Este espaço se quer simples: um altar à deusa Themis, um forno que libere pão para o espírito, uma mesa para erguer um brinde à ética, uma calçada onde se partilhe sonho e poesia!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
ANDANDO PELO SERTÃO
Eu voltei ao Ceará
Fui rever o meu rincão.
Passeei pelas caatingas
Pisei com gosto em meu chão
Coloquei o meu chapéu
O sol ardia no céu
No calor do meu sertão
*
Subi no pé de caju
Como fazia em menina.
Peguei no pé de angico
Um pouquinho de resina
Abracei carnaubeira
A conhecida palmeira
Desta terra alencarina.
*
No caneco de alumínio
Água de pote bebi.
Tinha pedras no caminho
Em cima duma subi
Fiz uma farra danada
Andando pela estrada
Da terra em que eu nasci.
*
O tempo passou bem rápido,
Achei que passou ligeiro,
Pois já estou novamente
É no Rio de Janeiro!
Terra de são Sebastião
Distante do meu sertão
Ô destino aventureiro!
--
Dalinha Catunda
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