noite que segura as Estrelas,
da rosa que resiste aos espinhos,
do pão que alimenta a vida, da Fé que afasta o medo!

Temos que ter FORÇA:
do ombra que suporta a cruz,
da mão que levanta o enfermo,
do Sol que acorda o dia,
da PAZ que cala a guerra!

Temos que ter FORÇA:
do amor que une os namorados,
do sorriso que revela a alegria,
da fraternidade que iguala as pessoas,
da palavra que jorra dos lábios,
do coração que sabe amar!

Temos que ter FORÇA:
para nos tornar uma gota d'água e,
com as outras, fazer um rio,
que corra para CRISTO,
"O GRANDE MAR"!

(Aparecida Luzia Teixeira, cega, casada com um cego, mãe de três filhos, um dos quais doente mental)
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PARA REFLETIR

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.“ (Albert Einstein)

Um comentário:

lb disse...

Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)

Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.

A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.

A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.

Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.

A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.

Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.

Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.

Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!