sábado, 20 de março de 2010

UMA MÚSICA

Raul Seixas pertenceu àquela geração de compositores e cantores brasileiros que mesclavam as melodias com mensagens de vida, lições consistentes, apelos profundos.

A música abaixo, que considero fantástica, se insere nesse rol. Preste atenção na letra. Sobretudo quando ensina que "basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo".

3 comentários:

lb disse...

http://www.youtube.com/watch?v=Iey0oI8LCng Ave Maria da Rua - Raul Seixas

Dalinha Catunda disse...

Olá Júnior,
A música apresentada realmente é um incentivo cantado.Com certeza poderá ser usada como trilha sonora dos que querem seguir adiante.

Amo essa canção do Raul Seixas e tenho paixão por: "Maçã" e "Medo Da Chuva" músicas maravilhosas também.

Eu não saberia citar no repertório de Raul algo que eu não goste.

Um abraço,
Dalinha

lb disse...

Elis Regina Carvalho Costa nasceu em 17 de março de 1945 em Porto Alegre, RS.

Foi, sem dúvida, a maior cantora brasileira de todos os tempos. Com técnica e garra, lançou alguns dos principais compositores brasileiros, como João Bosco e Aldir Blanc, Renato Teixeira, Fátima Guedes - só não lançou Chico Buarque porque resolveu pensar sobre o assunto - Nara Leão foi mais rápida.

A "pimentinha", como era chamada, tinha - como João Gilberto - a perfeição como meta. Exigia muito de seus músicos e compositores, exigia de sua gravadora, exigia de sua voz. Ganhávamos nós, o público. Não foi sempre assim - quando veio do Rio Grande do Sul tentou carreira no Rio de Janeiro - não foi pra frente. Seus primeiros discos são repletos das exigências da mídia, Elis teve que cantar o que vendia na época.

Transferindo-se para São Paulo, encontrou a cidade de braços abertos. Foi aqui que Elis chegou a perfeição, e foi aqui que se transformou numa tradição, tal qual sua amiga Rita Lee. Elis virou São Paulo, que a acolheu e a recolheu, quando se foi aos 36 anos, em 19 de janeiro de 1982.

Foi a primeira pessoa que inscreveu sua voz como instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. E era. A voz de Elis soava como instrumento afinado, não perdendo, nem por um minuto, o carisma e a emoção em cada canção.

Envolveu-se com tudo de forma radical - com a música, com a política, com a vida. Maldita para muitos, Elis tinha sempre a frase certeira, a mente afiada, propósitos firmes: "Cara feia pra mim é bode... Sou mais ardida que pimenta!".

Carô Murgel
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