domingo, 21 de abril de 2013

ESTE É MEU SERTÃO



Lá no meu sertão

Na casa singela

De ferro a panela

De lenha o fogão

Como capitão

Na mão amassado

Costume passado

Que o povo detinha

Feijão com farinha

Na mão abolado.

*

Lá na minha oca

Casa de sapé

Eu tomo café

É com tapioca

Ou com mandioca

Cozida com sal

Adoro um curral

E leite mugido

E o cheiro sentido

Não há outro igual

*

Deitada na rede

Me embalo ditosa

Que vida gostosa

Com pé na parede

Aqui minha sede

Alguém vem matar

Nós dois ao luar

E a brisa da noite

Num leve açoite

Vem nos refrescar.

*

A lua faceira

Quando fica cheia

Meu rancho clareia

Eu toda lampeira

Com a cabroeira

Faço cantoria

Só vendo alegria

Neste meu rincão

É este o sertão

Que me contagia.

*

Dalinha Catunda

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu nobre Junior Bonfim, quando vc postou o titulo ESTE ÉMEU SERTÃO, lembrei-me do distrito de Ibiapaba, que foi visitada por vários orgãos com intuito de repassar para habitantes daquele hoje lugarejo, como se tornar um empreendedor. Vi com muito carinho este Seminário haja visto que aquele distrito com a construção do Largo de fronteiras,será uma região altamente cobiçada e que suas terra(chamadas de vazantes)terão um valor extraordinario haja visto o que se transformou em lugares outros quando a água chegou com abundancia. É necessario apoio dos nossos representantes politicos e administradores de nossa cidade, por que aquele distrito será envadido de especuladores quando concluido este largo. Não foi diferente nos outros municipios que tiveram a sorte de receber tal empreendimento.Precisamos qualificar e acompanhar de perto estes nossos irmãos daquela região para não sermos tomado de surpresa. A terra com abundancia de a´gua ele tem um valor estupendo, por que a irrigação é o filé da agricultura no momento, e em Crateús não vai ser diferente. Queria nobre Junior Bonfim, que vc comentasse esta minha preocupação que tambem lhe pertence.