domingo, 27 de fevereiro de 2011

BOCA DA NOITE NO MEU SERTÃO


Quando dia esmorece

No meu querido torrão.

O sol por detrás da serra

Some com o seu clarão

Tanta beleza irradia

Que a hora da ave-maria

É mágica em meu sertão.

*

O céu com seus entretons,

Seduz em sua gradação.

Difícil não se encantar

Com o ocaso em meu sertão.

A natureza traduz

Em tons, matizes e luz

Um show de coloração.

*

E assim de tardezinha

Fico sempre de plantão.

Esperando um Aracati

Que sopra em meu rincão.

Chegando feito açoite

Abana a boca da noite

E refresca meu coração.





Dalinha Catunda

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