quinta-feira, 30 de abril de 2009

O SERTANEJO



O Sertanejo quando sai

Do seu querido torrão,

Só sai porque necessita,

Sai porque tem precisão.

Se fosse mesmo por gosto,

Jamais deixaria seu chão.



Nos alforjes carregados

Transporta tristeza e dor.

Saudades da lua cheia,

Das noites no interior.

Do amanhecer do dia

Com galo despertador.



Com olhos marejados,

Lacrimeja de emoção.

Quando escuta no rádio

Ou mesmo na televisão,

Canções que antes ouvia

Em seu saudoso sertão.



Dói na alma dói no peito,

É bem grande a emoção,

Do “sertanejo que é forte”,

Mas vira menino chorão,

Se sente a saudade telúrica

Batendo em seu coração.


(Dalinha Catunda)

Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

Júnior,

Obrigada por postar meu poema.
Dia 03 de maio é o dia do Sertanejo. Peguei a mania de ver datas desde quando morava no Ceará e arrancava as folhinhas do Coração de Jesus. Um calendário de minha tia que era "filha de Maria". era vendido pela paróquia.
Um abraço,
Dalinha