segunda-feira, 29 de março de 2010

CARTÃO DE DÉBITO


Os 'caras' são no mínimo muito criativos!

Há muito tempo não uso cheque e quase não levo dinheiro vivo, só gasto no Electron. De tanto usar, a gente perde um pouco do cuidado e é aí que sofre com a falta de atenção! No meu caso, me dei conta na hora, mas foi por sorte, pois, normalmente, não
daria tanta atenção na hora de colocar a senha do cartão.

Abasteci o carro e na hora de pagar, o frentista fez a 'gentileza' de me alcançar a maquininha, só que nesse momento os dedos dele taparam o visor..

Digitei a senha e ele colocou de volta na bancada, ai veio a minha sorte:
Por engano, digitei um número a menos e o cara sem querer falou:'tá faltando um número'. Como eu estava ao lado, olhei rapidamente para o visor e minha senha estava ali digitada, ao invés dos tradicionais asteriscos!!!

Como já conheço o gerente do posto (Ipiranga) chamei-o na hora e perdi mais umas duas horas na delegacia.

Lá veio o esclarecimento do novo golpe:

O atendente faz uma 'gentileza' e segura a máquina pra digitarmos a senha, neste momento, tapando o visor com a ponta dos dedos, na verdade ele não colocou o valor da compra, e os dígitos da senha aparecem no visor ficando expostos como se fossem o valor da compra. Ele anota a senha e diz que não funcionou por qualquer motivo. Faz novamente o procedimento só que correto e a gente paga a despesa.

PRONTO: O cara tem a senha anotada e o número do cartão que fica registrado na bobina. Segundo a delegada, em dois dias um cartão clonado com qualquer nome está na mão da quadrilha e os débitos caem direto na sua conta!!! O frentista confessou que 'nem conhece quem são as pessoas por trás disso' um motoqueiro passou no posto, ofereceu R$ 400,00 por semana e passava lá pra pegar a lista de cartões e senhas e para deixar o dinheiro pro cara.

OLHO VIVO PESSOAL!!

Segundo a delegada está acontecendo muito em barzinhos, botecos,danceterias, lojas de conveniência, posto de gasolina, etc

(Enviado por Paulo Nazareno)

Um comentário:

Dalinha Catunda disse...

Pois é Júnior,
As modernidades nos fascinam, facilitam nossas vidas,
Mas temos que ficar atentos. É: “um olho na missa e outro no padre” ou então a gente dança mesmo.
Um abraço,
Dalinha