domingo, 1 de maio de 2011

MAIO, O MÊS MAIS BELO, COMEÇA COM VIVAS AO TRABALHADOR!


O dia primeiro de maio, data em que se celebra a luta dos trabalhadores em prol do direito a uma vida mais saudavel e prazerosa, é um dia de todo o povo. Por isso posto este

SONETO AO POVO

Quem do milho a cada manhã nos dá o pão desejado;
Faz as praças, os mercados florescerem de verdura;
Doma as árvores, e do barro nos oferece o telhado;
Encontra o outro, modela o ferro, traz a fartura? !!!

Quem é este que golpeia as trevas, constrói a beleza,
Sabe as vontades dos seres, os segredos do viver,
Conhece as aspirações da terra, as notas da pureza,
Os mistérios da noite, os hinos do amanhecer? !!!

Tu és, oh obscuro ser, o mais luminoso companheiro,
Tens o fogo da vida, o amplo sonho, o amor verdadeiro,
De tuas mãos mágicas e poderosas nasce o Novo.

Ó combativo operário, valente camponês, pai guerreiro,
Com as veias da aurora honradamente te louvo
E no peito azul da vida escrevo o teu nome: POVO!

(Junior Bonfim, in Poesias Adolescentes e Maduras)

Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

Júnior,
Parabéns pelo bonito soneto e pelo o sábio olhar do poeta sobre o trabalho.
Segue meu poema em relação ao mesmo tema.
Um abraço,
Dalinha Catunda
*
LABUTA INGLÓRIA
*
Mal o dia amanhece,
Ela já está de pé
Acorda vai pra cozinha,
Depressa faz o café.
Nunca sem antes rezar,
Alimentando sua fé.
*
Após servir o café,
Pra família reunida,
Filhos vão para escola
Marido segue pra lida,
Ela volta pra cozinha
Já pensando na comida.
*
Faz o café da manhã,
Faz almoço, faz jantar.
Lava louça, varre casa,
Sem pensar em descansar
Pega a roupa pra lavar,
Já pensando em passar.
*
Da dita dona de casa,
É assim o dia-a-dia.
Uma tarefa após outra
Sem aposentadoria.
E sem remuneração,
Só a fé lhe alivia.
*
Hoje, dia do trabalho,
Quero homenagear,
A nobre dona de casa,
Que só vive a labutar,
Sem ter reconhecimento
Sem ser rainha do lar.