
Lá no meu sertão
Na casa singela
De ferro a panela
De lenha o fogão
Como capitão
Na mão amassado
Costume passado
Que o povo detinha
Feijão com farinha
Na mão abolado.
*
Lá na minha oca
Casa de sapé
Eu tomo café
É com tapioca
Ou com mandioca
Cozida com sal
Adoro um curral
E leite mugido
E o cheiro sentido
Não há outro igual
*
Deitada na rede
Me embalo ditosa
Que vida gostosa
Com pé na parede
Aqui minha sede
Alguém vem matar
Nós dois ao luar
E a brisa da noite
Num leve açoite
Vem nos refrescar.
*
A lua faceira
Quando fica cheia
Meu rancho clareia
Eu toda lampeira
Com a cabroeira
Faço cantoria
Só vendo alegria
Neste meu rincão
É este o sertão
Que me contagia.
*
Dalinha Catunda
Um comentário:
Meu nobre Junior Bonfim, quando vc postou o titulo ESTE ÉMEU SERTÃO, lembrei-me do distrito de Ibiapaba, que foi visitada por vários orgãos com intuito de repassar para habitantes daquele hoje lugarejo, como se tornar um empreendedor. Vi com muito carinho este Seminário haja visto que aquele distrito com a construção do Largo de fronteiras,será uma região altamente cobiçada e que suas terra(chamadas de vazantes)terão um valor extraordinario haja visto o que se transformou em lugares outros quando a água chegou com abundancia. É necessario apoio dos nossos representantes politicos e administradores de nossa cidade, por que aquele distrito será envadido de especuladores quando concluido este largo. Não foi diferente nos outros municipios que tiveram a sorte de receber tal empreendimento.Precisamos qualificar e acompanhar de perto estes nossos irmãos daquela região para não sermos tomado de surpresa. A terra com abundancia de a´gua ele tem um valor estupendo, por que a irrigação é o filé da agricultura no momento, e em Crateús não vai ser diferente. Queria nobre Junior Bonfim, que vc comentasse esta minha preocupação que tambem lhe pertence.
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