quarta-feira, 17 de setembro de 2014

MARINA É UM PORTO SEGURO


Com o título “Marina é um porto seguro”, eis artigo do advogado Reno Ximenes. Para ele, a candidata a presidente da República pelo PSB é ruptura necessária no cenário onde predomina a polarização PT/PSDB. Confira:

A Marina é a síntese política dialética, decorrente do processo histórico da lapidação, entre os choques envolvendo PT e PSDB. É a necessária e natural ruptura de hábitos sistêmicos para começar um novo ciclo, do qual fará idêntico bem ao Brasil que fez Itamar Franco, FHC e o primeiro governo do Lula.

A sua liderança surge para banir as falsas dicotomias criadas, artificialmente, pelo maniqueísmo delinquente da política, que vendeu a ideia da polarização entre o PT e o PSDB, como únicos intérpretes dos reclamos sociais. A sociedade foi induzida a ter a ilusão de emulação, entre dois gêmeos bivitelinos, com semelhantes códigos genéticos, com aparências maquiadas para resultar no embuste da diferenciação.

A vida segue e os privilégios de alguns iconoclastas insistem em ficar. A ira ora criada contra a Marina vem da iminente destruição de uma safra política de frutos pobres, que teimam em não largar da árvore e caírem, naturalmente, ao solo, dando seqüência ao ciclo vital, característica também da política. Nessa luta de estigmas publicitários, nem o Aécio merece o fardo pesado e mentiroso fabricado pelo PT contra o PSDB, nem a Dilma, merece carregar a atual ojeriza social e unânime ao PT, por ululantes motivos justos. O PT está definhando, mais pela ganância de suas tendências internas, que fazem o partido sentar às mesas políticas com muita soberba e intransigência, já fatiando o bolo do poder do Estado como fosse um inventário familiar.

Inobstante a colaboração inequívoca do PT à inclusão social massificando um Programa Social, criado pelo decente senador Eduardo Suplicy, antes chamado Programa de Renda Mínima ou Tributação Positiva, os atuais males provocados pela atual gestão não podem ser desconsiderados.

Um Estado que exporta toda a sua matéria prima de qualidade; tem o serviço público como única esperança profissional da juventude, numa máquina pública em colapso; uma economia em recessão; a volta da inflação incontrolável que explodirá após as eleições; o abandono da indústria nacional; do empreendedorismo; da ciência e da tecnologia das Universidades e Centros de Pesquisas. Enquanto, a distribuição de títulos fajutos aos milhões de analfabetos funcionais; a pulverização de bolsas e bolsas assistencialistas, criando uma legião de inocentes indignos e dependentes, o que ainda propagam, parte do seu portfólio, irônico, de orgulhos políticos de um governo.

Os governos do PSDB não fizeram só mal ao Brasil, como recitado pelas esquerdas fascistas ou discursos iconoclásticos fajutos. A ruptura dos guetos e aparelhos públicos, tanto utilizado para sangrar o Estado pelas falsas esquerdas, sob o manto de dar ao público os prejuízos, e ao sindicalismo fascista o sorrateiro lucro, através do sarapatel emanado das veias do Estado brasileiro, foi uma corajosa quebra de paradigma.

A esperança cansou de esperar e acredito que o jargão submerge mais uma vez. A esperança vencerá o medo. As pesquisas falsas já estão sendo sintonizadas à realidade, para não desmoralizarem os seus institutos.

A Marina está na frente pela força da mudança efetiva, sem contar com o voto silencioso, dos heróis resistentes ao assédio moral em seus empregos e às falsas ameaças ao sustento de suas famílias.

O desespero provoca nas mentes humanas frágeis e acuadas, imprevisíveis impulsos e atos. O desesperado político usa as suas piores dores sofridas, sem nenhum escrúpulo, contra as ameaças de seus privilégios, sustentados na guarita do discurso fascista que tenta legitimar interesses privados e subjetivos através do sofisma, como se fossem interesses públicos e coletivos.

A proposta da Marina Silva em governar como o que há de melhor da política brasileira, surpreende os guetos e corporações. Há gente decente em todo canto, em toda profissão e em todo partido político. O engodo do argumento de se reivindicar serem pais da pobreza, não passa de mais uma falácia de quem quer viver as custas dos pobres. E, quando vejo, velhas raposas virando socialistas depois de velhos, lembrei da piada anônima, a qual assegura que socialismo é igual papeira ou cachumba, quando não dar na juventude, aleija!

É repugnante ver a dita esquerda brasileira, em forma de diversos crápulas, destilar o mais venenoso ódio e preconceito em direção a uma mulher tão digna e corajosa. Faz-se chantagens de serviços públicos e programas sociais, como se fossem patrimônio de um único partido.

Lembro de um estadista quando dizia que “devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixa de recebê-lo e não pelo número de pessoas que são adicionadas”.

Viva a decência! Convoco todo o Brasil de todas as cores e todos os partidos à aderirem, sem medo, sem preconceito, sem rótulos, à liberdade. Um viva à Marina!

* Reno Ximenes,

Advogado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Junior Bonfim, Meu Pai,nasceu em Crateus, veio para o maranhão muito novo. O nome do pais dele era Augusto Bezerra Paiva e Maria José Bonfim.

Cheguei a conhecer um tio de meu pai, que tambem era advogado em crateus de nome Nonato Bonfim, tinha um filho que morreu de acidente chamado Ozanã Bonfim.

Somos parentes de Bonfim, mas não assinamos, só um irmão de meu pai que Tinha o nome de Lourival Berra Bonfim.

E-mail: josefpaiva@bol.com.br

Face: josé paiva

Moro em Codó Maranhão