sexta-feira, 1 de abril de 2011

A MAJESTOSA IPU

O tempo passa, é Certo,

Porém a lembrança fica

Dos velhos passeios no Ipu

Regados a banho de bica.

Comendo paçoca na lata

No meio daquela mata,

De natureza tão rica.

*

Meus pés trilharam com gosto,

As pedras daquele chão,

Nos inesquecíveis banhos

Aonde escorria o Gangão.

Onde fluíam os amores,

Ímpetos, desejos, ardores,

Nas primícias da paixão.

*

Ipu das santas festas,

Das novenas, procissão,

Do santo mártir Guerreiro,

Que do Ipu é guardião.

Em todo mês de janeiro

Dou vivas ao padroeiro,

Que é São Sebastião.

*

Ipu hoje está diferente,

Sem perder a majestade.

A natureza foi pródiga

Ao criar esta cidade,

Onde o verde faz festa

E sempre se manifesta

Em várias tonalidades.

*

Se a bica não cai como antes,

Porém o lajedo encanta.

A água bate na pedra,

Forte ou fraca, mas canta!

E para minha alegria

Ressoa feito sinfonia

A música que acalanta.

*



Texto de Dalinha Catunda

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