quinta-feira, 14 de abril de 2011

ESTRADA DE CANINDÉ

Mirem na sensibilidade perceptiva dos autores desta música.

Percebem detalhes que só os olhos do coração são capazes de captar.

Veja:




Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira


Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Artomove lá nem sabe
se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé

Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor

Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andá a pé


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Olá Júnior,

É difícil elaborar um poema como este, sem ter vivido o que retrata os versos.

A música é linda a letra encanta e nos transporta ao nosso velho e querido sertão.
*

Nos caminhos do Sertão,
Mirando a luz do luar
Meus pés percorreram estradas.
Difícil é não lembrar...
Da lua me acompanhando,
De uma mão me guiando,
Do jeito singelo de amar.
*

Parabéns pela postagem, Júnior.

Um abraço,

Dalinha

2 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá Júnior,
É difícil elaborar um poema como este, sem ter vivido o que retrata os versos.
A música é linda a letra encanta e nos transporta ao nosso velho e querido sertão.
*
Nos caminhos do Sertão,
Mirando a luz do luar
Meus pés percorreram estradas.
Difícil é não lembrar...
Da lua me acompanhando,
De uma mão me guiando,
Do jeito singelo de amar.
*
Parabéns pela postagem Júnior.
Um abraço,
Dalinha

odalyprofessor disse...

Olá Junior, sou Odaly, funcionário publico de Novo Oriente, prazer enorme em ter descoberto o seu blog, gosto muito de ler, encontrando coisas bacanas, dicas como a do alfabeto emocional. Parabens pelo seu blog. serei leitor diariamente. Grato.