terça-feira, 27 de abril de 2010

A BELEZA DO SERTÃO

De repente, a chuva! Tal qual o milho debulhado, que se depreende das espigas em delicados caroços, cai o látego líquido, os pingos celestiais, a esperada chuva de inverno. Do chão explode o verde, os açudes sangram, os rios transbordam, os olhos brilham, as pessoas resplandecem.

Eis o nosso sertão: mandacaru e juazeiro, escassez e fartura, sequidão e verdura, espinho e flor - entusiástica terra que não conhece a monotonia.

É lindo ver as flores surgindo na margem da estrada, dádiva do Jardineiro do Universo!



Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

Querido amigo Júnior,
Da família dos Bonfim.
Quando a chuva despenca,
é uma beleza sem fim.
O Nordeste verdejante,
fica mesmo contagiante,
até parece um jardim!

Um abraço
Dalinha Catunda