segunda-feira, 16 de março de 2009

AINDA SOBRE O CONDOR CASTRO ALVES

Caro Júnior:

Falar sobre Castro é fazer conectar-me com a antiga mocidade. É ele o poeta maior, a chama da esperança, a flor que nunca murcha.

Já no leito de morte, teve alento para pronunciar as últimas palavras:

"Mulheres que amei, anjos do céu, madonas, querubins ou Madalenas surgi, aparecei".

De outra feita, ainda estudante de Direito no Recife, quando participava de uma passeata de protesto que foi dissolvida pela cavalaria do Império, subiu a uma das janelas do Teatro Santa Isabel e tascou:

"Mas embalde que o Direito não é pasto de punhal, nem a patas de cavalo se faz um crime legal".

Um abraço.

César Vale

Nenhum comentário: