sábado, 23 de fevereiro de 2013

OUTROS TEMPOS, OUTROS HOMENS!

O GRUPO GUARARAPES não vai falar do que se passa neste querido País. Vai mostrar homens de outros tempos, porém, com outra formação moral. Começar por quem? Esta é a grande dificuldade; mas, longe de impossibilidade; senão, vejamos:

a) D. Pedro II, convidado a deixar a Coroa, com mais de 40 anos de governo, sem ostentar o gosto do conforto excessivo, foi oferecida àquela Majestade, uma certa importância, em pecúnia, para melhor viver, dignamente, durante o resto que ainda viveria. Não aceitando, pediu, apenas, um pequeno invólucro contendo sílica do seu País, que ele tanto amava; e, ao partir para o etéreo, sua cabeça repousou naquela almofada, artisticamente, confeccionada, no capricho singelo de seu desejo.

b) Na questão de Palmas (SANTA CATARINA), o embaixador argentino usou, como argumento, a grandeza territorial brasileira e, em reforço ao seu raciocínio, saiu-se com esta pobreza de justificativa - que tão pequena fatia terrena, jamais lhe faria falta. Resposta do nosso grande RIO BRANCO: “Senhor, um palmo de terra que seja, em sendo brasileiro, deve ser defendido a FERRO, A FOGO E A SANGUE”.

c) O Marechal Presidente Castello Branco toma conhecimento de que seu irmão teria ganho um carro de presente de “amigos”. Telefona para o irmão e diz: “meu irmão gostaria de saber se você já devolveu o carro que recebeu de presente, mas antes quero lhe informar que já o demiti”.

d) Contado pelo ex-deputado e ex-ministro da fazenda do tempo Médici, Delfin Neto. Ele foi ao Presidente e informou-lhe que não se podia mais manter o preço da carne, teria que se aumentar. O presidente proibiu o aumento do preço. Passado certo tempo (parece 15 dias) o presidente chamou seu ministro e liberou-o para tomar medidas para o aumento da carne. O ministro pergunta: “o que o fez mudar de idéia, Presidente? Já vendi a minha boiada e agora pode aumentar? “

e) Siqueira Campos, ao lado de Eduardo Gomes foram os únicos, não mortos, na revolta dos 18 do FORTE DE COPACABANA escreveu aquele amor à Pátria: À PÁTRIA TUDO SE DEVE DAR E NADA PEDIR, NEM MESMO COMPREENSÃO”.

f) Rui define Pátria como algo sagrado. Diz o civilista: ““O sentimento que divide, inimiza, retalia, detrai, amaldiçoa, persegue, não será jamais o da pátria. A Pátria é a família amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a pátria”.

ESTAMOS VIVENDO OUTROS TEMPOS E OUTROS HOMENS. CADA UM QUE FAÇA A SUA COMPARAÇÃO.

(Grupo Guararapes)

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