Este espaço se quer simples: um altar à deusa Themis, um forno que libere pão para o espírito, uma mesa para erguer um brinde à ética, uma calçada onde se partilhe sonho e poesia!
sexta-feira, 25 de março de 2011
SIMPLESMENTE OUTONO
Um resto de sol se esconde
Dizendo que a tarde findou.
Uma brisa ronda meu corpo
Num sopro que me inspirou.
Morre o dia e vem à noite
Neste outono que chegou.
*
A zanga do sol se abranda
E a vida muda de cor.
Sou árvore perdendo folhas
Porém sinto novo sabor.
Para cada folha caída,
Nova folha irei repor.
*
Outono hora de mudança,
Tempo de transformação.
Momento de se aprender
A cantar nova canção.
Onde os acordes emanem
Do fundo do coração.
*
Texto de Dalinha Catunda
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