sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

MÁRIO KAÚLA BANDEIRA

Desencarnou nas primeiras horas de ontem, aos 73 anos, MÁRIO KAÚLA BANDEIRA, trabalhador espírita do Centro Espírita Grão de Mostarda, no Parque Araxá, onde já foi várias vezes presidente.

Palestrante, professor de oratória e escritor – em Novembro/2009, havia lançado seu livro “A Paz é o Caminho” – Kaúla era também desenhista gráfico e membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.

Como escritor-acadêmico, Mário Kaúla tinha seu lastro cultural na Doutrina Espírita e na Maçonaria. Exerceu o Grão Mestrado na Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará. Mário Kaúla sempre foi uma pessoa mui querida no meio espírita cearense, pela sua simplicidade e fineza no trato com os semelhantes. Solícito, proferia palestras quase que diariamente, desde a década de 1950, nos centros espíritas da capital e do interior do Estado. Seu sepultamento foi às 17h de Quinta-feira 07, no Cemitério Parque da Paz.

Abaixo, trecho do artigo “Importa Nascer de Novo”, escrito por Kaúla, no caderno Espiritualidade, do Jornal O POVO:

“… A idéia da reencarnação não diminui a tarefa do Cristo, vez que foi ele mesmo que disse “importa nascer de novo”. Só vejo na lei dos renascimentos a bondade de Deus com sua pedagogia de investir nos filhos que Ele criou eternos e imortais e cuja destinação é a perfeição. Isso sim, é justiça!”

Ao Mário Kaúla, nossas fraternais vibrações de luz, de forma que se sinta amparado pelos amigos de Jesus, na sua readaptação ao plano do Espírito!!!

À família Kaúla, nossa solidariedade pela dor da saudade, amenizada esta pela certeza do reencontro futuro, quando a Fonte da Vida nos permitir!!!

(Fonte: Jornal O POVO)

2 comentários:

Blog do Zaca disse...

meu caro dr junior bomfim

me senti horrado pelo seu comentario
em meu blog,vale salientar que tal blog,teve como fonte de inspiracão o "blog do junior bomfim" leitor diario que sou do mesmo.

zacarias filho

lb disse...

Quintino Cunha

José Quintino da Cunha. Nasceu em 24 de fevereiro de 1875, em São Francisco de Uruburetama, hoje município de Itapajé. Quintino Cunha, advogo e poeta - O "Bocage" cearense - ficou famoso por seu jeito moleque, suas "tiradas", sua alegria contagiante e sua sensibilidade. Boêmio, assíduo freqüentador das rodas de bate-papo na Praça do Ferreira, no Passeio Público, nos antigos cafés Java, Art nouveau, Glória e Riche, declamava versos e discutia sobre arte, literatura e política. Seu talento jornalístico aflorou cedo. Já aos 11 anos, estreou na imprensa, redigindo "O Álbum" e colaborando no jornal "O Cruzeiro", ambos de Baturité. Aos 16 anos, escreveu "O Cabeleira", homônimo de Franklin Távora, ressaltando o lado humano do temido personagem Cabeleira. Estudou no Ginásio Cearense, então dirigido pelo Professor Anacleto Cavalcanti e na Escola Militar. Depois de alguns anos atuando como rábula, cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará. Aceitava os casos mais difíceis de defesa e mesmo assim, conseguia sucesso. Foi Deputado Estadual, ocasião em que defendia fervorosamente a melhoria da instrução do povo e onde lutou contra a extinção da Faculdade de Direito, então cogitada na Assembléia. Residia na Av. Visconde do Rio Branco, 3312 quando faleceu, na madrugada de 1º de junho de 1943. Em seu túmulo, a citação: "O Padre Eterno, segundo / refere a História Sagrada / Tirou o mundo do nada / e eu nada tirei do mundo".